30 de set. de 2011

Pátria de chuteiras e ocaso da razão

Fernando Gabeira
    Aprendi ao longo de alguns textos sobre a Copa do Mundo de Futebol que o preço de questionar uma conquista nacional é o de ser acusado de torcer contra o Brasil.
    Isso não é exclusivo do atual governo.
    Desde a ditadura militar, com seu famoso slogan "ame-o ou deixe-o", a tendência é inibir certas críticas, associando-as à falta de patriotismo. Neste caso, e em muitos outros, o patriotismo não é simplesmente um refúgio de canalhas, como na célebre citação. Ele faz parte de um processo complexo de acúmulo de poder e dinheiro, no qual um dos elementos sempre impulsiona o outro: mais dinheiro traz mais poder, que, por sua vez, traz mais dinheiro.
    Da maneira como está sendo conduzida, a preparação para a Copa não é racional. Notícias de bastidores relatam a insatisfação da Fifa, que poderia em outubro cancelar a escolha do Brasil como sede. O que a Fifa parece querer é pior ainda do que se está fazendo por aqui. A entidade quer eliminar o meio ingresso para estudantes e idosos, algo que, correto ou não, representa direitos conquistados.
    O governo enfatiza esse detalhe da disputa com a Fifa porque sabe que o deixa bem com a opinião pública.
    Outros anéis já se foram, sem grandes protestos. O Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC), denunciado pela Procuradoria- Geralda República, foi o primeiro grande passo para conformar a legislação brasileira ao desígnios dos que se querem aproveitar da Copa.
    E o relator do projeto do novo Código Florestal no Senado, Luiz Henrique (PMDB-SC), afirmou que seria introduzida uma emenda no projeto permitindo desmatar para obras da Copa.
    O Brasil tem pressa, disse ele.
    Quando se trata de conformar uma legislação aos seus desígnios, o Brasil deles tem pressa.
    Quando se trata de avançar com obras essenciais para a Copa, o Brasil deles é devagar. Aparentemente, são movimentos contraditórios, mas no fundo se complementam: mais pressa significa menos controle sobre os gastos.
    Estou convencido de que muitos desses gastos são irracionais.
    No capítulo dos estádios esportivos, tenho mencionado dois exemplos: o do Maracanã, no Rio, e o do Machadão, em Natal. Só para a reforma do Maracanã o governador Sérgio Cabral pretendia gastar quase R$ 1 bilhão. O Tribunal de Contas apertou o controle e conseguiu abater R$ 84 milhões. O governo do Rio, que esta semana contraiu um empréstimo de US$ 126,6 milhões com o Banco Interamericano, resolveu fazer marketing e reduziu mais R$80 milhões no custo do Maracanã.
    O mecanismo foi sutil: isentar de ICMS o material de construção destinado à obra, construída pela empresa Delta, de Fernando Cavendish, amigo de Cabral.
    Nem os fluminenses nem sua imprensa se deram conta, na plenitude, de que estavam sendo enganados: os custos são os mesmos, mas pagos de forma diferente.
    Tudo foi feito em concordância com a legislação federal que também isenta estádios de alguns impostos. A conta da Copa ficará um pouco como as pessoas cujas fotos são processados no Photoshop e parecem ter 10kg a menos.
    O caso do Machadão, em Natal, que se vai chamar Arena das Dunas, também é típico. O estádio será reconstruído para ampliar sua capacidade. Pesquisas sobre sua trajetória indicam que só lotou uma vez, durante a visita do papa João Paulo II. Suponhamos que a ampliação sirva aos jogos da Copa. Mas, e depois? Teríamos de esperar nova visita de um papa para encher o estádio outra vez.
    A solução para os aeroportos também me parece irracional. O aumento do número de passageiros das linhas aéreas é constante no País. Como usem Copa, precisamos de novos aeroportos.
    A solução apresentada: construir terminais provisórios.
    Se há uma necessidade estratégica de crescimento, o arranjo provisório atrasaria a solução definitiva e drenaria parte dos seus recursos.
    Serviria à Copa e aos torcedores, mas atrasaria o passo de novas levas de viajantes.
    As famosas obras de mobilidade urbana não serão concluídas.
    O empenho na construção do trem-bala parece maior do que a preocupação com as massas metropolitanas que, às vezes, passam quatro horas do dia se deslocando de casa para o trabalho e vice-versa. A solução para esse complexo problema já foi anunciada pela ministra Miriam Belchior: sai o legado, entra o feriado.
    Nos dias de jogo, as cidades param e o Brasil arca com um imenso prejuízo, sentido na carne pelos trabalhadores autônomos.
    Nunca se falou tanto em transparência quanto na época em que o Brasil foi escolhido para sediar a Copa e a Olimpíada. Políticos de vários horizontes formaram comissões, ONGs se posicionaram no front da vigilância e, no entanto, os dados não aparecem com toda a sua clareza. O empréstimo de US$ 126,6 milhões no exterior e a redução de custos no Maracanã com base em isenção de impostos são faces de um drama que escapa até aos grandes órgãos de comunicação do Rio, considerados os lucros que a Copa lhes trará.
    Porém a vida continua no seu implacável ritmo. A insensatez joga em inúmeras posições, mas os governantes calculam que os prejuízos serão recompensados por uma vitória nacional no futebol.
    Em caso de derrota e insatisfação, há sempre o recurso de mais um feriado para aplacar a fúria.
    A proposta do Brasil é sediar a Copa do Mundo para projetar sua nova importância internacional.
    Para essa tarefa estratégica a interface cosmopolita do País são os Ministérios do Esporte e do Turismo.
    O primeiro é dirigido pelo Partido Comunista do Brasil, que há alguns anos era fascinado pela experiência da Albânia. O segundo é feudo do senador José Sarney e procura atender, prioritariamente, ao Maranhão, um belo Estado, porém mantido no atraso pelos seus dirigentes.
    Os patriotas que me perdoem, mas não posso repetir o slogan do McDonald"s, amo muito tudo isso. E já vai muito longe o tempo em que o dilema, pela força da repressão, era amar ou deixar.
    Nos tempos democráticos, é preciso demonstrar a racionalidade das ações do governo. E a Copa do Mundo de 2014 pode ser a amarga taça da improvisação e cobiça na qual bebem apenas políticos empresários.
De O Estadão

Manchetes dos jornais

Maranhão
O Estado do Maranhão: Governo apresenta o Plano Plurianual para 2012/2015
Região
Diário do Pará: Dois mortos em queda de avião
Jornal do Commercio: Governador critica soltura de presos
Meio-Norte: Especulação mineral é bolha de R$ 6,2 bilhões
O Povo: Assembleia vira campo de guerra entre professores e PMs
País
Correio Braziliense: BB terá que explicar debandada de Brasília
Folha de S. Paulo: BC prevê inflação maior, PIB menor e queda de juros
Estadão: BC prevê PIB em baixa e inflação alta
Estado de Minas: Ameaça ao Passaredo
O Globo: Beltrame quer mudar formação e fiscalizar patrimônio de PMs
Valor: Commodities têm maior recuo desde a crise de 2008
Zero Hora: Prioridades adiadas - Projetos polêmicos esfriam na Assembleia

