31 de jul. de 2011

MEC oferece bolsa para mestrado em cinema nos EUA

    Interessados em concorrer a bolsas de mestrado na área de roteiro cinematográfico nos Estados Unidos têm prazo até 15 de setembro para se candidatar. A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e a Fulbright Master of Fine Arts (MFA) concederão até três bolsas de estudo, renováveis anualmente e com duração máxima de três anos, de acordo com o edital n° 031.
    Os interessados poderão se inscrever gratuitamente pela página da Fulbright, por meio do preenchimento de um formulário e o envio do signature form e um argumento de longa metragem. Os bolsistas da receberão mensalidade no valor de US$ 1.300 e vários outros benefícios.

Uns craseiam, outros levam fama

Ferreira Gullar
    Foi em 1955 que ganhei de Simeão Leal, diretor do Serviço de Documentação do Ministério da Educação e Cultura, um exemplar do livro "Tudo sobre a Crase". Tomei o ônibus que me levaria à revista Manchete, então na rua Frei Caneca, comecei a ler o livro e, antes de descer, já havia sacado um aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém".
    Era de fato uma brincadeira com a preocupação dos gramáticos com o uso da crase. Esse primeiro aforismo desencadeou uma série de outros, que publiquei, meses depois, no suplemento literário do Diário de Notícias.
    Essa mania de inventar aforismos me veio dos surrealistas, que faziam uso deles com humor e irreverência. Ainda outro dia citei aqui um deles, de autoria de Paul Éluard: "Bate em tua mãe enquanto ela é jovem". E este: "Parents! Raccontez vos rêves à vos enfants!" (Pais! Contem seus sonhos aos seus filhos!").
    Naquela tarde, como quase não tinha nada a fazer na Redação da revista, aproveitei para bolar outros aforismos: "Maria, mãe do Divino Cordeiro, craseava mal. E o Divino Cordeiro mesmo não era o que se pode considerar um bamba da crase!".
    Escrevia e ria. Borjalo interrompeu a charge que desenhava para vir saber o que me fazia rir tanto. Mostrei-lhe os aforismos e ele, rindo também, chamou o Otto Lara Resende, o diretor da revista. Este, brincalhão como era, pegou o papel de minha mão e leu alto. "Ouve aí, Armando!". Armando Nogueira, redator e repórter de fino humor, logo se juntou ao grupo. Foi uma farra.
    Isso só me animou a prosseguir. Depois que o ambiente se acalmou e cada um foi cuidar de seus afazeres, continuei me divertindo: "Quem tem frase de vidro não joga crase na frase do vizinho". E este: "Frase torcida, crase escondida". Mas eis que chegou um texto para copidescar e deixei de lado os aforismos.
    Voltei a eles naquela mesma noite, no quarto onde morava, em Copacabana. É que, àquela altura, ganhando melhor, mudara-me da pensão de dona Hortência, no Catete, onde dividia um quarto com Oliveira Bastos e Carlinhos Oliveira.
    Sozinho, agora, no sossego daquele aposento silencioso, retomei minha tarefa divertida: "Antes um abscesso no dente que uma crase na consciência". E logo: "Uns craseiam, outros ganham fama". Escrevi mais alguns nos dias que se seguiram até que a fonte secou.
    Publiquei-os com uma introdução engraçada, que infelizmente se perdeu. A verdade é que, já na semana seguinte à publicação, os estudantes universitários de Curitiba, que estavam em greve, puseram uma faixa no refeitório com o meu aforismo: "A crase não foi feita para humilhar ninguém". Mas, numa entrevista a um jornal do Recife, um crítico literário o atribuiu a Paulo Mendes Campos. Não gostei mas não dei muita importância, pois, no final das contas - disse a mim mesmo -, o que importa são meus poemas, que até agora ninguém atribuiu a outro poeta.
    A vida seguiu até que alguém, escrevendo sobre erros gramaticais, citou o aforismo como sendo de Otto Lara. Comecei a ficar grilado mas me tranquilizei, lembrando que o Otto deve ter me citado e o cara não guardou meu nome. Mas não demorou muito e a autoria do mesmo aforismo foi atribuída a Machado de Assis e em seguida a Rubem Braga.
    Este, porém, já a par da confusão que se armara, decidiu esclarecer as coisas: publicou uma crônica afirmando que o verdadeiro autor do aforismo, agora tão citado, era o poeta Ferreira Gullar. Fiquei felicíssimo, telefonei a ele, agradecendo.
     Anos depois, veio o golpe militar e a ditadura. As circunstâncias me levaram à clandestinidade e foi no buraco onde me escondera que abri a revista Veja daquela semana e me deparei com um anúncio de página inteira: "A crase não foi feita para humilhar ninguém. Computadores IBM". Era demais. Senti-me mais que nunca explorado pelo imperialismo americano.
    Nos últimos anos, talvez porque esqueceram a frase, os equívocos cessaram. Já estava tranquilo, certo de que finalmente me tornara autor do aforismo, quando, faz uns três domingos, surge um artigo em O Globo afirmando que "Carlos Drummond escreveu: ´A crase não foi feita para humilhar ninguém´". Minha esperança é que, no futuro, alguém mal informado atribua a mim, ainda que por equívoco, a autoria do aforismo que é meu.
Da Folha de S. Paulo

Manchetes dos jornais

Maranhão
O ESTADO DO MARANHÃO - São Luís já tem garantido por lei mais 10 vereadores
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:O sonho de ser brasileiro
FOLHA DE S. PAULO:Comando do Exército é alvo de ivestigação
ESTADO DE MINAS:As vítimas de Julho
O ESTADO DE SÃO PAULO:País não pode 'ficar para trás' na guerra cambial, diz Mantega
O GLOBO:Quatro órgãos públicos repetem vícios do Dnit
ZERO HORA:Polícia desativa primeiro laboratório de óxi no RS
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Rios do Pará na rota do tráfico
JORNAL DO COMMERCIO:Usuário vira refém de planos de saúde
MEIO-NORTE:Venda ilegal de casas revolta teresinenses
O POVO:Quando gastar vira doença

