9 de jun. de 2011

Na agulha:Banda Cabaçal Padre Cícero, de Juazeiro do Norte

Rodrigo Comerciário pula cerca da Secom em busca de visibilidade para suas "ações"

    O secretário de Articulação Institucional do governo  do Maranhão, o petista Rodrigo Comerciário não anda satisfeito com o trabalho do colega Sérgio Macedo, da Comunicação Social. Acha que o espaço reservado a seu leque de ações na mídia alimentada pela imprensa oficial não tem sido honesto.
    No governo Roseana Sarney (PMDB), Comerciário tem a extraordinária missão de coordenar as atividades políticas com o objetivo de fortalecer as relações institucionais entre os poderes nas esferas estadual, federal e municipal. Não é pouca coisa.
    Ex-candidato a vice- prefeito de São Luís nas eleições de 2008, a que o ex-deputado federal Flávio Dino (PCdoB) perdeu no segundo turno para João Castelo (PSDB), Rodrigo Comerciário investe em carreira solo no município de Paço do Lumiar, na região metropolitana, na divulgação de seus atos e ações. Ele é o principal financiador do Tribuna Popular, jornal luminense que teve o primeiro número editado em março deste ano.
    Amigo dileto de Fernando Sarney, o bacharel em direito Rodrigo Comerciário que iniciou carreira política no Sindicato dos Comerciários de São Luís em 1992, não esconde o orgulho da sua trajetória de vitórias. Não compartilha com esse entendimento a equipe comandada pelo secretário de Estado de Comunicação, que pouco tem dado destaque ao secretário aliado do vice-governador. Fotos suas são agulha em palheiro no portal do governo.
    Para empanturrar o secretário, o editor tascou duas fotos do secretário Comerciário protagonizando momentos de relevância política institucional - uma com a ministra Ideli Salvato, e outra nas festividades de 100 anos de Grajaú, estampam a publicação em policromia.
    No jornal de oito páginas outras seis fotos do secretário nas páginas internas mostram a desmedida que um cargo de destaque pode produzir em personalidades transparentes. Alguns dos retratos registram situações exdrúxulas, como o da página 2 (foto acima), no qual Rodrigo Comerciário, em continência, posa na foto ao lado do senador José Sarney (PMDB-AP) e do secretário geral da Confederação dos Trabalhadores do Comércio, José Augusto.  Comerciário demonstra que quer muito além do jardim.

Lambe-Lambe: Centenária Assembleia de Deus no bairro do Barreto (SL-MA)

Comprando urubu por ganso

Marta Barros
    Há cerca de dez dias, comprei no Hiper Bompreço do São Luís Shopping dois travesseiros de pena de ganso.