29 de set. de 2011

Em Açailândia, moradores padecem com mineradoras

Marcio Zonta,
de Açailândia (MA)
    Dor de cabeça, irritação nos olhos, crise de espirros, dor de garganta e dificuldade para respirar são alguns dos sintomas que já podem ser sentidos por alguém que permaneça aproximadamente 40 minutos no bairro do Piquiá de Baixo ou no assentamento Califórnia, ambos localizados na cidade de Açailândia, no Maranhão. Açailândia é um município de 104 mil habitantes onde estão instaladas siderúrgicas e carvoarias que transformam o minério extraído pela Vale.
Foto: Divulgação
    Não é para menos. Um relatório da Federação Internacional dos Direitos Humanos (FIDH), realizado em parceria com a Justiça Global e Justiça nos Trilhos, divulgado na segunda quinzena de maio, apresentou dados alarmantes em relação à saúde das famílias moradoras desses locais. Eles sofrem com a cadeia de mineração da Vale, do Projeto Carajás (oficialmente conhecido como Programa Grande Carajás), envolto a siderúrgicas e carvoarias para produção de ferro-gusa.
    Em Piquiá de Baixo, localidade de Açailândia onde moram 300 famílias, nada menos do que 65,2% das pessoas sofrem com problemas respiratórios. No Assentamento Califórnia, comunidade de 268 famílias da região, mais da metade dos habitantes (52,1%) possui estado de saúde ruim, ou muito ruim. Ao mesmo tempo, apenas no primeiro trimestre de 2011, a Vale registrou lucro de R$ 11,291 bilhões.
    Segundo o relatório, em Piquiá de Baixo, que concentra ao seu redor cinco siderúrgicas, em 76% dos domicílios visitados algum membro da família já havia sofrido alguma enfermidade aguda. Os principais sintomas são problemas na garganta, tosse, fluxo nasal ou dor de ouvido, dificuldades para respirar e lacrimejamento dos olhos.
    Entre as enfermidades crônicas constatadas em 38% dos domicílios, 7,6% sofrem de asma e 5,4%, de sinusite. Para os pesquisadores, se comparado com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2008 (PNAD), onde as doenças crônicas mais declaradas no Brasil foram hipertensão, doença de coluna ou dores nas costas, seguidas de artrite e reumatismo, bronquite ou asma, depressão, doença do coração e diabetes, percebe-se um quadro um tanto distinto do encontrado no Piquiá de Baixo, onde problemas respiratórias foram o terceiro grupo de doenças crônicas mais frequentes, reforçando os efeitos nefastos da poluição do ar que acomete o bairro.
     Como se isso não bastasse, o estudo revela também que em 20,7% dos 184 domicílios visitados algum dos moradores já havia sofrido algum tipo de acidente, sendo constantes os danos à vista devido ao cisco de ferro no olho, situação ligada diretamente às atividades das siderúrgicas.
Califórnia
    No assentamento Califórnia, organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a situação não é diferente. As famílias assentadas desde 1997 sofrem com a carvoaria da Vale, instaurada em 2005, que está prestes a passar seu passivo para a empresa Suzano Papel e Celulose. Alguns anos depois de sua implantação, um laudo médico já apontava os agravos à saúde dos moradores. No relatório da FIDH, há uma declaração do médico Walderci Ferreira Filho, que trabalhava no posto de saúde do assentamento, em meados de 2008, atestando que “em decorrência das instalações das carvoarias próximo ao referido assentamento, houve acentuado número de atendimento de doenças respiratórias em determinadas estações climáticas”. Problemas de saúde esses que o médico menciona em documento anexo à declaração: “Problemas respiratórios, dor e inflamação de garganta, problemas de pele, cansaço, tosse intensa, entre outros”.
    Em 2010, ano de pesquisa da FIDH na comunidade, foi averiguado que num total de 635 pessoas que vivem no conjunto de domicílios visitados, 83,9% sofrem com dor de cabeça, seguida de 58,1% com dores nas juntas e 57%, com dor no corpo. A sinusite aparece como a terceira doença crônica no assentamento, 16,8%. Em mais uma comparação com o PNAD 2008, proposto pela FIDH, evidencia-se que enquanto o estado de saúde da população brasileira é relatado como “bom ou muito bom”, por 77, 3%, a condição de saúde da população do assentamento Califórnia é inferior ao padrão nacional, pois a proporção nesse quesito fica em 52,1%. E mais: enquanto a média nacional do estado de saúde do brasileiro “ruim ou muito ruim”, está no máximo em 4,6%, no Califórnia é superior, chega a 11,1%.
Prefeito fujão
    O prefeito da cidade de Açailândia, Ildemar Gonçalves dos Santos (PSDBMA) não esteve presente na prefeitura para receber uma comissão formada por membros da FIDH, Justiça Global, Justiça nos Trilhos, moradores do Piquiá de Baixo e do assentamento Califórnia para apresentação do relatório, no dia 17 de maio.
    “Tínhamos uma reunião marcada com o prefeito, mas estranhamente recebemos uma ligação de sua secretária na última hora dizendo que o prefeito teve que viajar urgentemente”, reclama Soffientini, integrante da Justiça nos Trilhos.
    Para resolver o problema do Piquiá de Baixo é necessário a remoção das famílias para outra localidade, o que não é difícil, na visão do advogado Antonio Filho, do Centro de Defesa da Vida dos Direitos Humanos de Açailândia (CDVDH). “Nesse caso, a área já foi escolhida, e quem indenizará o proprietário é o Sindicado das Empresas de Ferro Gusa do Estado do Maranhão (Sifema), que tem como presidente o secretário de Estado de Agricultura, Cláudio Azevedo. Basta que o prefeito crie um projeto de desapropriação da área e envie à Câmara. Tudo isso é legal, já que o interesse social se sobrepõe ao interesse privado nessa questão”.
    Mas, para o advogado, há algo nos bastidores ocorrendo para que isso não aconteça e continue o martírio das famílias do Piquiá de Baixo. “Parece que o fazendeiro da região, dono do sitio São João, escolhido para ser desapropriado, tem relações de influência com a família do prefeito Ildemar, isso está atrapalhando o processo de desapropriação, pois esse fazendeiro já disse que não gostaria de se desfazer da área”.
   Já no caso do assentamento Califórnia, a reivindicação é pela a instalação de filtros nos 70 fornos ou mesmo a retirada da carvoaria, tão próxima do assentamento. A carvoaria fica a cerca de dois quilômetros da vila agrícola. Mas, segundo o Secretário de Meio Ambiente de Açailândia, Benedito Galvão, não compete a ele, “pois toda a licença para funcionamento da carvoaria foi conseguida em âmbito federal e estadual”.
O Programa Grande Carajás
    Passados trinta anos da implantação do Programa Grande Carajás, o Maranhão, um dos Estados atingidos pela sua atividade, não vive o mesmo progresso da Vale. O Maranhão é o Estado que tem proporcionalmente a maior concentração de pessoas em condições extremas de pobreza. Da população de 6,5 milhões de habitantes, 1,7 milhão está abaixo da linha de miséria (ganham até R$ 70 por mês). Isso representa 25,7% dos habitantes, mais que o triplo da média do país, que é de 8,5%, segundo dados do último censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).
    Porém, tampouco Açailândia vive o tal progresso mencionado pela revista Veja, (edição especial de agosto de 2010), que a colocou como “metrópole do futuro”; 53, 3% da população da cidade era considerada pobre pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil em 2000 (PNUD), mesmo com o pleno funcionamento das siderúrgicas, desde 1991. Além disso, os proprietários das siderúrgicas não têm qualquer vínculo com a cidade. São riquezas enormes, como por exemplo, a Vale do Pindaré pertencente à Queiroz Galvão, que em 2008 exportou cerca de 130 milhões de dólares em ferro gusa. Ou o trem da Vale, considerado o maior do mundo, com 330 vagões, cerca de 3.500 metros de extensão, com capacidade para carregar 40 mil toneladas, transportando o correspondente bruto, em minério de ferro, de cerca de 50 milhões de reais diários nas portas dos moradores de Açailândia. No entanto, essa riqueza “não reflete na condição de vida do povo maranhense”, desabafa o padre Dário Bosi, um dos coordenadores da Justiça nos Trilhos.
Do Brasil de Fato

