29 de ago. de 2011

Cronistas esportivos da TV contribuem para o definhamento do público em estádio

    O público pagante da partida entre o São José e o Maranhão Atlético Clube, MAC, no domingo,28, no estádio Nhozinho Santos foi de 72 pessoas. O estádio tem capacidade para 14 mil torcedores. A arrecadado não cobre nem a luz e água do vestiário.
    O jogo concorreu com a rodada do Brasileirão transmittida pela televisão envolvendo o Flamengo e Vasco da Gama , dois times com torcidas numerosas em São Luís.
    Até aí, responsabilizar a crônica esportiva local pelo estádio vazio seria injusto. Não é compreensível, porém, é a dedicação de um bloco do jornal da emissora de TV de maior audiência no estado ao comentério sobre as partidas do Brasileirão em detrimento da partida local.
    Pois é o acontece com frequência no Jornal da Manhã da TV Mirante (TV Globo - Canal 10), que tem como um dos sócios  um dos vice-presidente da CBF para o Nordeste.
   Às segundas e quintas-feiras, dia seguinte às rodadas do campeonato envolvendo times de grande torcida nacional, os comentários se repetem sobre os mesmos alvos. Nossos cronistas se debruçam em avaliações das partidas de equipes nacionais como se fossem referências para os boleiros locais, com olhos e ouvidos abertos às opiniões estrangeiras. Independente de ser este ou aquele decano no ramo, sua palavra são palavras ao vento aos que assistiram à partida nos telões espalhados pelas cidade.
    Via de regra esses comentários são dispensáveis diante do material jornalistico nacional, com lances das partidas, entrevistas com jogadores e técnicos. Por procedimentos como esse é que as arenas locais não atraem públicos, independente do número de torcedores que as equipes locais pulverizem entre os torcedores do Vasco, Flamengo, São Paulo, Corinthians, etc.

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