16 de out. de 2011

Marafolia deixou promotores a ver navio no Cais da Alegria

    O Marafolia deste ano frustou seus promotores. Principal evento do Sistema Mirante por anos a fio, a micareta no Cais da Alegria (denominação adotado pelo sistema para designar o aterro do Bacanga, centro de São Luís) recebeu o menor público de todas suas edições.
A coisa foi tão feia que fechou o sorriso do vocalista da banda Chiclete com Banana, Bel Marques. Para o corredor a banda bahiana conseguiu atrair menos de cinco mil pessoas com o abadá de Chicleteiro, patenteado pelo grupo e um dos mais caros de todas as micaretas nordestinas.
    O evento entrou no rol de negócios escusos do empresário Fernando Sarney revelado pela Operação Barrica, soterrada por decisão do Supremo Tribunal Federal. Em tempos passados o caixa do Sistema tilintava feito percussão de axé com a venda dos "chambrões" (como o comunicador Jairizinho da Silva chamava os abadás) e por intermédio de patrocinadores alaranjados.
Sem o mesmo fôlego, o Marafolia trocou de endereço e esperava este ano arrastar ao menos 40 mil pessoas por noite. Nos dois dias pouco mais de 30 mil pessoas foram ao local, vestidos ou não com abadás das bandas de axé.
    Com faro fino para negócios o dono do Boi Barrica, José Pereira Godão, não colocou seu bloco na rua para animar a festa do sistema de comunicação da família Sarney. De maneira inédita o Bicho Terra, o blogco de Zé Pereira, ficou de fora do evento.


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