Dado e Bonfá adiantam repertório do show Legião Urbana sinfônico no Rock in Rio

A banda Legião Urbana
    Uma das bandas mais importantes do rock brasileiro nunca passou pelo maior festival de música do país. Agora, o Rock In Rio tenta reparar a falha de nunca ter relacionado a Legião Urbana em sua programação escalando os remanescentes para um show especial. Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá juntam-se à Orquestra Sinfônica Brasileira e convidados para abrir o segundo final de semana do evento, que retorna à Cidade do Rock nesta quinta-feira (29).
    “No primeiro Rock In Rio, em 1985, a gente ainda não tinha lançado o primeiro disco. No segundo, em 1991, estávamos com muitos problemas. No terceiro, em 2001, a banda já não existia mais. Agora esse convite veio num momento especial para reforçar a Legião”, disse Dado por telefone ao UOL. “É diferente estar hoje no Rock In Rio, é um outro momento para nós e para o Brasil, e é legal ter a música da Legião fazendo a ponte disso”, completou Bonfá, enquanto esperavam Pitty para mais um ensaio no Polo de Cinema, um estúdio na Barra da Tijuca, no Rio.
    Dado e Bonfá, respectivamente na guitarra e na bateria, serão auxiliados no palco por cinco convidados: Pitty, Rogério Flausino (Jota Quest), Herbert Vianna (Paralamas do Sucesso), Dinho Ouro Preto (Capital Inicial) e Tony Platão. Além da orquestra de 60 músicos, regida pelo maestro Roberto Minczuck, os músicos também terão apoio do uruguaio Mateo Moreno (baixo) e de Caio Fonseca (violão de aço).
    O repertório de oito músicas será condensado em uma apresentação de 40 minutos. “A sinfônica vai entrar com um meddley de cinco minutos com temas instrumentais da Legião, terminando com Geração Coca-Cola“, revela Dado. E Bonfá adianta a programação: “A gente entra com Tempo Perdido. E depois tem Teatro dos Vampiros, que eu vou cantar, Quase Sem Querer, Quando o Sol Bater Na Janela do Seu Quarto, Índios, Por Enquanto, Será e Pais e Filhos, acho que não nessa ordem”.
    Segundo Bonfá, os arranjos originais das músicas foram mantidos. “A formação é basicamente de baixo, bateria e guitarra, mas com a orquestra tocando o que seria feito por teclados”, disse. “Ver suas músicas ganhando uma arranjo clássico quer dizer que existe uma relevância e um certo respeito pela sua obra”, acrescenta Dado, dizendo que ainda não se falou sobre uma possível turnê. “Não conversamos a respeito de fazer outros shows, mas teoricamente a orquestra já estaria pronta se acontecesse”.
    Para Dado, “a ideia do show é se emocionar, é uma história muito bacana e uma homenagem ao Renato [Russo]“, disse ele sobre o ex-líder da Legião, que no mês que vem completa 15 anos de sua morte.
    O concerto da Legião Urbana com a Orquestra Sinfônica Brasileira e convidados está previsto para começar às 19h de quinta-feira no palco principal do Rock In Rio. A programação segue com Janelle Monáe, Ke$ha, Jamiroquai e Stevie Wonder. O Palco Sunset receberá, a partir das 14h30, o encontro de Marcelo Jeneci e Curumin, Baile do Simonal com Diogo Nogueira e Davi Moraes, Afrika Bombaataa e Paula Lima e, por fim, a cantora Joss Stone.
Do UOL

Charge do dia - Clayton

Manchetes dos jornais

Maranhão
O Estado do Maranhão: 80% dos bancários em greve
O Imparcial: Máfia dos ingressos do futebol será investigada
Região
Diário do Pará: Brasil bate a Argentina e a torcida faz a festa
Jornal do Commercio:Apreensão gigante de remédios no Estado
Meio-Norte: Blog oferece jazidas do PI por R$ 250 milhões
O Povo: Justiça devolve pensão a ex-governador
País
Correio Braziliense: Governo esvazia Banco do Brasil em Brasília
Folha de S. Paulo: Cúpula da Justiça nos Estados tem 35 investigados
Estadão: Sob pressão, STF mantém poder de investigação do CNJ
Estado de Minas: Explode oferta de emprego em BH
O Globo: No país da impunidade - STF em crise não consegue decidir sobre punição a juízes
Valor: Novo Dnit deve ter menos funções e mais controles
Zero Hora: Desempenho de aluno contará para promoção de professor

28 de set. de 2011

Na agulha: Fafá de Belém canta "Bom dia, Belém" nos 40 anos do Grupo Experiência

Santo de casa

    O diretor do Teatro Arthur Azevedo, o cantor Roberto Brandão,reservou o dia 29 de outubro para apresentar o show Santas Canções, solo do vocalista da Cia Barrica e Bicho Terra. A produção do show é da Mário Jorge Produções, sombra do secretário de Estado da Cultura, Luiz Henrique Bulcão.
   Brandão e Bulcão foram vaiados pelo público na abertura da Semana Maranhense de Teatro em maio deste ano.

Semana do cinema russo homenageia Andrei Tarkovski

O dietor Andrei Tarkovski
    Começa nesta terça-feira,28, no Anfiteatro de Comunicação (CCSO – UFMA, Campus do Bacanga) e Ecci Museum  (Praia Grande- Centro) a Semana do Cinema Russo que homenagea o diretor  Andrei Tarkovski. O evento acontece até o dia 30 de setembro com palestras e exibições sobre o cinema russo, vida e obra de Tarkovski, além da sua influência em obras contemporâneas. A programação traz dois filmes do diretor: Solaris (1972) e O Espelho (1974).
    A Semana contará ainda com a presença do cineasta russo Evgeny Itskovich, que irá ministrar as palestras e apresentar seu filme "Caçada Selvagem". A participação na Semana do Cinema Russo é aberta ao público e não necessita de inscrições.
Quem é quem
Evgeny Itskovich  - Cineasta, pianista e compositor. Natural de Moscou (Rússia), nasceu em 1983. Começou sua trajetória aos 14 anos. Já compôs músicas e roteiros para filmes, além da direção de “Caçada Selvagem”.
Andrei Tarkovski - Cineasta russo (1932-1986), considerado um dos mais importantes diretores de sua época. Sua obra se caracteriza por planos longos e ritmo lento, como em" Stalker" (1979) e "Nostalgia" (1982). Termina o último trabalho, "O Sacrifício" (1986), gravemente doente. Morre em Paris.
Obras: Em 1954 cursa a Escola de Cinema de Moscou e, em 1962, realiza o primeiro longa-metragem, A Infância de Ivan, que lhe rende o Leão de Ouro do Festival de Veneza. Enfrenta problemas com as autoridades soviéticas com Andrei Rublev (1966). Considerada antinacionalista, a fita apresenta um retrato dessacralizado da Rússia medieval, chocando as autoridades russas. A censura política proíbe sua exibição no exterior por cinco anos. Quando liberado, é aclamado como o produto cinematográfico soviético mais importante da época. A ficção científica Solaris (1972) ganha prêmio especial do júri em Cannes. Por causa das dificuldades com o regime soviético, muda-se para a Itália no início dos anos 80.
Mais informações pelo telefone: 8812-3922