    Ao chegar em casa, arrumei com cuidado a cama na qual pus lençóis e colchas limpos e os travesseiros novos.
    Horas mais tarde, chegado o momento de dormir, fui para a cama na expectativa de uma bela noite de sono com os travesseiros de material tão delicado.
    Logo ao deitar, senti nos mesmos um cheiro que na ocasião classifiquei de “diferente”. “ É porque são novos”, pensei. E dormi.
    Na noite seguinte, fui para a cama tão cansada que nem pensei nos travesseiros. Foi só de madrugada, ao acordar com sede, que senti novamente o tal cheiro “diferente”. “Um pouco de perfume resolve o problema”, disse pra mim mesma, e parti para a ação esguichando nos mesmos uma razoável quantidade de perfume francês.
    De manhã cedo, ao levantar, percebi que a estratégia falhara. Decidi então que poria os travesseiros para apanhar um pouco de sol. ” Isso funcionará”, vaticinei.
    Qual o que! Cheguei à noite em casa e a primeira coisa da qual me dei conta foi do odor desagradável que tomava conta do ambiente, vindos dos meus travesseiros.
    Daí em diante a coisa foi piorando. Ao invés de na cama, os tais travesseiros passaram a ficara em uma cadeira onde o sol batia durante boa parte do dia. À noite, em lugar de colocá-los sob a cabeça eu os usava nos pés, onde não lhes sentia o cheiro.
    Aqui um parêntese: o odor emanado dos travesseiros lembrava o cheiro que exalava das galinhas quando eram fervidas para que se tirassem as penas (antigamente era esse o processo utilizado pelas donas de casa ao matar as “penosas” para servir de refeição).
    Injuriada e frustada, resolvi pesquisar na inernet sobre “cheiro de travesseiro de ganso”. Só para que se tenha uma idéia, alguns dos comentários de pessoas que compraram produtos do tipo e com qualidade ruim me deixaram ainda mais pessimista.
    Todos foram unânimes em afirmar que o cheiro não desaprecia. Uma mulher chegou a postar um comentário no qual dizia que o travesseiro dela fedia tanto que a impressão que ela tinha era que havia um ganso dentro do travesseiro. E que ele (o ganso) havia morrido ali.
    Desesperançosa, liguei para o número de telefone que havia na etiqueta dos produtos e que, descobri depois, era do Centro de Relacionamento com o Cliente, do Hiper Bompreço.
    Expliquei a situação à atendente e após alguns minutos ela me informou que eu poderia me dirigir à loja onde fizera a compra para efetuar a troca do produto (mesmo sem a nota de compra, que eu havia jogado fora no mesmo dia em que inaugurei os travesseiros).
    Pois bem, hoje pela manhã coloquei os tais travesseiros na mala do carro (para meu carro não ficar fedendo) e, após sair do trabalho me dirigi ao Hiper.
    Lá chegando, a recepcionista que me atendeu informou que chamaria “a gerente de plantão para resolver o problema”. Alguns minutos depois chega a gerente.
    Expressão que eu classificaria como “de nojo”, unhas metade sem esmalte, a “gerente de plantão" me fez repetir a história. Informei inclusive o número do protocolo de atendimento junto ao CRC do Hiper.
    Ela disse que iria telefonar para o CRC e pediu qu eu esperasse. Mais alguns minutos depois ela reaparece e, com a mesma expressão com que me recebeu, foi logo dizendo qu não poderia fazer a troca porque faltavam os sacos (uns sacos de plástico grosso nos quais os produtos eram embalados).
    Fiz ver a ela que não costumo guardar sacos de embalagem e que não sairia dali com os travesseiros que pelo cheiro deveriam ter penas de urubu, e não de ganso.
    Muita discussão depois e um novo telefonema ao CRC e a “gerente de plantão” finalmente trocou os produtos por créditos.
    Saí do supermercado com iogurtes, sucos, leite e outras coisas e deixei no balcão da recepção aqueles travesseiros fedorentos.” Não quero mais saber de travesseiros de penas de ganso”, decidi.

Estádio Frei Epifânio é abandonado um ano depois de reinaugurado pela governadora Roseana Sarney

    Com pouco mais de um ano de inaugurado , após uma reforma geral, o  estádio Frei Epifânio D´Abadia, em Imperatriz, retrata o abandono. Reportagem da TV Maranhão Sul, reproduzida pela TV Difusora nesta quinta-feira,9,mostrou as condições do estádio: grama já prejudicada pela falta de manutenção, sujeira espalhada pelas cadeiras, etc.O gramado tem sistema de irrigação eletrônica e drenagem profunda.
    Na semana passada o Corpo de Bombeiro ameaçou interditar a praça esportiva por conta dos laudos vencidos. Exigiu mudanças para expedir uma novo laudo, mas acabou liberando o estádio provisoriamente pelo prazo de trinta dias.
    Entre as exigências do Corpo de Bombeiros está a construção de uma rampa, para facilitar o acesso ao setor coberto e a instalação de barras anti-pânico nos portões de emergência. De acordo com as informações, a prefeitura de Imperatrizestá trabalhando para mudar o local das catracas, que dão acesso ao estádio.
    Atualmente, as catracas ficam na frente do acesso principal do estádio. No caso de qualquer acidente e sendo necessária uma evacuação rápida do local, elas atrapalhariam o fluxo das pessoas. A capacidade é de 10.700 torcedores sentados. Com informações do Blog do Bruno Alves