30 de jul. de 2011

Direito de resposta

    Em resposta à matéria postada neste blog em 27/07/2011, onde conjectura-se o envolvimento da FUNDETEC em desvio de verbas do Ministério do Trabalho e Emprego, a FUNDAÇÃO DE EDUCAÇÃO CULTURA E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO e vem, publicamente, através de sua Assessoria Jurídica, esclarecer o seguinte:
    1-A FUNDETEC e sua secretaria executiva, na pessoa do Prof. Herbert Lago, ignoram quaisquer parcerias com a entidade citada na matéria,não tendo jamais firmado qualquer parceria ou sequer contato com a instituição CAPACITAR;
    2- A FUNDETEC jamais firmou qualquer convênio com o Ministério do Trabalho e Emprego em seus 10 anos de funcionamento. Apenas e tão-somente, no ano de 2008, participou da Chamada Pública de Parcerias SPPE/MTE Nº 01/2008 -Qualificação Social e Profissional do Plano Setorial de Qualificação – PlanSeQ Nacional da Construção Civil, logrando aprovação apenas na fase de habilitação documental, não passando às fases posteriores;
    4- A FUNDETEC, não aufere e nunca auferiu nenhum privilégio financeiro oriundo de nenhum convênio ou parceria firmados com outras instituições, muito menos ainda, do suposto convênio citado na matéria;
    5- A FUNDETEC não corrobora com qualquer forma de ilegalidade, principalmente quando se trata de verbas públicas que se originam do esforço de trabalhadores;
    7- Quanto à matéria publicada no blog, a FUNDETEC e sua diretoria encontram-se num estado de profunda indignação com as ofensas imputadas, até porque não foi dado, sequer, o direito de oitiva antes da publicação da matéria, prática que, esta sim, condiz com a postura do bom e sério jornalismo.
    8-A FUNDETEC esclarece ainda que repudia veementemente a citação, na mesma matéria, no que concerne à não aprovação de nenhum aluno da Faculdade Maranhense São José dos Cocais no Exame da Ordem dos Advogados do Brasil, aproveitando-se do fato de ter como dirigente o Prof. Herbert Lago, também seu secretário executivo, denegrindo e maculando também a IES, que não tem qualquer relação com o tema principal da matéria. Sendo assim, a Faculdade São José vem ressaltar que, conforme publicado na imprensa nacional, os examinandos eram apenas “treineiros”, visto que não tinham concluído o curso de Direito, daí não se ter como se exigir aprovação num Exame que, inclusive, obteve índice de quase 90% de reprovação;
    Explanados os reais fatos, a FUNDETEC e a Faculdade Maranhense São José dos Cocais reafirmam seu comprometimento com a sociedade, baseado na ética e na clareza de suas ações, sempre voltadas para a responsabilidade social.
Larissa Cantanhêde do Lago
Assessora Jurídica
FUNDETEC
Faculdade São José

Os hospitais de Roseana na UTI

Fraudes em licitações colocam sob suspeita programa de construção de unidades de saúde da governadora do Maranhão, em um negócio de quase meio bilhão de reais
Claudio Dantas Sequeira


ESCÂNDALO


Relatório da Procuradoria de Contas aponta irregularidades na


licitação e pede a devolução de repasses feitos a empreiteiras



DENÚNCIA
Documento cita empresas envolvidas

     Quem percorre o interior do Maranhão se surpreende com a quantidade de esqueletos de grandes obras abandonadas e expostas ao tempo. Várias delas estão em municípios humildes como Marajá do Sena, Matinha e São João do Paraíso. São hospitais públicos inacabados do programa Saúde é Vida, principal bandeira da campanha de reeleição de Roseana Sarney (PMDB). Com apenas 12% do cronograma cumprido desde que foi lançado há dois anos, o projeto já tem um custo superior a R$ 418 milhões e corre o risco de virar mais um imenso monumento à corrupção. Relatório da Procuradoria de Contas maranhense, obtido com exclusividade por ISTOÉ, acusa o governo de fraudar o processo licitatório, pede a devolução de parte dos repasses e a aplicação de multa ao secretário de Saúde, Ricardo Murad, cunhado da governadora. A investigação dos procuradores Jairo Cavalcanti Vieira e Paulo Henrique Araújo, a partir de representação do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Maranhão, revela um cipoal de irregularidades e mostra como o governo beneficiou empreiteiras que depois abasteceram o caixa de campanha do PMDB com mais de R$ 2 milhões.
    Os problemas começaram no segundo semestre de 2009, quando o governo de Roseana resolveu lançar o Saúde é Vida. Mesmo sem previsão orçamentária, a governadora conseguiu incluir o programa no Plano Plurianual e entregou sua execução ao cunhado. Murad, alegando urgência, contratou sem licitação a empresa Proenge Engenharia Ltda. para a elaboração dos projetos básico e executivo. Os procuradores descobriram que, na verdade, o projeto básico já tinha sido elaborado por técnicos da própria Secretaria de Saúde. A mesma Proenge venceu, logo depois, um dos lotes da concorrência 301/2009 para a construção de 64 hospitais de 20 leitos. O edital da obra indicava que as empreiteiras vencedoras deveriam elaborar o projeto executivo dos hospitais. Ou seja, a empreiteira acabou recebendo duas vezes para prestar o mesmo serviço. No total, a Proenge recebeu R$ 14,5 milhões. Para os procuradores do TCE maranhense, que questionam o caráter emergencial da contratação, “os valores pagos à empresa Proenge constituem lesão ao erário e devem ser objeto de ressarcimento”. Eles calcularam em R$ 3,6 milhões o total que deve ser devolvido.
    As ilegalidades não param aí. A construção dos hospitais de 20 leitos foi dividida em seis lotes, mas três deles simplesmente não entraram na licitação. Foram entregues a três empreiteiras diferentes: Lastro Engenharia, Dimensão Engenharia e JNS Canaã, que receberam quase R$ 64 milhões em repasses e nem sequer construíram um hospital. A JNS Canaã é um caso ainda mais nebuloso. Os procuradores afirmam que a empreiteira, filial do grupo JNS, teve seu ato constitutivo arquivado na Junta Comercial do Maranhão em 24 de novembro de 2009, dias antes de fechar contrato com o governo. A primeira ordem bancária em nome da JNS saiu apenas quatro meses depois, em 16 de abril de 2010. Sozinha, a empresa recebeu R$ 9 milhões, não concluiu nenhum dos 11 hospitais e teve seu contrato rescindido por Murad. Antes, porém, a mesma JNS doou R$ 700 mil para a campanha de Roseana, por meio de duas transferências bancárias, uma de R$ 450 mil para a direção estadual do PMDB e outra de R$ 300 mil para o Comitê Financeiro, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.

