16 de ago. de 2011

Maranhão terá 12 novos Ifets e um campus em Balsas até 2014

    Até 2014 o Maranhão terá 23 câmpos dos institutos federais e mais um campus uniersitário no município de Balsas. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 16, pela presidente Dilma Rousseff durante o lançamento do plano de expansão da rede federal de ensino superior, profissional e tecnológica. A expansão é um compromisso de campanha da presidente Dilma.
    O campus de Balsas, única expansão universitária está previsto para ser entregue até 2014, ano que Dilma encerra seu mandato para o qual foi eleita em 2010. Doze dos novos Ifets serão entregues até 2013.Quatro dos câmpos do Ifets estão previstos para serem concluídos até 2012 nos municípios de Barra do Corda, Barreirinhas, São João dos Patos e São Raimundo das Mangabeiras.
Mapa da expansão
Campus: Araioses, Balsas, Barra do Corda, Barreirinhas, Coelho Neto, Grajaú, Itapecuru-Mirim, Pedreiras, Presidente Dutra,São João dos Patos, São José de Ribamar, São Raimundo das Mangabeiras e Viana
Cronograma da expansão
4 campos instituto federal (2011-2012)
Barra do Corda
Barreirinhas
São João dos Patos
São Raimundo das Mangabeiras
8 campus instituto (2012-2013)
Araioses
Coelho Neto
Grajaú
Itapecuru-Mirim
Pedreiras
Presidente Dutra
São José de Ribamar
Viana
1 Campus universidade (2013-2014)
Balsas

Saldo de empregos em julho no Maranhão foi de 3.021 vagas

    O Maranhão foi o terceiro estado da região Nordeste a gerar empregos de carteira assinada no mês de julho, segundo dados divulgados nesta terça-feira,16, pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Fotram criados 3.021 postos de trabalho.
    Pernambuco gerou 8.029 vagas, ficando em segundo lugar o Ceará com 7.820 empregos com carteira. No acumulado do ano o estado ocupa a quarta posição no Nordeste. O acumulado dos primeiros sete meses do ano é de 10.872 empregos.
Com informações do CAGED

Batista quer manter anonimato da cachaçaria na rua da Lapa

    Pense num cara invocado com o estado e com a prefeitura? É Batista, dono da única cachaçaria situada no centro histórico de São Luís. Com endereço na rua da Lapa, sem número, a cachaçaria é conhecida pelo nome do dono e pelo número de cachaça da terra comercializada no local. O cardápio tem mais de cem sabores. Tem o mesmo nome de uma famosa marca de cachaça mineira. Comparar as realidades nem com muita cachaça.
    No local onde as cachaças são postas em prateleiras de madeira, falar em Castelo até apanha. Só pra ter uma Ideia. O valor do Alvará do estabelecimento que antes era de R$ 250,00 foi majorado para R$ 600,00 no ano passado. Batista chiou e, dias atrás, finalmente conseguiu reduzir a tarifa municipal.
    “Aqui já veio Globo, veio jornal e tudo. E, o que eu ganhei com isso. Para mim interessa mesmo é ganhar. Quero é o dinheiro vivo na minha mão como incentivo”, dispara Batista numa manhã sem freguês na porta. O proprietário da cachaçaria é incrédulo quanto à política cultura e de turismo implementada pelo governo do estado e prefeitura. Talvez por conta disso não aparece em catálogos oficiais.
    Para evitar o assédio da vizinhança viciada e dos ases em “furto qualificado”, Batista mantém a porta de grades de ferro sempre fechada. Dessa forma acompanha o entra e sai da freguesia. Conjugado mantém outro ponto comercial no mesmo casarão do Século XVIII, vendendo miudezas.
    Na prateleira, Moleque Seco, Gengibre, Malvada, Caju, Goiaba, Cupuaçu e outros sabores em litros de aguardente. No meio dessas tem as industriais, clássicas como Pitu e por aí vai. O preço da mercadoria é modesto. A partir de 14 reais é possível descolar uma garrafa de um litro – 1000 ml, garante o dono. Para quem quiser fazer estilo é possível ainda descolar um chapéu de estilo.
    Uma placa afugenta os bêbados sem compostura. “Não cuspa no chão”. Mas embaixo espanta turistas bisbilhoteiros ou cultivadores de redes sociais: “Não é permitido fotos”.
     Batista está apreensivo com uma efeméride: os 400 anos de comemoração da fundação da cidade de São Luís. “Eles estão falando que será uma grande festa. Para mim interessa é o que eu vou ganhar com isso”, indaga tão amargo quanto um boldo.