O Brasil de hoje é o Maranhão de 66

José Nêumanne
    Nesta semana, este Estadão ainda não se livrou da censura imposta pelo Judiciário às notícias a respeito da Operação Boi Barrica, na qual a Polícia Federal(PF) investigou negócios suspeitos da família Sarney. Esta também foi aliviada com a notícia de que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) invalidou as provas que a referida autoridade policial levantou na dita investigação. O YouTube revelou a cinéfilos e interessados em política um curta metragem de propaganda feito pelo baiano Glauber Rocha, ícone do Cinema Novo e da sétima arte no Brasil, por encomenda do então jovem governador do Maranhão, registrando o início de uma carreira política que, contrariando as previsões mais otimistas, o levou à Presidência da República. E a um poder, na presidência do Senado, que ora lhe permite substituir no Ministério do Turismo um indicado, Pedro Novais, afastado por suspeita de corrupção e evidências de má gestão, por outro, Gastão Vieira, cuja única virtude notória é a de ser mais um ilustre desconhecido e leigo nos assuntos da pasta a assumi-la.
    O filme de Glauber Rocha,Maranhão 66, suscitou um debate inócuo em torno das intenções e dos verdadeiros interesses do cineasta e da notória sagacidade do político profissional que patrocinou um comercial da própria posse e terminou por financiar um documentário vivo e cru da dura realidade do País e de seu Estado miserável. Questionou- se se o cineasta foi leal a seu patrocinador ou se se aproveitou do patrocínio dele para, com imagens chocantes,denunciar o abismo existente entre o discurso barroco do empossado e a revoltante miséria de seu eleitorado.
    Também foram levantadas dúvidas sobre o papel do protagonista do filme no relativo ostracismo em que a obra mergulhou, não merecendo a fortuna crítica que obras como Deus e o Diabo na Terra do Sol e Terra em Transe viriam a ter. Glauber foi um militante de esquerda, mas aderiu à ditadura em seus estertores quando voltou ao Brasil, chegando a chamar o ideólogo da intervenção militar contra a pretensa República sindicalista, general Golbery do Couto e Silva, de "gênio da raça". O Sarney por ele filmado era da "Bossa Nova" da UDN, com tinturas pink, mas aderiu ao regime autoritário e, depois,se afastou dele para entrar na chapa que lhe pôs fim no colégio eleitoral.
    Personagem e autor podem, assim, alinhar-se na galeria das "metamorfoses ambulantes" em que Luiz Inácio Lula da Silva se introduziu, inspirando-se em Raul Seixas, para justificar na prática sua adesão ao lema de Assis Chateaubriand,segundo o qual "a coerência é a virtude dos imbecis". Mas, com todo o respeito às boas intenções de quem entrou no debate, não é a incoerência do material do curta-metragem que interessa, e sim exatamente o contrário: a permanência das práticas denunciadas com a imagética bruta da fita sob a gestão do orador inflamado e empolado, que as usava para de tratar seus antecessores, dos quais assumiu os mesmos vícios ao tomar-lhes o lugar nos braços do povo que, "bestializado", na definição de José Murilo de Carvalho,o ouvia e aclamava.
    O autor deste texto é glauberiano de carteirinha: presidio Cine Clube Glauber Rocha em Campina Grande um ano depois de o curta ter sido produzido, mas nunca me interessei por ele. Graças ao mesmo YouTube que trouxe de volta obras-primas perdidas da música para cinema no Brasil, como as trilhas de Sérgio Ricardo para Deus e o Diabo na Terra do Sol e de Geraldo Vandré para A Hora e a Vez de Augusto Matraga, Maranhão 66 emergiu. E despertou o debate errado: não importa se Glauber exaltou ou execrou Sarney nem se este foi elogiado ou ludibriado pelo cineasta contratado. Interessa é perceber a genialidade da peça cinematográfica no que ela tem de mais poderoso: a constatação de que a cena de um homem fazendo um penico de prato antecede outra em que urubus sobrevoam um lixão, ao som da retórica barroca e vazia de um demagogo, retratando o Maranhão daquela época e, sem tirar nem pôr, o Brasil de agora.
    Sarney, que preside o Senado e o Congresso e põe no Ministério do Turismo de Dilma Rousseff quem lhe apraz, é o símbolo vivo do Brasil em que, no poder, o PT da presidente, associado ao saco de gatos do PMDB do senador pelo Amapá, mantém incólume "tudo isso que está aí" e que Lula prometeu a seus devotos exterminar. O problema do filme feito para exaltar a esperança no jovem político que assumiu o poder prometendo mudar tudo não é ter seu diretor traído, ou não, o acordo feito com o financiador ao expor as mazelas que ele garantiu que acabaria e não acabou. A tragédia é que nada mudou.
    E não é o caso só de Sarney. A vassoura com que Jânio Quadros varreria o Brasil terminou sendo posta atrás da porta do Palácio do Planalto para expulsá-lo do poder.O caçador de marajás Fernando Collor foi defenestrado sob a acusação de ter executado com desenvoltura as práticas daninhas que usou como chamarizes para atrair eleitores incautos e,depois do período sabático fora do poder, voltou ao Congresso para bajular os novos guardiães dos cofres da viúva.
    E estes também desempenharam com idêntico cinismo o papel de restauradores da moralidade que engrossaram o caldo sujo da malversação do erário, primeiro, sob Luiz Inácio Lula da Silva e, depois, sob Dilma Rousseff,cuja meia faxina em nada fica devendo aos arroubos de falso moralismo de antanho.
    Desde sempre, vem sendo cumprida a verdadeira missão dos políticos no poder no Brasil sob qualquer regime e com qualquer bandeira partidária:"O Estado brasileiro usa as leis para manter os maus costumes",definiu, magistralmente,o antropólogo Roberto Da Matta na entrevista das páginas amarelas da Veja desta semana. Foi por isso que aqui se inverteu o aforismo de Heráclito de Éfeso: o rio em que nos banhamos tem sido emporcalhado a jusante por quem promete limpar a água - Sarney, Jânio, Collor, Lula, Dilma, etc.
De O Estadão