FAVORECIMENTO
Roseana e Ricardo Murad (à esq.), em inauguração
de hospital: eles beneficiaram empreiteiras

     A Dimensão Engenharia e Construção Ltda., outra das contratadas sem licitação, foi ainda mais generosa ao injetar R$ 900 mil no caixa do partido durante a eleição. A Lastro Engenharia, por sua vez, repassou aos cofres peemedebistas mais R$ 300 mil. A empresa conseguiu dois contratos com dispensa de licitação: a reforma do Hospital Pam-Diamante, em São Luís, e a construção de hospitais de 20 leitos. Além disso, foi uma das vencedoras da disputa (licitação número 302/2009) para erguer unidades de saúde com 50 leitos. Esses contratos foram aditivados em 25% (o limite legal previsto pela legislação). Ao todo, a empreiteira faturou R$ 58 milhões. O uso do limite para elevar o valor dos contratos foi utilizado também por outra construtora, a Ires Engenharia, o que alertou os procuradores do TCE. “Chama a atenção o fato de o valor acrescido aos contratos coincidir até nos centavos com o valor limítrofe previsto em lei. A impressão que se tem é que ou o valor originariamente contratado foi equivocado ou os aditivos foram firmados sem critério estritamente técnico”, escreveram no relatório.
    Para o deputado Domingos Dutra (PT), os problemas no programa Saúde é Vida vão além do anotado pelos procuradores. Um levantamento das ordens bancárias de 2010 mostra uma série de repasses redondos que, segundo Dutra, “indicariam a prática de caixa 2 para abastecer a campanha de Roseana.” A Dimensão Engenharia, por exemplo, recebeu R$ 1 milhão em 19 de julho. Três dias antes, a empreiteira Console apresentou fatura de R$ 2 milhões. No mesmo dia, o governo pagou mais R$ 1 milhão à Geotec e R$ 1,5 milhão à Guterres, que no dia 22 recebeu mais R$ 500 mil. A JNS teve três repasses redondos: R$ 300 mil e R$ 50 mil em 16 de abril e R$ 1,5 milhão em 16 de julho. A Lastro teve um repasse de R$ 1,5 milhão; a Proenge, dois repasses de R$ 600 mil e R$ 300 mil; e a Ires Engenharia, um pagamento de R$ 1 milhão. “Nenhuma empresa emite nota fiscal pela prestação de serviços com números redondos”, afirma Dutra. “Geralmente são valores fracionados, até em centavos, como vemos nas dezenas de outras ordens de pagamento.” O parlamentar encaminhou petição ao Ministério Público Federal e à Controladoria-Geral da União.
    Além dos indícios de corrupção e do uso das obras para angariar dividendos políticos, o deputado federal Ribamar Alves (PSB) ataca a concepção do Saúde é Vida, que, segundo ele, contraria determinações do próprio Ministério da Saúde sobre a construção de hospitais em cidades com menos de 30 mil habitantes. “Essas prefeituras não têm dinheiro para a manutenção desses hospitais nem médicos suficientes ou demanda”, afirma. Ele estima em R$ 500 mil o custo mensal para a manutenção dessas unidades, valor acima da soma dos repasses do Fundeb, do SUS e do Fundo de Participação dos Municípios. “Sem gente nem dinheiro, esses hospitais vão se transformar em imensos elefantes brancos”, diz Alves. O parlamentar lembra que a Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara aprovou requerimento do deputado Osmar Terra (PMDB/RS) para convidar Murad a prestar esclarecimentos sobre o programa e outros problemas na área da saúde. “Ele tem muito o que explicar”, afirma. Procurado por ISTOÉ, o secretário de Saúde do Maranhão não se manifestou até o fechamento da edição.

Da revista ISTOÉ

Manchetes dos jornais

Maranhão
AQUI-MA - Chamado da morte
O ESTADO DO MARANHÃO - 40% dos táxis de São Luís são piratas, estima sindicato
O IMPARCIAL - Diretor de escola acusado de ter relações com menor
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:“A droga me tirou tudo”
FOLHA DE S. PAULO:PIB cresce pouco, apoio cai e Obama faz ‘tuitaço’
ESTADO DE MINAS:Por que os planos de saúde não querem dona Maria Inês
O ESTADO DE SÃO PAULO:Republicanos aprovam plano, mas impasse nos EUA continua
O GLOBO:Crise nos Transportes prejudica PAC e contratos serão revistos
ZERO HORA:Apuração do vôo 447 muda a aviação civil
Regional
DIÁRIO DO PARÁ: Acidente mata 2 mulheres na alça viária
JORNAL DO COMMERCIO:HR investiga ação de superbatéria
MEIO-NORTE:Obras do aniversário custam R$ 17,5 mi
O POVO:Polícia estoura depósito clandestino de remédios

29 de jul. de 2011

Rapper norte-americano Flo Rida inclui São Luís em mini-turnê pelo Nordeste

    O rapper norte-americano Flo Rida se apresenta no próximo dia 9 de setembro em São Luís. Será a primeira apresentação de um cantor de rap norte-americano na capital maranhense. Além de São Luís o cantor fará shows em Teresina (PI) e Fortaleza (CE).  Na capital do Ceará os ingressos começam a ser vendidos na próxima terça-feira. Segundo a produção local os preços do 1º lote custarãoR$40,00 (pista) e, no camarote open bar, R$ 110,00 (mulher) e R$ 140,00 (homem).
     Flo Rida que se chama Tramar Dillard esteve no Brasil no início de 2011 para apresentações no Festival Planeta Atlântida, no Rio Grande do Sul e fez show em maio no Rio de Janeiro. Ele se destacou nas paradas americanas com os hits 'Low' (parceria com o rapper T-Pain); “Right Round” (dueto com a cantora pop Ke$ha); e, recentemente, com 'Club Can't Handle Me', uma parceria com o Dj e produtor francês David Guetta.
   Em excursão pelo nordeste brasileiro neste segundo semestre estará o rapper 50 Cents. Ele tem agendada apresentação em Fortaleza no dia 24 de setembro.