Espetáculo do Maranhão ganha quatro prêmios no Festival de Monólogo de Teresina (PI)

    O Festival de Monólogos Ana Maria Rêgo de Teresina (PI), que aconteceu de 08 a 14 de agosto de 2011, premiou a Santa Ignorância Cia de Artes, através do espetáculo ¨O Miolo da Estória ¨ um monólogo de Lauande Aires com as seguintes premiações:
Melhor Espetáculo
Melhor Cenário- Lauande Aires
Melhor Sonoplastia- Lauande Aires
Melhor Iluminação- Júlio César da Hora (jarrão) e Eliomar Cardoso

Museu deTudo: LP de 1972, em plena ditadura militar, da Top Tape




Indícios de grupo Awá-Guajá isolado são localizados no Maranhão

    Indígenas da aldeia Awá, na Terra Indígena Caru, encontraram tapiris (barracos de palhas) de um acampamento temporário de parentes Awá-Guajá livres – ou em situação de isolamento voluntário. Segundo os Awá-Guajá, “eram seis pequenos tapiris e no entorno uma grande quantidades de cascos de jabutis, caroços de inajás e casca de coco babaçu”. Pelas investigações dos indígenas, o grupo “não possui nenhuma ferramenta de corte, sendo as palhas, as madeiras e os cipós para a construção dos tapiris realizadas somente com o uso das mãos”.
    Os Awá-Guajá acreditam que “eles tenham deixado o acampamento poucos dias antes de o encontrarmos”. Os Awá-Guajá recolheram uma flecha e um cesto tradicional, ambos foram entregues ao funcionário regional da Fundação Nacional do Índio (Funai) local.
    A primeira preocupação dos Awá-Guajá, ao relatarem a situação, é o contato (da sociedade envolvente) com o grupo: “Os madeireiros vão matá-los!”. A preocupação se desdobra: “Os madeireiros continuam na floresta. Eles continuam a abrir estradas, aterrando pequenos rios e igarapés, construindo pequenas pontes. Eles também têm despejados grandes quantidades de pilhas, de embalagens de munição, de alimentos e de combustíveis nos rios”. De fato, os relatos dos Awá-Guajá demonstram que os madeireiros continuam suas atividades no interior do território sem serem importunados.
    Os indígenas continuam a fazer suas incursões para a floresta em busca de caça e coleta. Em visita a esses lugares, eles constataram também a continuidade das grandes roças abertas em mata nativa. Consequentemente há uma perda e uma diminuição desses lugares: “São muitas e grandes roças. Há muito arroz e gente carregando madeira. São áreas com mais de 100 linhas de mata derrubada. Essas roças estão acabando com a nossa floresta”, dizem.
    Essa prática é uma realidade na Terra Indígena Caru e tem significado, continuamente, a derrubada de grandes áreas de floresta. Mas o que assusta, sobretudo, é constatar que essa é também a prática adotada pela Funai.
    Prática financiada pela Vale (com os recursos da compensação da empresa aos indígenas, administrado por um GT Funai /Vale. Portaria FUNAI nº 169, de 28/01/2011) que põe em risco dois princípios fundamentais na vida dos Awá-Guajá: a destruição do maior patrimônio de um povo caçador e coletor, as florestas; e a eliminação das condições/bens do projeto de vida do povo. “Queremos viver com a floresta de pé para continuar a comer de graça”, afirmação insistente dos Awá-Guajá.
    Para 2011, o plano de ação do GT Vale/Funai está voltado para o financiamento da agropecuária e da agricultura da derrubada e queima de florestas (roças de toco ou coivara). Essas ações trazem como resultado a degradação do território Awá-Guajá e a expansão da macro economia. Isso significa a introdução do modelo do agronegócio - que atenta e ataca profundamente a economia própria dos povos indígenas.
    Os impactos sobre esse povo e seu modo de vida tendem a se agravar com a expansão dos trilhos da Ferrovia Carajás. Segundo pôde-se constatar junto aos Awá-Guajá, das aldeias Awá e Tiracambu, até o momento essas comunidades não foram ainda ouvidas sobre a expansão da Vale.
    Para a mineradora implementar o projeto, a demarcação da Terra Indígena Awá foi uma condicionante. Passados mais de 30 anos, a Terra Indígena Awá permanece uma incógnita diante da devastação acelerada e da omissão na não conclusão do processo de regularização fundiária.
    A Vale poderá iniciar novo empreendimento, ampliando ainda mais os impactos sobre esse povo e sem ter resolvido problemas anteriores? O Estado brasileiro concederá licença mesmo em divida com os Awá-Guajá pela implantação do projeto, na década de 80?
    Os Awá-Guajá e seus aliados aguardam o julgamento das ações que se encontram sobre a mesa do desembargador Jirair Aram Meguerian do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região do Distrito Federal (DF). Em recente visita de lideranças Awá-Guajá ao desembargador, este lhes garantiu que até fevereiro deste ano julgaria todas as ações. O que ainda não ocorreu.
    Enquanto isso, os Awá-Guajá livres continuam sob risco de extinção, madeireiros não são importunados, o avanço da derrubada e queima de grandes áreas de floresta nativa segue, o avanço da agropecuária ocorre de forma indiscriminada, a Terra Indígena Awá continua sendo loteada em um persistente e incontrolável processo de invasão e destruição.
    Há uma fazenda de grãos, alojada dentro da reserva indígena, que recentemente chegou a ser multada no valor de R$ 127 mil por expansão do desmate. O pior: continua na área. Também o Ministério Público Federal (MDF) do Maranhão propôs Ação Civil Pública (ACP) para impedir o loteamento e negociação de áreas dentro da Terra Indígena Awá, a partir da identificação de responsável pela venda de área dos indígenas, localizada nas proximidades do município de São João do Caru, a oeste do estado do Maranhão.
    O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) continua a oferecer apoio solidário, juntamente com os demais defensores dos direitos humanos e das florestas, em aliança junto a esse povo, buscando garantir que seu projeto de vida se mantenha e que o Estado brasileiro proteja e desentruse seu território; que a política de saúde e da assistência sejam efetivamente especificas e diferenciadas, conforme manda a Constituição Brasileira.
    Espera que o TRF, diante da continuidade da grave violação dos direitos desse povo e seu patrimônio, não tarde sua decisão, bem como os órgãos responsáveis cumpram seu papel, sob o risco da extinção dessa singular e bela existência que representa para o mundo o povo Awá-Guajá.
Do CIMI - MA