Membro da Academia Maranhense de Letras faz campanha pelo voto em branco

O voto que limpa tudo

Praça Gonçalves Dias antes da gestão de João Castelo
 Joaquim Itapary
    Diz a modinha popular que o pensamento parece coisa à toa, mas que a gente voa quando começa a pensar. E voa mesmo. Distante de São Luís, retorno à Praça de Gonçalves Dias. Revejo, num fim de tarde de sol brilhante e brisa fresca, a cena do último prefeito da cidade a entregar o Largo dos Amores restaurado, limpo, bonito, iluminado e ajardinado. Para as obras, supervisionadas pelo IPHAN, a prefeitura recebera, da Vale, quase um milhão de reais. A verba foi criteriosamente aplicada; as obras, bem feitas. Os adornos, o mobiliário e os desenhos de pavimento, neoclássicos, da autoria do arquiteto Evandro Rocha, restaurados a capricho, fielmente. Até uma nova grade de proteção à estátua de G. Dias foi instalada. Rediviva, a praça ressurgia como nos velhos tempos, clara e luminosa em sua beleza singela. Cheguei a escrever aqui que a minha velha avó parecia aprovar tudo, à janela da sua casa na esquina, com os cabelos brancos e o seu vestido negro. Isso faz poucos meses, foi outro dia, a bem dizer. E, no entanto, hoje praça do poeta está, de novo, em estado de petição de miséria. Nos canteiros, em vez de rosas, cravos, grama, o mato medra. Os bancos dos namorados sujos ou quebrados. Alguns totalmente destruídos. Lampiões apagados. Lixo esparramado por toda parte. Tudo uma imundície só. Enfim, um descalabro. E para chegar a esse estado de abandono bastaram uns dois anos de administração incompetente e de incúria. Não há garis, nem vigilantes, nem jardineiros. Os guardas municipais, que deveriam policiar os logradouros públicos, só existem na folha de salários da prefeitura, meras realidades virtuais. Como os invisíveis agentes de trânsito, também fantasmas. Por conta desse descaso da prefeitura, a Gonçalves Dias iguala-se às demais praças da cidade. Todas elas jogadas, com injustificável desprezo, no enorme buraco no fundo do qual São Luís se encontra. Buraco talvez apenas mais raso do que o do tesouro municipal, cujas contas somente terão seus números revelados quando recomeçarem a campanha eleitoral e a compra de votos das próximas eleições municipais. As praças de Deodoro, da Saudade, da Misericórdia, da Alegria, do Comércio, de Odorico Mendes e, sobre todas, a de João Lisboa (centro cívico da cidade, palco de fatos históricos, referência cultural de seguidas gerações de maranhenses), todas elas, sem exceção, estão em situação idêntica à de G. Dias: Calamidade! Isoladas ou em conjunto configuram o retrato fidedigno do descalabro administrativo que se abateu sobre aquela que até pouco tempo foi uma das mais belas e risonhas capitais do país. É assim, não como uma cidade, uma urbe civilizada, mas como um castelo de sujeira, apodrecida, arruinada, imunda, fedorenta, intransitável, destratada, abandonada, que os governantes querem que São Luís se apresente nas festas que se aproximam, quando completará 400 anos de sua fundação. Não é possível. Precisamos reagir com veemência e na devida medida ao desrespeito de políticos e administradores para com a cidade que é a nossa casa grande, o lar coletivo de um povo decente, que preza as suas tradições de cultura e de inteligência. A forma mais eficiente e simples de reagir a tudo isso é exercitarmos de modo consciente o direito do voto. Expulsar da vida pública os maus políticos e administradores negando-lhes o voto. Em nosso caso, dada a impossibilidade de separar-se o joio do trigo na seara da política, e sabendo que os políticos têm mais pavor do voto branco do que o Diabo da cruz, a melhor atitude a tomar será a do voto BRANCO nas próximas eleições. Para tanto, devemos formar, desde já, uma corrente e iniciar um movimento forte e poderoso em favor da cidade: Voto BRANCO, para limpar a cidade e expulsar da vida pública seus inimigos. Comecemos com uma grande campanha via internet abrindo sempre todas as nossas mensagens, inclusive nas redes sociais, até outubro de 2012, com a expressão: “Limpe São Luís: Vote BRANCO”.
De O Estado do Maranhão

No claudiohumberto.com.br

O LEITOR
O presidente do Senado, José Sarney, acha que a crise de Palocci é “página virada”. De livro-caixa?

Manchetes dos jornais

Maranhão
ATOS E FATOS - Quatro morrem e 27 são marcados para morrer
CORREIO DE NOTÍCIAS - Polícia Militar realiza maior apreensão de crack de 2011
JORNAL A TARDE - Castelo assina obra de serviço para obras do cine teatro municipal
JORNAL EXTRA - Carteiro é morto com vários tiros à queima roupa
O DEBATE- Bandidos explodem caixo eletrônico em Timon
O ESTADO DO MARANHÃO - Maranhão tem safra recorde de grãos, diz Conab
O IMPARCIAL - IPTU: Ministério Público processa a prefeitura
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Economia ajuda Dilma a espantar a crise
FOLHA DE SÃO PAULO:Dilma demitiu Palocci na hora certa, diz Lula
O ESTADO DE MINAS:Começar de novo
O ESTADO DE S. PAULO:Dilma nega imobilismo e diz que escolha de Gleisi foi sua
O GLOBO:PMs se unem a bombeiros para pressionar por reajuste
VALOR:Fusão da Perdigão com a Sadia corre risco no Cade
ZERO HORA:STF solta Battisti e desagrada à Itália
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Três bandidos morrem durante ação da polícia
JORNAL DO COMMERCIO:Dilma busca recomeço
MEIO-NORTE:Comissão antidrogas chega ao PI amanhã
O POVO:Metade dos municípios do Ceará tem apenas 3 PMS