Manchetes dos jornais

Maranhão
Jornal A Tarde: AL aumenta para 75 tempo de aposentadoria
O Estado do Maranhão: Assembleia aprova "PEC da bengala"
O Imparcial: Limite para aposentadoria passará a ser de 75 anos
Região
Diário do Pará: É hoje que o Pará e a América vão tremer
Jornal do Commercio:Só o Náutico faz a festa
Meio-Norte: Mineração: Incentivo fiscal só com mineração
O Povo: Por unanimidade, Fortaleza é absolvido
País
Correio Braziliense: Pizza, não! Acabou a farra do queijo
Folha de S. Paulo: Justiça aprova o PSD, novo partido de Kassab
Estadão: Juízes reagem a crítica de corregedora que vê 'bandidos de toga'
O Globo: No país da impunidade - Punição a juízes abre guerra na cúpula do Poder Judiciário
Valor: Unidos, bancos pequenos vão ao varejo vender CDB
Zero Hora: Nova Ponte do Guaíba sairá do papel com recursos privados

27 de set. de 2011

Machado de Assis branco suspende campanha da Caixa

    O plano de fundo é a cidade do Rio de Janeiro em setembro de 1908. O escolhido para o vídeo que comemora os 150 anos da Caixa Econômica Federal (CEF) foi o escritor Machado de Assis. Até ai, tudo bem encaminhado. Banco brasileiro, personagem também. Mas a identificação com os clientes não aconteceu. Machado, conhecido por ser mulato, foi interpretado por um ator branco, o que provocou polêmicas e dividiu opiniões dos brasileiros.
    A campanha teve que ser retirada ainda na semana passada, na quarta-feira, 21. E, em nota, o presidente da Caixa pediu desculpas à população. “O banco pede desculpas a toda a população e, em especial, aos movimentos ligados às causas raciais, por não ter caracterizado o escritor, que era afro-brasileiro, com a sua origem racial”, disse o presidente da Caixa, Jorge Hereda, em nota. A propaganda foi alvo de reclamações na internet e de uma queixa formal divulgada na segunda-feira, 19, pela Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir-PR), que já havia pedido correção do vídeo.
    Em sua defesa, a Caixa disse que “o banco sempre se notabilizou pela sua atuação pautada nos princípios da responsabilidade social e pelo respeito à diversidade” e lembrou de outras oportunidades em que exaltou a diversidade étnica, sexual e cultural, como na campanha “Igualdade é para valer - 2011”, para o Ano Internacional dos Afrodescentes e o patrocínio da Parada do Orgulho GLBT.
    “É claro que sabíamos que ele era mulato”, diz José Carlos Borghi, sócio da agência de propaganda Borghierh/Lowe, responsável pela criação do filme polêmico. “Queríamos ser fiéis à fisionomia do escritor na fase madura da vida. Por isso, selecionamos um ator parecido com ele nesse período”, diz. Para José Carlos, o efeito da maquiagem na montagem final foi a responsável pela discussão da cor da pele.
    José Carlos não esconde a preocupação com a dimensão que o incidente causou. “A Caixa é uma instituição que tem um forte papel político social, o que torna esse incidente mais desagradável”, desculpa-se. “Estamos estudando as possibilidades de refazer a peça publicitária ou até produzir outro diferente.”
    Para Christiano Barbosa, da Time Comunicação, muitas vezes a publicidade tende a “pasteurizar” suas mensagens e finda por deixar de lado as diferenças étnicas, culturais e sociais, sob o pretexto de atingir um público maior com sua comunicação. A presença de afrodescendentes e mestiços se justifica não apenas em função do politicamente correto, mas também pelo fato de que os estereótipos não geram identificação com o público-alvo. “Assim, a campanha da Caixa poderia ter sido mais fiel à história. Isso elevaria o orgulho de nossas populações negras e pardas, bem como o nível de nossa propaganda”, diz.
Seppir
    Para a Secretaria, a campanha que traz Machado de Assis, um dos primeiros poupadores da Caixa representado por um ator branco é uma solução publicitária de todo inadequada por contribuir para a invisibilização dos afro-brasileiros, distorcendo evidências pessoais e coletivas relevantes para a compreensão da personalidade literária de Machado de Assis, de sua obra e seu contexto histórico.
    O episódio acontece exatamente no momento em que a Secretaria e a CEF estão construindo um termo de cooperação que envolve, entre outros, aspectos relacionados à representação de pessoas negras nas ações de comunicação.
Saiba mais
A Caixa Econômica Federal tem veiculado diversas propagandas para comemorar seus 150 anos.
Cada vídeo traz passagens importantes que marcaram a história do banco. A polêmica surgiu nas redes sociais após o mais recente deles, intitulado “O Bruxo do Cosme Velho”, retratar Machado de Assis na história da Caixa por ter citado em seu testamento a conta que tinha no banco.
A campanha é composta por 12 comerciais, um por mês, que foram divididos entre as três agências que detêm a verba de comunicação da Caixa, de cerca de R$ 350 milhões. Além da Borghierh, atendem o banco também a Fischer & Friends e a Nova S/B Comunicação.
Veja o vídeo:

Movimento quer manter feriado de 20 de Novembro em Pedreiras

    Circula pela internet abaixo-assinado a favor da manutenção da Lei 1.254/2008 que tornou feriado municipal em Pedreiras (Maranhão) o Dia 20 de Novembto - "Dia Nacional da Consciência Negra". Pedreiras foi o primeiro municipio transformar a data em lei.
    Acesse o documento no endereço: http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N14098
Assinam o documento:
PASTORAL OPERÁRIA
SINDICATO DOS COMERCIÁRIOS DE PEDREIRAS
SIMPROESSEMA - Pedreiras
ASSEMA
MIQCB
CENTRO DE CULTURA NEGRA DO MARANHÃO
ASSOCIAÇÃO DAS COMUNIDADES NEGRAS RURAIS QUILOMBOLAS DO ESTADO DO MARANHÃO-ACONERUQ
CONSELHO ESTADUAL DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE ÉTNICO RACIAL
NÚCLEO DE EXTENSÃO E PESQUISA COM COMUNIDADES NEGRAS RURAIS E QUILOMBOLAS –NURUNI-UFMA
GRUPO DE MULHRES NEGRAS MÃE ANDRESSA

Belo grupo de picaretas

Eliane Cantanhêde
BRASÍLIA - Lá se vão quase 20 anos desde que o Lula de antigamente falou e disse sobre os "300 picaretas [do Congresso], que defendem apenas seus próprios interesses".
    Eleito presidente e surfando em alta popularidade interna e externa, ele deixou essas picuinhas para lá e se esbaldou com os picaretas que antes criticava -e desprezava.
    Lá se vão também mais de seis anos desde que Roberto Jefferson detonou o "mensalão" de R$ 30 mil (em valores da época...) para parlamentares, em troca de apoio no Congresso.
    Nada parece ter mudado, a se considerar a afirmação do deputado estadual Roque Barbiere (PTB) de que 25% a 30% dos 94 membros da Assembleia Legislativa de São Paulo vendem emendas parlamentares e fazem lobby para empresas: "Tem um belo grupo que vive, sobrevive e enriquece fazendo isso". Muda a "praça", continua a prática dos "interesses pessoais".
    Nome aos bois, Barbiere, o novo Jefferson, não deu. A boiada inteira ficou marcada e seus 93 colegas têm a obrigação pessoal, política, ética e moral de investigar a acusação. Barbiere mentiu? Se falou a verdade, quem são e o que fazem exatamente os "25% a 30%"?
    Mas, peraí... se todos estão sob suspeição, quem é mesmo que vai investigar quem?
    Em tempos de Rock in Rio, vale lembrar que Os Paralamas do Sucesso pegaram carona nos "300 picaretas" de Lula e lançaram: "Luiz Inácio falou, Luiz Inácio avisou/ São 300 picaretas com anel de doutor/ Eles ficaram ofendidos com a afirmação/ Que reflete na verdade o sentimento da Nação/ É lobby, é conchavo, é propina e jetom/ Variações do mesmo tema sem sair do tom/ Brasília é uma ilha, eu falo porque eu sei/ Uma cidade que fabrica sua própria lei".
    Donde se conclui que, num ponto, Herbert Vianna errou: será que Brasília é tão ilha assim? Ao que parece, os picaretas estão por toda parte. E continuam firmes e fortes.
Da Folha de S. Paulo

