13 de mar. de 2011

Ministra Ana de Hollanda à Carta Capital sobre direito autoral

    “Se o criador, seja de artes gráficas, música, literatura, teatro, dança, fotografia ou de qualquer outra área, perder o direito a receber pelo seu trabalho, vai viver do quê? Temos que entender isso como uma profissão, é quase uma questão trabalhista. O público da internet não paga pelos provedores, pelos softwares, pelas telefônicas usadas para baixar esses produtos? Por que não vai pagar ao autor do conteúdo, o elo mais fraco em meio a essas ferramentas todas?
    Parece que há uma campanha para satanizar o autor, como inimigo nº 1 do cidadão. No momento em que se liberassem gratuitamente as obras, independentemente da autorização do autor, deixaria de haver interesse em se produzir ou editar obras no Brasil. Quem pudesse, as registraria no exterior, como única forma de poder controlar, minimamente, sua obra. E o Brasil perderia esse patrimônio cultural, riquíssimo, cobiçadíssimo, que é o da criação nas suas diversas formas”.
Do Portal do MINC

Pedro Novais está entre os ministros "em baixa" com a presidente Dilma Rousseff

    O ministro do Turismo, Pedro Novais (PMDB), integra o´grupo de auxiliares da presidente Dilma Roussef (PT) com avalição em baixa. Novais aparece na coluna palaciana de "débitos"  que tem mais os ministro da Cultura,, Ana de Hollanda, da Educação, Fernando Haddad, dos Esportes, Orlando Silva, e até mesmo o ministro da Fazenda, Guido Mantega.
    Novais se licenciou da Câmara dos Deputados para assumir o Ministério do Turismo numa articulação atribuída ao colega Henrique Eduardo Alves (PMDB- RN). Mas, sua forte e antiga ligação com a família Sarney o cacifou para ocupar a Esplanada dos Munistério no governo da petista. Na Câmara Novais estacionou na comissão de orçamento.
Com informações de agências

Manchete do Jornal Extra

Charge do dia - Nani

Campo Maior relembra ops 188 anos da "Batalha do Jenipapo" neste domingo


Encenação aconte pela 14º vez em Campo Maior (PI)
    O governo do Estado organizou uma programação especial para comemorar os 188 anos da Batalha do Jenipapo, em Campo Maior. A data é comemorada neste domingo, 13 de março, e haverá missa, culto e a entrega da medalha do Mérito Renascença.
    A data é especial e lembra a luta dos piauienses contra as tropas portuguesas bem armadas, que resistiam à Independência do Brasil e seguiam ordens da Coroa para sufocar os insurgentes. Na luta desigual, o povo da Província do Piauí se armou de pedras e paus para enfrentar os tiros de canhões.
    O episódio, que ficou conhecido como Batalha do Jenipapo, aconteceu no dia 13 de março de 1823, às margens do rio Jenipapo, em uma área que atualmente é parte do município de Campo Maior. Em 2011, 188 anos depois, a coragem dos piauienses que ousaram lutar contra o domínio português ainda rende muitas homenagens. Neste domingo (13), uma ampla programação relembra a história desses guerreiros, e tem como palco principal o monumento “Heróis do Jenipapo”, erguido próximo ao local da luta.

