16 de jul. de 2011

Sindicato dos Urbanistários do Maranhão se solidariza com trabalhador agredido pela polícia

Polícia para quem precisa
Funcionário da Caema é agredido e preso por policiais civis
Crime: cumprir suas funções em benefício da população
    O Sindicato dos Urbanitários do Maranhão vem a público denunciar a toda sociedade maranhenses o abuso policial sofrido pelo funcionário da Caema, José Raimundo Ribeiro Pires, no exercício de suas funções.
    O trabalhador fazia parte de uma equipe que trabalhava na Rua 28, na Ponta D àreia, construindo um Poço de Visita (PV), quando uma viatura da Polícia Civil (placa NMU 2841_-Delegacia de Costumes) entrou na parea sinalizada e o delegado identificado como Alberto Castelo Branco desceu, exigindo que o caminhão da Caema fosse retirado para que ele passasse.
    Como não foi imediatamente atendido, o delegado deu ordem de prisão contra o trabalhador.Não bastasse, os policiais intimidaram, ofenderam, agrediram fisicamente e, por fim, preencheram o trabalhador em circunstâncias, no mínimo, estranhas (ver quadro).
O Sindicato dos Urbanitários repudia a ação desses policiais, embora reconheça que essa não é a prática de toda a corporação, que têm, sem dúvida, muitos membros conscientes de seu papel. Papel este que certamente não é o de ofender, agredir e prender pais de famílias, trablhadores honestos no exercício de sua função, numa demonstração de total despreparo, abuso de poder e violência.
    Os fatos foram gravados por uma cinegrafista amadora. As imagens falam por si e já estão disponíveis na internet. Elas alertam, mais uma vez, a sociedade maranhense para o grande problema social que é o despreparo e o abuso de certos policiais. Em vez de proteger os cidadãos, ameaçam, intimidam e até agridem e prendem inocentes. O cidadão José Raimundo Ribeiro Pires não foi o primeiro, mas é preciso que toda a sociedade mobilize-se para que isso tenha fim.
    O Sindicato dos Urbanitários reinvindica que a ação policial seja cuidadosamente apurada e as providências cabíveis sejam tomadas para que se faça justiça ao trabalhador Raimundo Pires, humilhado, tratado como criminoso, enquanto apenas prestava serviço essencial à população de São Luís.

Os Fatos
A Equipe da Caema trabalhava por volta de 10:30 na rua 28, na Ponta D`´ Areia, onde já havia preparado toda a área, sinalizado o bloqueio da passagem, mas garantindo que os veículos tivessem outra via de acesso para a avenida principal. De repente, a viatura policial adentrou na área sinalizada e o delegado desceu exigindo que o caminhão fosse retirado.
José Raimundo Pires, funcionário da Caema, explicou que estavam iniciando o trabalho, que seria prejudicado com a saída do caminhão.
O delegado, então, num rompante, deu voz de prisão e ofendeu o trabalhador com expresões de baixo calão. Os demais funcionários da Caema, no local, argumentaram, tentaram acalmar a situação, tiraram o caminhão do local, mas quando tudo parecia resolvido, o delegadou mostrou seu dedo (que feriu com o próprio cordão ao agarrar Pires), dizendo ter sido machucado pela mangeuira que o funcionário da Caema usava no trabalho.
Nesse momento, os dois policiais que acompanhavam o delegado e já vinham intimidando os trabalhadores da Caema com uma arma, foram para cima de Raimundo Pires, que foi arrastado, agredido e jogado no camburão da polícia.
Pires foi levado para o Plantão Central da Reffsa, jogado na cela pelos próprios policiais da viatura, sem ser identificado pelo plantão, sem prestar depoimento, onde ficou preso arté o meio da tarde, junto com outros presos.
Não bastassse, o próprio delegado Castelo Branco foi até a cela, quando tentou intimidar Raimundo Pires, dizendo que tinha identificado uma pessoa com seu nome qu estava sendo procurada pela polícia. O trabalhador disse que tinha 24 anos de Caema, era uma pessoa de bem, conhecida por todos e com consciência tranquila.
Somente no meio da tarde, com a presença de advogados da Caema, diretores do Sindicato e imprensa, o trabalhador José Raimundo Pires foi liberado.
Assiste o vídeo sobre o fato:

1 comentários:

Stela Cazelli disse...

Este abuso, absurdo e covardia foi praticamente por alguém que deveria proteger, zelar pelos cidadãos e exercer a lei. Agressor e covarde, envergonha a classe honesta dos policiais. Como alguém desse nível pode ser delegado? O mínimo que se pode esperar é que tal elemento seja exonerado e indenize a vítima.

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