Na coluna do Claudio Humberto

OS ESPECIALISTAS
Está tudo dominado: Marcelo Leal Oliveira, advogado de Fernando Sarney, e Marcelo Leonardo, defensor de Marcos Valério, réu no caso do mensalão, foram nomeados pelo presidente do Senado, José Sarney, para a comissão que vai redigir o anteprojeto do Código Penal.

Manchetes dos jornais

Maranhão
O Estado do Maranhão: Bancários entram em greve
O Imparcial: Definitivo! São Luís terá 31 vereadores em 2013
Região
Diário do Pará:Mulher é morta com 27 facadas
Jornal do Commercio:Segurança do Enem terá 2.600 policiais
Meio-Norte:Polícia perto de revelar quem matou Fernanda
O Povo:Em menos de uma semana, dois assassinatos em Benfica
País
Correio Braziliense: Choveu
Folha de S. Paulo: Crimes aumentam no Estado de SP em agosto
Estadão: Europa tenta blindar sistema financeiro contra calote grego
O Globo: BC radicalizará corte de juros, apesar da inflação
Valor: Importadores tentam negociar IPI de carros
Zero Hora: Ministro confirma metrô na Capital

26 de set. de 2011

Colunista de O Povo chama Sarney de dinossauro aliado dos governos de plantão

O FATOR SARNEY E AS CARTAS MARCADAS
O caso da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias é ainda mais emblemático. O órgão tem orçamento bilionário, para variar. Está tocando, entre outras grandes obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a Ferrovia Norte-Sul - orçada em cerca de R$ 5 bilhões. Um pote de ouro para políticos. Pelo esgoto da corrupção que se alastrou por lá já foram desviados coisa de R$ 280 milhões, segundo sustenta a CGU. Com a queda de Alfredo Nascimento, foi junto José Francisco das Neves, o Juquinha. Mas, como mostrou o jornal o Estado de S. Paulo neste fim de semana, o diretor de engenharia Luiz Carlos de Oliveira Machado, que segundo informações dos bastidores brasilienses é quem de fato dá as cartas na Valec, manteve-se no cargo. E adivinhem a quem o todo-poderoso é ligado? Acertou quem pensou em José Sarney, o dinossáurico e imortal aliado dos governos de plantão. Qualquer que seja. A propósito da Ferrovia Norte-Sul, a história do empreendimento virou figurinha carimbada nas aulas de jornalismo investigativo. Em 1987, no governo Sarney, descobriu-se que a licitação não passava de um jogo de cartas marcadas. Para provar a farsa, o resultado codificado com o nome dos ganhadores foi publicado em classificado de jornal, muitos dias antes da abertura dos envelopes. O grande furo jornalístico coube a Jânio de Freitas, do jornal Folha de S.Paulo.
Da coluna Política, de Erivaldo Carvalho

Manchetes dos jornais

Maranhão
O Estado do Maranhão -MP investiga contratos sem licitação da prefeitura
O Imparcial -Bancos fechados por tempo indeterminado
Região
O Povo:Irmãos são mortos e pai baleado em disputa por terreno
Diário do Pará:Papão vence no final. Torcidas brigam
Jornal do Commercio: Santa sai na frente e fica na vantagem
País
Correio Braziliense: Meningite deixa O DF em alerta
Folha de S. Paulo: Maioria do Senado veta nova taxa para a saúde
Estadão: Ideli admite que saúde deverá ter novo imposto
O Globo: Governo retém verbas para prevenção de desastres no Rio
Valor: BC e Fazenda divergem sobre IOF em derivativos
Zero Hora: Oito anos depois, 86% dos beneficiados seguem presos ao Bolsa-Família