Prefeitura de São Luís contrata empresa pernambucana para promover caranguejada

    A prefeitura de São Luís foi buscar no Pernambuco uma empresa capaz de realizar seus eventos mais criativos na área de turismo e afins. Responsável pelo 1º Calçados Nordeste, uma feira realizada em São Luís  no período em fevereiro deste ano soterrada pelos batuques dos tambores carnavalescos da ilha, a Lampejo Comunicação, Marketing e Eventos, empresa com sede no bairro Aflitos, no Recife, está em parceria com a Secretaria Municipal de Turismo para promover a 2ª Edição do Festival Sabores do Caranguejo, que começa nesta sexta-feira,29, e não tem data para terminar.
    Depois da realização retumbante do I Festival comida de mercado,no qual eram servidas iguarias da culinária maranhense nas feiras e principais mercados da capital do Maranhão, a Lampejo está de volta para exaltar osm pratos à base do marisco.
    Didático, o secretário Liviomar Macatrão afirma: “A culinária maranhense é muito apreciada por nós, maranhenses(é mesmo?!), e pelos turistas que visitam as praias locais. O festival potencializará esse importante atrativo turístico e dará visibilidade aos bares e restaurantes da Ilha”.

Manchetes dos jornais

Maranhão
JORNAL PEQUENO - PSB indica Roberto Rocha como candidato a prefeito de São Luís
O DEBATE -
O ESTADO DO MARANHÃO - CLA está prontos para grande lançamentos, dizem ministros
O IMPARCIAL -
4º PODER - São Luís tem 23 favelas 
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:O perigo chega à mesa do brasileiro
FOLHA DE S. PAULO:'Insensatez' externa é ameaça global, diz Dilma
ESTADO DE MINAS:Estamos comendo muito mal
O ESTADO DE SÃO PAULO:Desaceleração faz BC acenar com fim da alta dos juros
O GLOBO:Ficha limpa? Mulher de novo coordenador do Dnit representa empresas
VALOR:Concessões de elétricas devem ser prorrogadas
ZERO HORA:Força da chuva emite alerta contra cheias
Regional
JORNAL DO COMMERCIO:Crianças do tráfico
MEIO-NORTE:Governo fará concurso para 4 categorias
O POVO:Construtora é de taxista e dona de casa

28 de jul. de 2011

Lambe-lambe: Cartaz utilizado durante a campanha eleitoral de 2010

Secom transfere para Mirante a obrigação de esclarecer sobre Refinaria Premium I de Bacabeira

    A Secretaria de Comunicação do governo do Estado passou a bola para a Mirante AM, emissora de rádio que tem como uma das acionistas a governadora Roseana Sarney (PMDB), manter acesa a chama da esperança de que a refinaria Premium I de Bacabeira é uma panaceia num futuro próximo no Maranhão.
    Enquanto isso, a governadora ignora solenemente o assunto e engata 400 por hora na via expressa para 2012.
    Mote central da sua campanha de reeleição desde que Roseana Sarney (PMDB) retomou o governo em abril de 2009, a unidade no Maranhão da Petrobras teve seu plano de operação postergado. A informação foi confirmada pelo presidente da estatal, José Sérgio Gabrielli, na segunda-feira,25, na divulgação do Plano de Negócios 2011-2015 da companhia.
    Caberia à rádio oficial do governo buscar dirimir as dúvidas cevadas com as notícias que circularam desde então sobre o adiamento do projeto redentor para a miséria do Maranhão. O papel foi reservado à emissora extra oficial. Sem contar com alguém com a investidura formal do poder ou de forma intencional, o programa Ponto Final ouviu o diretor de abastecimento subvertendo hierarquias tão necessárias para evitar reticências. Não deu outra, o diretor Paulo Roberto revelou que os engenheiros da Petrobras descobriram que chove no Maranhão.
    O uso do prestígio do Senador José Sarney não seria algo inédito. Afinal, já houve tal façanha no passado em entrevista exclusiva com Lula e Dilma.
Números e metas
    A revisão nos investimentos solicitada pela presidente Dilma Rousseff, tendo como meta a manutenção de aportes para as novas refinarias, atingiu diretamente o cronograma da refinaria Premium II.
    A partir desse adiamento houve alteração em pelo menos dois anos na entrada de operação da refinaria de Bacabeira. O que anteriormente programado para 2014, primeira fase de refino com capacidade de 300 mil barris de petróleo por dia, foi empurrado para 2016. A segunda fase também foi atrasada em dois anos, passando de 2017 para 2019.
     Gabrielli foi claro nas metas: a estatal definiu redução de custo na construção das novas refinarias, que deverão ser alcançadas na elaboração dos projetos de construção e pelo programa de redução de despesas operacionais.
    E, nos números: a Petrobras planeja investir entre 2011 e 2015 um montante de US$ 224 bilhões (R$ 386 bilhões), sendo 57% destes recursos no segmento de Exploração e Produção, com destaque para o desenvolvimento das áreas do pré-sal. Para a ampliação do parque de refino, ela investirá US$ 35,3 bilhões, a serem alocados nas quatro novas refinarias: Premium I e II, Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro.
    Antes da refinaria do Maranhão entrar em operação a Abreu e Lima deverá iniciar sua produção no ano que vem, está com 70% de suas obras concluídas. Assim como a Premium I de Bacabeira, a Premium II do Ceará, com orçamento inicial de US$ 11,1 bilhões, sofreu redução no custo.
    Analistas de mercado sustentam que a estatal deveria reduzir os aportes de recursos na ampliação do refino. A Petrobras garante que independente de qualquer crise mundial, os projetos das novas refinarias estão mantidos.