No monumento "Heróis do Jenipapo" acontece a encenação

    Além da solenidade cívico-militar, com a entrega de medalhas e a outorga da Ordem Estadual do Mérito Renascença (homenagem reservada a personalidades que de alguma maneira auxiliaram no desenvolvimento do Piauí) uma grande encenação envolvendo um corpo de 100 atores reviverá, ao ar livre, partes importantes dessa história.
    Um dos grandes momentos da programação é o tradicional espetáculo encenado pelo Grupo Harém em pleno pátio do Monumento Heróis do Jenipapo, em Campo Maior.
    Nesta 14ª edição do espetáculo, a encenação envolve mais de 100 atores oriundos de Teresina e Campo Maior e conta também com a participação de grupos de capoeira e da cavalaria da Polícia Militar.
    A exibição, feita ao ar livre, narra a história de luta dos piauienses contra a resistência portuguesa na tentativa de conquistar a independência. “Houve focos de luta nas regiões de Parnaíba, Oeiras, Piracuruca e Campo Maior. Durante o espetáculo, nós procuramos contar um pouco desse contexto anterior que veio culminar na Batalha do Jenipapo, no dia 13 de março de 1823”, afirma Francisco Pelé, coordenador do Grupo Harém de Teatro e um dos produtores do espetáculo que será exibido em Campo Maior.
    Após a entrega das medalhas, acontece a encenação da Batalha do Jenipapo com 120 atores e figurantes. O Diretor responsável pelo espetáculo é Arimatan Martins.
    A grande novidade para a encenação deste ano será a participação do Coral de Vaqueiros do Piauí, que vai apresentar uma versão do Hino do Vaqueiro no fechamento do espetáculo. “O espetáculo vem crescendo a cada ano, começou tímido, mas vem ganhando uma grandiosidade. Ele funciona como uma versão do teatro de cortejo, feito na rua. Nossa intenção é ampliá-lo a cada ano e fazer uma espécie de opereta”, afirma Francisco Pelé.
    O espetáculo Batalha do Jenipapo tem duração de 40 minutos. O texto, adaptado a partir do trabalho de historiadores que reconhecem a importância do evento para a história do Brasil, é de autoria de Ací Campelo. A direção é de Arimatan Martins.
Programação
Campo Maior, 13 de março de 2011
12h - Missa em Ação de Graça
Local: Catedral de Santo Antonio
14h – Culto em Ação de Graça
Local: Igreja Universal do Reino de Deus
Endereço: Rua Senador José Eusébio, 1047 – Centro
16h – Solenidade Cívico-Militar em comemoração aos 188 anos da Batalha do Jenipapo
Entrega da Medalha “Heróis do Jenipapo”
Outorga da Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí
Desfile Militar
Apresentação da peça teatral “A Batalha do Jenipapo”
Local: Monumento Heróis do Jenipapo


Na coluna do Ancelmo Góis

Calma, gente
Gilberto Gil não participa da intentona contra Ana de Hollanda. Muito pelo contrário. Os dois amigos se encontraram no carnaval de Salvador, e o ex-ministro desejou “boa sorte” à ministra. E mais. Gil vê esta onda contra Ana com naturalidade: “É assim mesmo. Comigo também foi assim no começo. Toda vez em que você se movimenta numa direção, os setores contrários se mobilizam contra.”

Segue...
Para Gil, um ministro da Cultura não pode agradar todo mundo: “É natural que, depois de oito anos de governo Lula, surja agora alguma diferença.” Para o ex-ministro, Ana deve trabalhar firme nas suas propostas dentro do governo e procurar setores da sociedade que a apoiem.

No mais...
Gil é fofo.
De O Globo

Se a História tem lógica...