Dia de Luta em Defesa da Educação

Leoni e Frank Aguiar depõem na CPI do Ecad

     A CPI do Ecad trará uma série de artistas ao Senado nos próximos dias. Muitos deles com a mala repleta de graves acusações contra o órgão arrecadador de direito autorais. O músico, ex-deputado federal, atual vice-prefeito de São Bernardo Campo (SP), Frank Aguiar, participa de audiência nesta terça-feira ao lado do cantor Leoni.
    Alvo de investigação parlamentar instalada em junho, o órgão nega as acusações de abuso da ordem econômica e prática de cartel.
Sem meias palavras
    A mãe do cantor e compositor Cazuza, Lucinha Araújo, acusa o órgão de “meter a mão”, como disse há poucos dias ao JB. Lucinha falará à comissão sobre a queda na arrecadação sobre as músicas do filho.
Fortes suspeitas
    Os senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AM) e Lindberg Farias (PT-RJ) estão convencidos da existência de um esquema de desvio de dinheiro do Ecad.
Do Jornal do Brasil

Pedro Novais fala na Cãmara sobre desvio de recursos da sua pasta

    O ministro do Turismo, Pedro Novais, virá à Câmara nesta terça-feira (16) para dar esclarecimentos sobre denúncias de desvio de recursos públicos na sua Pasta feitas pelo Ministério Público Federal do Amapá e pela Polícia Federal. A audiência será realizada pela Comissão de Defesa do Consumidor.
    O requerimento de convocação de Novais (convertido em convite) foi apresentado pelos deputados Reguffe (PDT-DF) e Ivan Valente (Psol-SP). Reguffe afirmou que Novais tem obrigação de prestar esclarecimentos para a sociedade. Ivan Valente afirmou que a situação é muito grave, já que, no total, podem ter sido desviados mais de R$ 10 milhões.
    As comissões de Fiscalização Financeira e Controle; e de Turismo e Desporto também aprovaram convites para o ministro dar explicações sobre as denúncias.
    A reunião será realizada às 15 horas, no Plenário 11.
Da Agência Câmara

ISTOÉ Notícia

No claudiohumberto.com.br

MAIOR SUJEIRA
Investigada pelo Ministério Público no esquema do lixo da Prefeitura de Maceió, a empresa Limpel parte agora para o crime ambiental: quer implantar uma central de tratamento de lixo na única reserva florestal de Pilar, perto da capital, uma das mais antigas de Alagoas.