DIREITO DE RESPOSTA

    Em resposta à matéria postada neste conceituado blog no dia 27/07/2011, onde é citado o suposto envolvimento do SINDUSCON em desvio de verbas do Ministério do Trabalho, o SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO vem a público esclarecer o seguinte:
1- O SINDUSCON-MA e sua diretoria desconhecem qualquer tipo de parceria com a entidade citada na reportagem, conforme afirma-se no texto;
2- O SINDUSCON-MA não mantém e nunca manteve qualquer tipo de ligação com a entidade chamada CAPACITAR;
3- O SINDUSCON-MA não autoriza o uso da sua denominação para qualquer finalidade de contrato público, sem conhecimento e aprovação da sua diretoria, mediante convênio assinado, mesmo que seja a título de parceria;
4- O SINDUSCON-MA não recebe e nunca recebeu nenhum benefício financeiro fruto de suposto convênio citado na reportagem;
5- O SINDUSCON-MA, quando assina qualquer tipo de parceria com entidade promotora de cursos de qualificação profissional, o faz no âmbito de absorção de mão de obra para uso por empresas associadas, mediante Banco de Dados de Emprego;
6- O SINDUSCON-MA não compactua com qualquer tipo de ilicitude, mais ainda quando envolve recursos oriundos do trabalho da população brasileira;
7- A despeito da reportagem, o SINDUSCON-MA e sua diretoria sentem-se injustiçados por não terem sido consultados antes da sua publicação, considerando esse um ato de total descumprimento da prática do bom jornalismo, que recomenda entre outros, ouvir ambos os lados de uma questão. Tal prática, além de ser considerada injusta, apresenta-se ofensiva e com propósito explícito de macular a imagem de uma entidade séria e respeitada.
    Esclarecidos os fatos, o SINDUSCON-MA reitera o seu compromisso com a sociedade e com o setor da construção civil, sempre pautado na ética, na seriedade e na transparência de seus atos. É dessa forma que tem garantido a criação e manutenção de milhares de empregos, bem como a construção de milhares de moradias ao povo do Maranhão.
SINDICATO DAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DO MARANHÃO

Viriato Corrêa e a literatura escolar

O escritor cearense Ricardo Oriá
    O escritor maranhense Viriato Corrêa, apesar de não ser historiador, defendia a difusão da história para a formação do cidadão. Viriato dizia que sem história não há pátria e aliou a literatura infantil ao desejo de levar a história às pessoas, mas não a oficial e enfadonha e sim “a história de chinelos”. Estudando Viriato e sua obra História do Brasil para Crianças (1934), o escritor e professor cearense Ricardo Oriá, atualmente morando em Brasília, escreveu o livro O Brasil contado às crianças – Viriato Corrêa e a literatura escolar brasileira (1934-1961), que acaba de ser publicado pela editora AnnaBlume.
    A obra é o resultado da tese de doutorado de Ricardo, defendida junto à Faculdade de Educação, da Universidade de São Paulo (USP) e será lançada hoje (28), na Livraria Cultura, a partir da 19 horas, seguido de um bate-papo com o autor sobre as memórias literárias da infância. Ricardo Oriá conversou com O POVO sobre a sua mais recente obra.
O POVO – Como o senhor entrou em contato com a obra de Viriato Corrêa?
Ricardo Oriá – Além de eu também escritor de livros infantis, o que me motivou foi o fato de na minha adolescência enquanto aluno do Colégio Marista Cearense, li um texto do Viriato, A Morte do Padre Mororó, que relata esse episódio em que o padre Mororó foi morto por ser membro da Confederação do Equador. Quando eu estava fazendo a pesquisa para o doutorado, me lembrei desse fato. O Viriato Corrêa é contemporâneo do Monteiro Lobato, foi tão famoso quanto o Monteiro. Ele, inclusive, editava os livros também pela Companhia Editora Nacional, que publicava os livros tanto de um quanto do outro. É importante observar que ele foi o primeiro escritor de livros infantis a ingressar na Academia Brasileira de letras em 1938, após quatro tentativas frustradas.
OP – No livro, o senhor aborda o fato de Viriato, mesmo sem ligações com o ensino de história ter escrito a obra História do Brasil para Crianças?
Ricardo Oriá – Sim. Veja bem, precisamos situar o homem em seu tempo. Ele, pelas décadas de 1920, 1930, escrevia largamente para jornais. Eram crônicas, só depois ele enveredou pela literatura infantil. Ele não era professor de história, mas havia nele a preocupação em formar cidadãos patrióticos, cientes de sua história e ele começou pelas crianças. História do Brasil para Crianças é uma narrativa pitoresca, em que um avô conta para cinco crianças a história do Brasil. Ele tinha a preocupação de divulgar a história do Brasil. Ele dizia que sem história não há pátria. E ele passa a narrar episódios do Brasil em suas histórias. Ele dizia, nas entrevistas em que eu li, que ele não estava preocupado com a erudição, que ele fazia história pra todo mundo entender, que ele deixava a erudição para os grandes historiadores. O que ele fazia era a história de chinelos, do pitoresco, do anedótico, do resgatar dessa coisa do cotidiano. O que o Viriato fazia era a petit histoire. E para crianças e jovens a história não deveria ter nada de aspectos que lhes causam bocejos, deveriam ter conhecimento interessante, palatável e não livros grossos, massudos.
OP – E o que representou para aquela época essa obra?
Ricardo Oriá – O livro teve uma aceitação tão grande que permaneceu reeditado 27 vezes por 50 anos no mercado editorial. A primeira edição é de 1934 e a última é da década de 1980. Com tiragens de três a cinco mil exemplares por ano, o que é uma tiragem considerável, tendo em vista a época. O livro teve uma penetração tremenda. E nos anos de 1960, recebeu a chancela do Ministério da Educação e passou a ser adotado nas escolas.
OP – Já na apresentação de seu livro, o senhor levanta um questionamento: História do Brasil para Crianças é uma obra de literatura infantil ou um livro didático? A que conclusão o senhor chegou?
Ricardo Oriá – Era um livro com pretensões de ser um livro infantil e que se torna um livro escolar. É interessante observar que ele foi adotado como leitura complementar, o que hoje seria a literatura paradidática. Não era um livro didático, tanto que foi editado pela Companhia Editora Nacional, mas que tinha pretensões pedagógicas. Era muito comum naquela época, nas festividades como aniversário, Natal, primeira comunhão, se dá livros de presente. E acabei me tornando um rato de sebo, e acabei encontrando vários exemplares com dedicatórias dos pais aos filhos.
OP – O senhor pode contar um pouco de como foi o processo de pesquisa de seu livro?
Ricardo Oriá – Por ser uma obra que não é mais editada, é esgotada, precisei procurar o maior número de edições que fosse possível, para saber que mudanças havia de uma edição para outra. Outro ponto de estudo, foi como era trabalhada a iconografia da época, o que a materialidade do livro representava para criança. Por exemplo, as imagens internas não eram coloridas. Mas a capa era. Tem uma edição que tinha uma capa amarela chamativa. Nesse ponto eu falo do escritor e caricaturista Bel Monte. Em outro momento analiso o papel do Viriato no contexto em que ele se inseria. Fui na Hemeroteca da Biblioteca Nacional e li as crônicas que ele escreva para os jornais, tive acesso aos arquivos na Academia Brasileira de Letras, que tem um acervo literário dos imortais, às cartas entre os escritores, aos diário de escritores, que revelam aspectos da vida dele e da sua inserção na intelectualidade do Rio de Janeiro. Além dos livros e das crônicas, Viriato foi autor de peças teatrais e teve também um programa de rádio o História de Chinelos, veiculado pela radio Ministério da Educação. Em meu livro, traço um paralelo entra a obra do Viriato e o ensino de história da época, mostrando o papel de um literato que não era um professor, mas que tinha o compromisso de divulgar esse conhecimento histórico.
OP – O senhor acredita que a obra e Viriato influenciou o ensino de história atual para essa faixa etária de 8 a 14, a que ele se destinava?
Ricardo Oriá – Claro que ela é um obra datada e que não serviria para o ensino de histórico de hoje, que mais crítico, mais analítico, mas para a época, ela atingiu seu objetivo, que era de formar um cidadão patriótico. Até porque hoje ela estaria muito defasado. Em 59 capítulos, ele fala da história colonial, passa pelo Império e termina com a proclamação da república, e conta uma história até certo ponto ufanista, o que não é errado nem certo, é condizente com o que se vivia. Mas é importante salientar que ainda tem dois títulos do Viriato que ainda são editados e que muito bem poderiam ser livro paradidáticos que é o Cazuza, uma obra autobiográfica da infância dele no Maranhão, e Curiosidades da História do Brasil, porque toda criança é curiosa e conta um pouco dessa história do tempo dos nossos avós.
SERVIÇO
Lançamento: "O Brasil contado às crianças"
Quando: hoje (28), a partir das 19h
Onde: Livraria Cultura (av. Dom Luís, 1010 – Meireles)
Páginas: 276
Editora: AnnaBlume
Quanto: R$ 51
De O Povo