Ferreira Gullar
A AÇÃO do povo desorganizado no Oriente Médio tornou-se um fato dominante da atualidade política internacional, a exigir dos especialistas análises e interpretações nem sempre concordantes, mas que nos dão, no mínimo, a certeza de que ali se iniciou um momento novo de sua história.
    O assunto é complexo por muitas razões e, particularmente, porque cada um daqueles países tem composição social, histórica, cultural e política diversa, mas, às vezes, com fatores idênticos, indo desde os fatores religiosos até as divergências tribais. Seria ingênuo ignorar o peso que tem em tudo isso a riqueza petrolífera e as consequentes relações de interesses estabelecidos, em função disso, com as potências ocidentais. Daí o papel que tem exercido, sobre este ou aquele país da região, o poder econômico, político e militar, seja dos americanos, seja dos europeus.
    Em face de tão complexa realidade, os comentaristas se perguntam o que resultará dessa onda revolucionária que varre atualmente aquela região e que, ao que tudo indica, tende a se alastrar por todo o Oriente Médio e o norte da África.
    Uma questão frequente, nessas especulações, é saber que tipo de governo vai surgir após a derrubada dos regimes autoritários. Surgirão ali governos democráticos ou novas ditaduras?
    E ainda a pergunta que mais preocupa: pode acontecer que, como no Irã, criem-se naqueles países teocracias islâmicas dispostas a deflagrar, contra o Ocidente, uma guerra santa? Essa possibilidade abate o otimismo dos que veem com esperança a revolta popular naquela região. Embora não descartando definitivamente essa possibilidade, a maioria dos comentaristas a considera remota pelo fato de que as palavras de ordem dos revoltosos não envolvem questões religiosas: eles reivindicam direitos à cidadania e ao pleno exercício da liberdade política, econômica e cultural.
    Essa interpretação parece pertinente pelo fato mesmo de que a maioria dos promotores da revolta é constituída de jovens que, graças à internet, tomaram conhecimento de que uma sociedade mais aberta e mais moderna é possível. São jovens e desejam a felicidade de inventar sua própria vida.
    A esses dados acrescento algumas observações, que talvez ajudem a prever o desdobrar desse processo renovador. Pode ser esclarecedor lembrar que os regimes de países como o Egito e a Líbia nasceram da derrubada de monarquias apoiadas na fé religiosa e que foram substituídas por regimes supostamente identificados com o sentimento popular.
    Noutras palavras, um líder militar, seja Nasser ou Gaddafi, valendo-se do baixo nível de consciência política do povo e intitulando-se defensor do pan-arabismo, institui uma ditadura e se transforma em um novo "monarca". Travestido de salvador do povo, apropria-se dos meios que lhe permitem gozar de todos os privilégios, extensivos aos filhos, parentes e apaniguados, como uma nova corte. Assim, passa ele a falar não apenas em nome do povo mas em nome de Alá também.
    Gaddafi, por exemplo, veste-se como um personagem mítico que ora é um imperador, ora um beduíno, ora um marechal, dando-nos a impressão de que está prestes a desfilar na Marquês de Sapucaí.
    Não terá sido essa uma etapa inevitável por que teriam mesmo que passar aqueles países antes de alcançarem a democracia? Se esse raciocínio estiver certo, se a resposta for sim, dificilmente aqueles povos substituirão os mubaraks e os gaddafis por outros ditadores.
    O pan-arabismo acabou há muito tempo e a imagem dos salvadores da pátria se desfez. Construir no Oriente Médio regimes democráticos de verdade não vai ser fácil, mas é bem possível que a etapa agora seja essa.
    É um ponto de vista que talvez se justifique se levarmos em conta as circunstâncias históricas em que aquelas ditaduras se impuseram: era o período da Guerra Fria que, opondo o sistema capitalista e o sistema socialista, favorecia, especialmente naquela região, a exploração das teses anticapitalistas e antiocidentais. A aspiração a uma sociedade mais democrática e mais moderna se sobrepõe, nos dias de hoje, às questões religiosas e ideológicas.
Da Folha de S. Paulo

Manchetes dos jornais

ATOS & FATOS - Castelo deve R$ 18 milhões à Saúde e à Caema de Roseana
GAZETA DA ILHA - Atraindo o crime
JORNAL EXTRA- João Castelo deixa Residencial Pinheiros sem eura nem beira
O DEBATE - Morte de jovem em delegacia causa revolta de populares
O ESTADO DO MARANHÃO - Japão sob risco de vazamento nuclear
O IMPARCIAL - Cracolândia se instala em São Luís

NO PAÍS
CORREIO BRASILIENSE: Medo do desastre nuclear
FOLHA DE S. PAULO: Acidente nuclear no Japão obriga retirada de 170 mil
O ESTADO DE MINAS: Nosso tsunami são as estradas
O ESTADO DE S. PAULO: Vazamento nuclear desafia Japão
O GLOBO:Usina explode e faz Japão ampliar zona de segurança
VALOR ECONÔMICO: Forte desaceleração faz BC ser cauteloso com juros
ZERO HORA: Catástrofe no Japão
DIÁRIO DO PARÁ: Prédio caiu por erro na fundação
JORNAL DO COMMERCIO: Japão sob risco nuclear
MEIO-NORTE: 10 mil estão sumidos em cidade japonesa
O POVO: Prefeitura decide mudar licenciamento

Na coluna Direto da Fonte - Sonia Racy

Pela frente
Luiz Ruffato prepara coleção de clássicos da literatura brasileira para a entrada da Babel no Brasil. Entre os primeiros títulos estão Contos Completos, de João do Rio, e O Cortiço, de Aluísio Azevedo.
De O Estado de S. Paulo