Manchetes dos jornais

Maranhão
ATOS E FATOS - Dilma Rousseff virá ao Maranhão no dia 26
CORREIO DE NOTÍCIAS - 12 mil maranhenses são beneficiados com Terra Legal
JORNAL PEQUENO- Desembargador suspende embargo da via expressa
O DEBATE - Convênio  do Terra Legal beneficia 12 mil no Maranhão
O ESTADO DO MARANHÃO - Roseana assina o "Terra Legal" 
O IMPARCIAL - Aposentadorias vão abrir 425 mil vagas em 4 anos
TRIBUNA DO NORDESTE - Dilma tira o ganho real de aposentado em 2012
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Aposentados vão ficar sem ganho real em 2012
FOLHA DE S. PAULO:Para servidor, ministério de Rossi está corrompido
ESTADO DE MINAS:Aposentados ficam sem aumento real em 2012
O ESTADO DE SÃO PAULO:Governo veta aumento real no valor da aposentadoria
O GLOBO:Dilma veta aumento real já acertado para aposentado
VALOR:Bancos públicos voltam a puxar expansão do crédito
ZERO HORA:Número de mortes no trânsito cai 11% no RS
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Bebê morre de fome abandonado pela mãe
JORNAL DO COMMERCIO:Dilma veta aumento real para aposentados
O POVO:População de rua cresce seis vezes em três anos
BRASÍLIA - A Operação Voucher levou 36 pessoas acusadas de corrupção ao Instituto de Administração Penitenciária de Macapá, pôs em xeque o mandato da deputada Fátima Pelaes (PMDB), mas nem por isso alterou a rotina da população local. O Amapá já parece se acostumar a ser alvo de operações da Polícia Federal. De 2003 até o momento, a PF realizou 39 ações de combate ao desvio de verbas da saúde, da educação, e de obras, entre outras, em Macapá e adjacências.
    As operações, algumas entre as mais impactantes da polícia, resultaram na prisão de um número recorde de pessoas. Nos últimos oito anos, foram detidos 308 políticos, servidores públicos e empresários acusados de fraudes com dinheiro repassado pelo governo federal. Os dados foram compilados por dirigentes do PSOL local. A última incursão da polícia em nichos de corrupção no estado aconteceu há menos de um ano. Cerca de 75% da economia do Amapá gira em torno de verbas públicas.
    Deflagrada uma semana antes do primeiro turno das eleições, a Operação Mãos Limpas resultou na prisão do governador Pedro Paulo (PP), em pleno exercício do cargo; do ex-governador Waldez Goes (PDT) e do presidente da Assembléia Legislativa, Jorge Amajás (PSDB), entre outros influentes políticos da região. O ex-governador João Capiberibe (PSB) também teve o mandato de senador cassado em 2005 depois de ser acusado de compra de votos.
    O senador Randolfo Rodrigues (PSOL-AP) diz que o alto grau de corrupção dos poderes públicos não é uma exclusividade do Amapá, mas reconhece que no estado o problema, de fato, é grave. Historiador por formação profissional, Rodrigues argumenta que desvios de conduta têm origem nas elites que se apoderam do estado ao longo de sua formação. O isolamento geográfico também teria ajudado a reforçar a sensação de que ninguém seria punido por mais tosco que fossem os crimes.
- Criou-se aqui uma cultura muito forte de se misturar o público com o privado, e muitos se valem da impunidade em torno disso - afirmou o senador.
    Um dos primeiros políticos atingidos numa investigação por corrupção foi o ex-prefeito de Macapá João Henrique Pimentel. Ele era do PT na época e agora está no PR. Pimentel foi um dos presos na Operação Pororoca, em 2004. Entre os detidos estava o secretário de Saúde. Desde então, outros dois secretários de Saúde foram detidos e nem assim a sangria aos cofres públicos foi estancada. Até hoje as obras do Hospital Metropolitano, iniciadas em 2001 e de crucial importância para a população mais pobre, não foram concluídas.
    O estado também sofre com obras inacabadas em estradas e portos, entre outras áreas. Macapá tem 450 mil habitantes, mas não dispõe de banda larga. A telefonia celular local funciona de forma precária. A promessa do governo é instalar a banda larga a partir de 2012. Mas moradores locais veem o programa com desconfiança.
    Para o procurador da República Celso Leal, a corrupção no Amapá pode estar relacionada ao volume de verbas federais que abastece o estado. Ex-território, até hoje o Amapá sobrevive de investimentos públicos. Leal é um dos responsáveis pelo prisão de 36 pessoas na Operação Voucher, semana passada.
- O estado é muito dependente do governo federal. Talvez isso contribua (para corrupção) por ser um dinheiro fácil - disse o procurador.