Maranhão é o quarto em pagamento do DPVAT na região

    O número de indenizações pagas pelo seguro Danos Pessoas Causados por Veiculos Automotores de Via Terrestes, DPVAT, para vítimas de acidentes de trânsito fatais no primeiro semestre de 2011 no Maranhão foi de 12%. O Seguro DPVAT foi criado em 1974 para amparar as vítimas de acidentes com veículos em todo território nacional.
    Em relação ao primeiro semestre do ano passado, o total de indenizações pagas no país aumentou em 36,4%. Foram feitos 165,111 mil pagamentos entre janeiro e junho de 2011, que representaram R$ 1,127 bilhão. No primeiro semestre de 2010, foram 121,80 mil pagamentos, em um total de R$ 977 milhões.
    O estado do Maranhão pagou o terceiro maior volume em indenizações na região, superado pela Bahia (22%), Ceará e Pernmabuco (ambos com 17%), que segundo dados estatísticos da Seguradora Líder, administradora do DPVAT. O número corresponde a apenas 3% das indenizações pagas em todo o país.
    No Brasil, todo cidadão que sofre acidente de trânsito tem direito ao DPVAT. Nos casos de morte, o valor pago é único: R$ 13,5 mil. Invalidez permanente, de acordo com a graduação, pode chegar a R$ 13,5 mil, e o reembolso de despesas vai até R$ 2,7 mil. A seguradora assinou ontem convênio com os Correios para ampliar o atendimento no Ceará, Piauí e Maranhão.
O que é o seguro:
O DPVAT indeniza vítimas de acidentes causados por veículos automotores e que circulam por terra ou asfalto. Por ser destinado exclusivamente a danos pessoais, não prevê cobertura de danos materiais causados por colisão, roubo ou furto.
Confira as estatísticas as indenizações pagas por morte no país:

Augusto Pellegrini lança "O Bruxo de Concepción" no Cumudinha de Boteko

    O cantor, colunista e apresentador do programa Sexta Jazz pela Universidade FM, Augusto Pellegrini, lança no próximo sábado,30, às 20 horas, o livro "O Bruxo de Concepción" (Clara Editora), no bar Cumidinha de Buteko ( Rua 17 N 21- Cohajap). É o quarto livro de contos de Pellegrini.
    Após o lançamento do livro haverá pocket show com o escritor se apresentando ao lado dos músicos Celson Mendes (violonista), Júlio Marins (guitarra) e Miranda Neto (trompete).

Prefeitura autoriza desmatamento ilegal de área verde no Calhau

    A prefeitura de São Luís autorizou a empresa Provetec a destruir uma área verde no bairro do Calhau. Máquinas da construtora iniciaram a remoção da vegetação da área na manhã de quarta-feira, 27, sob protesto de moradores da área, em frente à Secretaria Especial da Mulher, na avenida Colares Moreira.

    Empregados da Provetex não souberam informar com precisão sobre o responsável pela autorização da destruição da área verde, segundo plano diretor de São Luís.

    Segundo informaram inicialmente a área seria de propriedade particular alugada pela empresa para instalação do almoxarifado.Os moradores formalizaram denúncia na Secretaria Municipal do Meio Ambiente, que funcionou e amanhã vão procurar a Promotoria do Meio Ambiente para que a empresa seja obrigada a recuperar a área.