14 de set. de 2011

Ministro usa servidor como chofer particular da mulher

Funcionário da Câmara é flagrado fazendo compras para Novais em Brasília
Deputado contratou motorista após ida de Novais para o governo, mas servidor nunca foi visto no gabinete
ANDREZA MATAIS
DIMMI AMORA
DE BRASÍLIA
    A mulher do ministro do Turismo, Pedro Novais, usa irregularmente um funcionário da Câmara dos Deputados como motorista particular.
    O servidor fica dia e noite à disposição da mulher do ministro, Maria Helena de Melo, 65, que é funcionária pública aposentada e não trabalha no Congresso.
    A Folha flagrou o motorista nas últimas duas semanas fazendo compras para Novais em supermercados, buscando comida em restaurantes e levando Maria Helena para visitar lojas de Brasília.
    O servidor chama-se Adão dos Santos Pereira. Foi contratado em julho como secretário no gabinete do deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA), mas nunca deu expediente ali. Outros funcionários do gabinete disseram à Folha que nunca tinham ouvido falar no nome dele.
    De acordo com o regulamento do Congresso, funcionários contratados pelos gabinetes parlamentares devem servir aos congressistas em atividades ligadas ao exercício de seus mandatos.
    Funcionários do Executivo, como o ministro, são proibidos por decreto de usar servidores públicos para serviços particulares. O cargo de ministro assegura a Novais o direito a um carro oficial e um motorista particular.
    A Folha revelou ontem que Novais pagou com dinheiro público o salário de sua governanta por sete anos, levando o Palácio do Planalto a pressionar o ministro para que se afaste do governo.
    Até dezembro, Adão estava lotado no gabinete de Novais, que foi deputado federal por seis mandatos antes de aceitar o convite de Dilma para assumir o Turismo.
    O servidor foi exonerado ontem, depois de Escórcio saber que a Folha preparava reportagem sobre o caso.
    Funcionários que têm o mesmo cargo que Adão ocupava recebem de R$ 901,61 a R$ 1.803,22 por mês, dependendo das gratificações a que têm direito.
    O chofer começava a trabalhar para a mulher do ministro às 8h. No feriado do dia Sete de Setembro, ele também esteve de plantão à disposição de Maria Helena.
    O carro que ele dirigia, um Vectra, está registrado em nome da Dalcar Service Ltda., uma empresa do Maranhão que, de abril de 2009 a dezembro de 2010, recebeu R$ 159 mil do gabinete do então deputado Novais.
    Segundo a Câmara, os pagamentos mensais teriam como finalidade a "locação de veículo automotor". A Dalcar informou à Folha que alugou diretamente para o ministro o carro usado por sua mulher em Brasília. De acordo com a empresa, Novais paga R$ 6.000 por mês pelo Vectra.
    Adão estacionava o automóvel no prédio do apartamento em que Novais e sua mulher moram atualmente.
    Novais e Escórcio são aliados políticos e apadrinhados da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O gabinete de Escórcio contratou pelo menos outras três pessoas que antes trabalhavam para Novais.
OUTRO LADO
Novais diz que empregou chofer como deputado e não responde sobre mulher
DE BRASÍLIA
    O ministro do Turismo, Pedro Novais, não respondeu ontem por que a mulher usa um servidor do Congresso como motorista particular.
    Em nota divulgada à noite, o ministro diz que Adão dos Santos Pereira foi seu motorista até ser exonerado em dezembro, quando Novais deixou a Câmara para assumir o ministério. A nota diz que Adão dirigia o mesmo carro usado pela mulher do ministro nas últimas semanas e afirma que o carro é alugado.
    A Folha entrou em contato com Adão. Ele atendeu o telefone, mas disse que não estava conseguindo ouvir e desligou. Depois, não atendeu mais as ligações. O servidor foi exonerado ontem, de acordo com o setor de recursos humanos da Câmara.
    O dono da Dalcar Service, Daniel Albuquerque, disse que a empresa alugou diretamente para o ministro o carro usado por sua mulher em Brasília. Segundo ele, a empresa tem contratos de longo prazo para aluguel de veículos. Ele não quis dizer quantos clientes a empresa tem.
    "Somos de uma família idônea, que não tem envolvimento político com ninguém", disse Albuquerque.
    O deputado Francisco Escórcio (PMDB-MA) disse que não conhece Adão e que só o chefe de seu gabinete poderia esclarecer por que ele não dava expediente regular na Câmara, mas a Folha não conseguiu resposta até a conclusão desta edição. (DA E AM)
Dilma espera que Pedro Novais se demita do Turismo
Vice-presidente Michel Temer também dá sinais de que não deseja mais manter seu correligionário no cargo
Ideli Salvatti cobra explicações de Novais publicamente; PMDB já discute nomes para eventual substituto
NATUZA NERY
MARIA CLARA CABRAL
DE BRASÍLIA
O ministro do Turismo, Pedro Novais, 81, ficou isolado ontem ao perder o apoio de setores do PMDB que ainda apostavam na chance de sua manutenção.
    A presidente Dilma Rousseff demonstrou a aliados sinais de que espera que o ministro peça demissão.
    A avaliação geral no Executivo é que a situação do titular da pasta ficou ainda mais delicada após reportagem da Folha revelar que ele usou recursos públicos para pagar uma governanta.
    O deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a única liderança do partido que saiu em defesa de Novais ontem à tarde, à noite já discutia no partido nomes para a sucessão do ministro.
    Nem mesmo o vice-presidente Michel Temer dá demonstrações de que deseja manter o correligionário.
    Segundo a Folha apurou, o Planalto prefere uma saída "a pedidos", pois uma demissão à revelia poderia acentuar a insatisfação da legenda em relação ao governo.
    O partido reclama do pouco espaço político nas decisões e das nomeações represadas para o segundo escalão do governo.
    Para dois importantes interlocutores da presidente, entre manter o ministro alvejado por denúncias e administrar o desgaste de uma nova baixa, a segunda opção ainda parece a melhor.
    Em nove meses, Dilma perdeu quatro auxiliares diretos, três deles por problemas de ordem ética.
    Conforme relatos obtidos pela Folha, a presidente ficou irritada ao tomar conhecimento de mais uma polêmica envolvendo o auxiliar.
    Há nove meses, Novais já havia sido acusado de custear as despesas de um motel com dinheiro da Câmara.
    Recentemente, sua pasta estava no centro de investigação policial que prendeu vários servidores da pasta.
    A nomeação de Pedro Novais nunca foi vista com entusiasmo pela presidente Dilma. A indicação só vingou porque Eduardo Alves, líder influente na bancada, chancelou o nome do aliado.
REFORMA MINISTERIAL
    Para o PMDB, a melhor alternativa seria aguardar uma reforma para exonerar o ministro, mas nenhum dirigente de peso dá sinais de que pretende transformar essa solução em bandeira.
    A mudança na equipe está prevista para ocorrer em 2012.
    Ontem, a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) foi questionada sobre as atividades do colega.
    "Ele é quem deve responder. O comportamento da presidente tem sido o mesmo: que preste todos os esclarecimentos. O modelo é esse", afirmou a articuladora política do governo Dilma.
    Nas crises que resultaram na queda de ministros, o protocolo foi um só: cabe ao ministro-alvo dar argumentos convincentes para salvar a própria pele. Até agora, nenhum resistiu à pressão.

PMDB, partido do ministro, pede sua saída do governo
Ministério Público Federal do DF vai investigar o uso de verba pública por Novais para pagar sua governanta
'Não tem outra forma, ele precisa sair. Passa o tempo se explicando', diz vice-presidente da Câmara, do seu partido
DE BRASÍLIA
    A pressão pela saída de Pedro Novais (Turismo) ganhou força até no PMDB, partido do ministro. O uso de verba pública para pagar sua governanta foi condenado por peemedebistas ontem.
    O Ministério Público Federal do Distrito Federal decidiu que irá analisar os pagamentos de forma preliminar.
    Em seguida, decidirá se abre inquérito para apurar suspeita de improbidade administrativa.
    O senador Pedro Simon (PMDB-RS) afirmou que o episódio é uma oportunidade para a presidente Dilma formar um governo com pessoas com a ficha limpa.
    "Este senhor já está há não sei quantos anos como deputado e não tem tradição ou história. Ocupa uma pasta importante para o país que terá Copa do Mundo e Olimpíada. Vamos ver agora se não tem mesmo toma lá, dá cá", disse Simon.
    A frase do senador faz referência ao que disse a presidente, no programa "Fantástico", da TV Globo, de que não haveria "toma lá dá cá" com o Congresso.
    Para o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), a nova acusação foi a "gota d'água" para a sua saída do governo. "É incrível como ele se mantém no cargo."
    Na avaliação da vice-presidente da Câmara, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), o Ministério do Turismo está "refém" das suspeitas de irregularidades.
    "Não tem outra maneira, ele precisa sair. Pois passa o tempo todo se explicando, não há ação do ministério. Não dá para tapar os olhos e os ouvidos."
    Rose disse que irá com outros deputados conversar com o líder do partido, Henrique Eduardo Alves (RN), para que ele tome uma atitude com relação ao colega.
    Alves é padrinho político do ministro e ontem foi um dos poucos que defendeu a permanência do colega.
    Apesar do apoio do líder, a situação de Novais é classificada como delicada pela bancada da Câmara.
    Eles dizem que o ministro conta com o apoio apenas do líder e sua saída é dada como certa.
PROCURADORIA
    O PSDB anunciou que entrará na Procuradoria-Geral da República com representação pedindo abertura de ação por improbidade administrativa contra o ministro.
    O líder do partido na Câmara, Duarte Nogueira (SP), disse que a reportagem sobre os pagamentos à governanta mostra o "claro uso do cargo para benefício pessoal".
    Em resposta, o procurador-geral, Roberto Gurgel, disse que a denúncia vai "se somar a todos os procedimentos que se encontram no Ministério Público, alguns que já são objeto de investigação". (MARIA CLARA CABRAL E ANDREZA MATAIS)
Da Folha S. Paulo