Manchetes dos jornais

Maranhão
ATOS E FATOS - Ministro Lobão avança como candidato ao governo em 2014
CORREIO DE NOTÍCIAS - Roseana e presidente do BNB discurtem parceria pelo MA
JORNAL A TARDE - Roseana e novo presidente do BNB discutem parceria em prol do desenvolvimento do Maranhão 
O DEBATE - Governadora discute parceria em favor do Maranhão
O ESTADO DO MARANHÃO - Ministro visitam CLA para avaliar ações de modernização
O IMPARCIAL - Estado reduz mortalidade infantil em 17 municípios
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:Brasil puxa o freio do dólar
FOLHA DE S. PAULO:Governo age e dólar tem maior alta em um ano
ESTADO DE MINAS:Guerra à especulação
O ESTADO DE SÃO PAULO:Governo faz sua maior intervenção no câmbio e ameaça ir mais longe
O GLOBO:Governo cria nova taxa para frear especulação com dólar
VALOR:CMN assume batalha cambial
ZERO HORA:Apenas 10% dos desmanches de carros estão regularizados
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Acaba carência para trocar plano de saúde
JORNAL DO COMMERCIO:Mudar de plano de saúde fica mais fácil
MEIO-NORTE:Área de litígio é "área de ninguém" no Piauí
O POVO:Pivô de escândalo admite que não fez obras

27 de jul. de 2011

Desvio de verbas no Ministério do Trabalho e Emprego repercute no Maranhão

   Suspeitas de irregularidades e desvio de verbas em entidades financiadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego se estende ao Maranhão. As entidades com sede em Sergipe seriam responsáveis pela capacitação de trabalhadores em Belém (PA), Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), na capital maranhense e em Timon (MA).
    A polícia federal investiga diretores de três das quatro entidades financiadas pelo MTE que desde 2009 já receberam mais de R$ 11,5 milhões. O processo corre em segredo de justiça. A responsabilidade do Ministério do Trabalho também está sendo alvo da investigação.
    A Associação para Organização e Administração de Eventos para Educação e Capacitação (Capacitar) e a União Multidiciplinar para Capacitação e Pesquisa (Unicapes) estão entre as principais suspeitas de desviar recursos do ministério comandado pelo pedetista Carlos Lupi. 
    A Capacitar assinou quatro convênios com o MTE no valor de R$ 6,6 milhões. Já recebeu R$ 4,5 milhões. Está entre as organizações rés no Processo na Justiça Federal do DF por suposto favorecimento do ministério. No Maranhão a entidade atuou em parceria com o Sindicato das Indústrias da Construção Civil, Fundetec (Fundação de Educação, Cultura e Desenvolvimento Tecnológico), com atuação em Timon, e Lavoro Social.
    O diretor executivo da Fundetec em Timon, Herbert Lago,  também é diretor geral da Faculdade São José, instituição que não aprovou nenhum bacharel no último Exame de Ordem.
    O ministro do Trabalho, o presidente licenciado do PDT Carlos Lupi, e mais quatro servidores do ministério devem depor sobre o caso. As relações das entidades com o PDT motivam o inquérito.
    Lupi tem como braço direito no Maranhão o ex-secretário de estado de Juventude e Esportes, Weverton Rocha. Na semana passada o ministro e o jovem pedetista estiveram reunidos com a governadora Roseana Sarney (PMDB) durante passagem pelo Maranhão.

Assessor diz que Sarney não deporá em defesa de torturador da Ditadura Militar no Brasil

    Marcelo Tognozzi, jornalista e secretário de imprensa da Presidência do Senado, assessor do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), contestou as informações contidas no artigo publicado ontem na seção Fórum (do site Congresso em Foco), Sarney e o torturador, Ustra e o presidente, de autoria do jornalista Luiz Cláudio Cunha. Tognozzi enviou um e-mail com seus argumentos para o próprio Luiz Cláudio Cunha, com cópia para o Congresso em Foco. Luiz Cláudio, por sua vez, respondeu a Tognozzi.
    Abaixo, as contestações do assessor de Sarney e a tréplica de Luiz Cláudio, para que o leitor tire as suas próprias conclusões:
A contestação de Tognozzi:
“Caro Luiz Cláudio,
existem algumas imprecisões de ordem técnica no seu artigo de hoje publicado no Congresso em Foco, as quais merecem retificação. Me refiro aos fatos envolvendo o presidente José Sarney narrados por você:
1. O presidente José Sarney não recebeu qualquer citação da Justiça para comparecer no Forum João Mendes e depor como testemunha de defesa do coronel Ustra. Se receber, não irá comparecer porque se recusa a participar de uma farsa armada pela defesa de Ustra com o único objetivo de atrasar o processo em curso. Sarney esteve com Ustra apenas uma vez, quando era presidente da República e o encontrou no Uruguai ocupando o posto de adido militar. Foi nesta viagem que a ex-deputada Beth Mendes acusou Ustra de tê-la torturado e o Brasil conheceu seu passado de agente da repressão. Portanto, não é correto afirmar que o senador Sarney aceitou ser testemunha do coronel Ustra e muito menos que ele irá “louvar e enaltecer o maior icone vivo da repressão mais feroz e mais longa”, conforme você escreveu.
2. Você pode verificar no andamento do
processo em anexo, documento público emitido pela Justiça de São Paulo e disponível na internet, que o juiz ainda não mandou citar as testemunhas de defesa; apenas as testemunhas de acusação. No caso do presidente Sarney e do ex-senador Jarbas Passarinho, de 91 anos, ambos arrolados pela defesa de Ustra e residentes em Brasília, o rito processual, como você conhece bem, prevê a expedição de cartas precatórias para serem ouvidos em Brasília. Jamais, portanto, Sarney poderia depor no Forum João Mendes Junior, de São Paulo às 14h30 desta quarta-feira, dia 27, conforme você informou aos seus leitores. Não apenas porque ele se recusa a testemunhar a favor de Ustra, como também pelo rito da Justiça.
3. Como você sabe, fui membro do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (CDDPH) representando a ABI. Por inúmeras vezes nos deparamos com casos semelhantes a este em que a defesa opta por adotar procedimentos protelatórios com o único e claro objetivo de tumultuar e atrasar o processo. Tanto o ex-ministro Paulo Vanucchi, que presidiu o CDDPH e que é citado por você no artigo, quando o advogado de acusação, Dr Fábio Konder, podem confirmar a rotina deste tipo de conduta por parte de alguns advogados de réus acusados de tortura.
4. O presidente Sarney nunca foi camarada do coronel Ustra e jamais manteve com ele qualquer vínculo de amizade. Em 1971, quando ocorreu o assassinato do jornalista Luiz Eduardo Merlino, Sarney havia acabado de assumir uma cadeira no Senado, eleito pelo Maranhão, após governar o estado e ter mantido relações de amizade com notórios perseguidos da ditadura como o ex-presidente JK. O próprio JK escreveu a Sarney agradecendo a forma como foi tratado por ele no Maranhão, após ser recebido com honras de ex-chefe de estado no dia 11 de dezembro de 1968, dois dias antes da edição do AI-5. Em 1967, o general Dilermando Gomes Monteiro já acusava Sarney de proteger comunistas, conforme documentos da 10a Região Militar levantados pela jornalista Regina Echeverria. O mesmo general Dilermando que comandava o II Exército quando foi assassinado o operário Manoel Fiel Filho. Sarney, como mostram os fatos, esteve sempre do lado oposto ao dos torturadores.
Agradeço sua atenção e espero que as imprecisões técnicas do artigo sejam devidamente corrigidas.
Marcelo S. Tognozzi
Secretário de Imprensa da Presidência do Senado”