Manchetes dos jornais

MARANHÃO
O ESTADO DO MARANHÃO: MP denuncia Castelo por impobridade administrativa
REGIONAL
DIÁRIO DO PARÁ: Casa de ex-governador é assaltada
JORNAL DO COMMERCIO: Novo investimento bilionário em Suape
O POVO: Relatório do TCE amplia lista de investigados
MEIO-NORTE:Boa escola no PI é a de tempo integral
NACIONAL
CORREIO BRAZILIENSE:Brasiliense lota hospitais e consumo de água é recorde
ESTADO DE MINAS:Os salvadores da economia mineira
FOLHA DE S. PAULO: MEC quer acrescentar 20 dias ao ano escolar
O ESTADO DE S. PAULO: Estoque de carros cresce com redução de crédito
O GLOBO:Radiografia – Saúde concentra um terço do desvio de verba federal
VALOR ECONÔMICO:Remessa de lucros volta a crescer com crise europeia
ZERO HORA: RS lidera a adesão ao desarmamento

10 de set. de 2011

Manchetes dos jornais

Maranhão
JORNAL PEQUENO - Filho de vereado de Tuntum é assassinado a tiros em balneário
O ESTADO DO MARANHÃO - Maranhão tem maior custo da construção civil da região
O IMPARCIAL - Governo vai entregar mais quatro unidades de saúde
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Em Brasília, alerta. No Sul, calamidade
ESTADO DE MINAS:A seca chegou ao seu bolso
FOLHA DE S. PAULO:Anvisa alerta contra uso de antidiabético em regimes
O ESTADO DE S. PAULO:Crise europeia piora e bolsas desabam
O GLOBO:Dólar tem novo ciclo de alta e ameaça controle da inflação
ZERO HORA:Três anos depois, o drama se repete no Vale do Itajaí
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Briga termina com 44 presos
MEIO-NORTE:50 empresas disputam gás e petróleo no Piauí
O POVO:Saúde: Pronto Atendimento - Unidades estão concluídas, mas não funcionam

9 de set. de 2011

Christian Caselli participa de bate-papo no Sebo do Chiquinho

    O cineasta carioca Christian Caselli é o convidado desta excepcional sexta-feira,9, no Papoético, bate-papo organizado pelo jornalista e poeta Paulo Mello Souza no Sebo do Chiquinho (Rua de São João - Centro), a partir das 19 horas, com entrada franca.
    Caselli fez direção, roteiro e edição de cerca de 30 clipes e curtas de baixo orçamento. Seu filme mais conhecido é "O Paradoxo da espera do ônibus", com mais de 450 mil acessos no Youtube, selecionado em cerca de 12 festivais e vencedor de 4 prêmios. Atualmente seu vídeo mais assistido é o doc "Proibido parar".
    Ganhou sessões retrospectivas em festivais como os de SP, de Belo Horizonte, de Londrina, Festival Brasileiro de Cinema Universitário, Curta Santos, Trash (GO), além do programa "À meia-noite com Christian Caselli", em Santa Maria da Feira (Portugal). Trabalha na Mostra do Filme Livre (RJ) e no projeto Maranhão na Tela (MA), onde atua como professor de vídeo, artista videográfico (making ofs, vinhetas etc) e curador de curtas e longas-metragens.
    Outros prêmios de Christian Caselli: "Este Documentário" (Estímulo do Júri - Gramado Cine Vídeo 2003), "Automusic" (Edição no FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul 2005) e "Baiestorf: filmes de sangueira e mulher pelada" (Diretor e Contribuição à Linguagem Cinematográfica, no Recine 2006; Melhor Filme na 1ª Mostra de Cinema de Pitangui), "Suzy Brasil, a Deusa da Penha Circular" (melhor edição - Festival Guarnicê).
Assista aqui "O paradoxo da espera do ônibus":

Roseana evita confronto com Aged e Lourenço Vieira da Silva em congresso nacional de agronomia

    Mais de mil agrônomos do Maranhão e de outros estados do país esperaram em vão a governadora Roseana Sarney (PMDB) para abertura do XXVII Congresso Brasileiro de Agronomia, realizado no Hotel Pestana Resort, em São Luís, que não justificou a ausência no evento realizado entre 5 e 8 de setembro.
    O presidente da Confederação dos Engenheiros Agrônomos do Brasil (Confaeab), Levi Montebel, esteve presente no congresso.
    A governadora esbarrou na mobilizaçao do Sindicato dos Fiscais da Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (Sinfa) em defesa da aprovação do PCCR do Grupo Ada da Aged pelo governo do estado e na condecoração do agrônomo Lourenço Vieira da Silva, ex-secretário de Agricultura do governo José Reinaldo Tavares e de Educação do governo Jackson Lago.
    Em seu discurso, Vieira da Silva enfatizou o desmantelo do sistema de agricultura do estado pela governadora Roseana Sarney em seu primeiro mandato, com grandes consequências para a economia do estado na década de 90.

Toque de recolher entra em vigor nesta final de semana em Teresina

     Neste final de semana entrará oficialmente em vigor o toque de recolher em Teresina (PI). A portaria proíbe a circulação de menores de idade em ruas e avenidas após às 23 horas sem autorização dos responsáveis. A juíza da 1ª da Vara da Infância e Adolescência de Teresina, Maria Luíza Moura, responsável pela portaria, lembra que o instrumento está “regulamentando o que já está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente e na Constituição Federal”.
    “A medida visa impedir a circulação de menores em lugares indevidos para este público alvo que esteja em situações de risco, bebendo, se drogando, se prostituindo”, completou. Os locais que permitirem a permanência de menores após às 23 horas serão multados, terão suspensos os alvarás de funcionamento e podem ser fechados.
    “Os estabelecimentos estão sendo notificados para se enquadrarem e tomarem ciência da portaria e da proibição da venda de bebidas alcóolicas para adolescentes. Aqueles que não se enquadrarem, naturalmente serão punidos de multa, a suspensão ou cassação do alvará de funcionamento do estabelecimento”.
     A promotora Leida Diniz já se manifestou contrária à portaria. Segundo ela, a decisão é arbitrária. “A Constituição Federal garante o direito de ir e vir, não se pode tolher a dignidade das crianças e dos jovens”, disse Leida Diniz.
Do Meio-Norte

Manchetes dos jornais

Maranhão
JORNAL PEQUENO - Prédio desaba e deixa operários soterrados em obra no Maiobão
O ESTADO DO MARANHÃO - Prédio desaba e fere quatro
O IMPARCIAL - Fraudes nos Transportes chegam a R$ 682 milhões
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Brasília cercada pelo fogo
ESTADO DE MINAS:Acidente no Mangabeiras - perigo ignorado
FOLHA DE S. PAULO:Valério questiona falta de Lula como réu do mensalão
O ESTADO DE S. PAULO:'Estado' antecipou vencedor de licitação de R$ 433 milhões
O GLOBO:Lula contratou três vezes mais servidores que FH
VALOR:Real perde valor e tende a depreciação no curto prazo
ZERO HORA:RS propõe empréstimo para garantir o metrô
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Mulher é agredida no Ver-O-Peso
JORNAL DO COMMERCIO:Cinco mortos em chacina
MEIO-NORTE:Trânsito mata mais do dobro dos homicídios
O POVO:Três ataques a bancos em menos de 24 horas