Manchetes dos jornais

Maranhão
JORNAL A TARDE - Estado amplia parceria com Centro de Ensino São José Operário
JORNAL EXTRA - Hoje é dia de sorteio do "Minha Casa, Minha Vida"
JORNAL PEQUENO - "Minha Casa, Minha Vida" vai ter sorteio hoje
O DEBATE - TJ deve julgar hoje ADIN contra novos municípios
O ESTADO DO MARANHÃO - Obras em pistas do aeroporto de São Luís vão alterar 8 voos
O IMPARCIAL - Distrito Industrial poibido de receber novas empresas
TRIBUNA DO NORDESTE - Distrito Industrial não pode receber empresas
Nacional
CORREIO BRASILIENSE:O dólar furado
FOLHA DE S. PAULO:Investimento externo no Brasil bate recorde
ESTADO DE MINAS:O dólar encolheu
O GLOBO:Brasil chega a 5º lugar em ranking internacional
VALOR:Cai o ritmo as importações no ano
ZERO HORA:Nova estratégiaa triplica apreensão no RS
Regional
DIÁRIO DO PARÁ:Acaba carência para trocar plano de saúde
JORNAL DO COMMERCIO:Timnu bate o Vitória e se firma no G-4
MEIO-NORTE:Juíza proibe menor de ficar na rua após 22 hs
O POVO:MP pede que Teodorico devolva aposentadoria

26 de jul. de 2011

Morre percussionista do Fuzileiros da Fuzarca e Boi Barrica

    Morreu nesta terça-feira no Hospital Carlos Macieira, o percussionista Henrique César Martins (foto), mais conhecido no meio artístico como "Nikimba" que por muitos anos atuou em diversos grupos culturais do bairro da Madre Deus, como o Boizinho Barrica, o tradicional Bumba-meu-boi da Madre Deus, Bloco Tradicional Os Trapalhões, Bloco Fuzileiros da Fuzarca, Escola de Samba Turma do Quinto, Bicho Terra e Bloco C de Asa.
     A marca do seu trabalho fica registrada na exímia execução do tambor-onça e da ritinta, instrumentos que tocava e que o fizeram participar de vários trabalhos em gravações de discos do Bumba-meu-boi da Madre Deus, Boizinho Barrica, Turma do Quinto e outros.
    O corpo de Nikimba está sendo velado na sede dos Fuzileiros da Fuzarca (Rua Afrânio Peixôto, 09 - Madre Deus), onde serão realizadas várias homenagens e o sepultamento está marcado para às 10 horas da manhã desta quarta-feira no Cemitério do Gavião.

Membros da CPT Maranhão são ameçados por fazendeiro na porta do Forum em Cantanhede

    O fazendeiro Edmilson Pontes de Araújo ameaçou nesta terça-feira,26, o advogado Diogo Cabral e o Padre Inaldo Serejo, ambos pertencentes à Comissão Pastoral da Terra no Maranhão, em frente ao Forum de Cantanhede, município situado a 200 quilômetros de São Luíos. O padre Serejo é coordenador estadual da CPT Maranhão.
    Os dois se deslocaram até Cantanhede para participar de audiência preliminar sobre o processo onde trabalhadores rurais quilombolas de Salgado, município de Pirapemas, acusam fazendeiros da regiãod e promover terrorismo.
    Os quilombolas travam desde 1981 uma luta renhida pela terra com os fazendeiros Edmilson Pontes de Araújo, Moisés Sotero e Ivanilson Ponte de Araújo.
    No ano passado os fazenderam ingressaram com ação de manutenção de posse das terras em conflito. Os trabalhadores rurais acusam os fazendeiros de destruição das roças, matanças de animais, destruição de mata de reserva, obstrução do acesso às fontes de água, além da ameaça constante de morte.
    Segundo Diogo Cabral, em 7 de outubro de 2010, após audiência de justificação prévia, foi concedida manutenção de posse em favor dos quilombolas numa area de 1.089 hectares. A reação dos fazendeiros veio através de incêndios criminosos.
    O juiz substituto Frederico Feitosa decidiu em favor dos fazendeiros numa ação de reintegração de posse. Relata Cabral que a decisão saiu em exatos 24 minutos, no dia 6 de julho, desconsiderando a audição das partes. No dia seguinte o advogado agravou a decisão,  tornando-a sem efeito no dia 18 de julho.
    O advogado conta que o fazendeiro Edmilson Pontes de Araujo esbravejava na porta do fórum, dizendo ser "um absurdo gente de fora trazer problema para o povoado, que era uma vergonha criar quilombo onde nunca teve nada disso". Pontes de Araújo se referia diretamente ao agente da CPT Marti Micha, alemão naturalizado brasileiro. "É por isso que a gente tem que passar o fogo de vez em quando, que nem fizeram com a irmã Doroty (missionária norte-americana assassinada no Pará)", vaticinou o fazendeiro.

Espetáculos do Maranhão são selecionados para o XVIII Festival NE de Teatro de Guaramiranga

    "Circoluz Brincante", espetáculo da Cia Tapete Criações Cênicas, do Maranhão, de autoria de Raquel Franco Almeida, foi um dos nove selecionados no XVIII Festival Nordestino de Teatro Guaramiranga, que acontecerá de 3 a 10 de setembro na cidade serrana do Ceará. Entre os seis suplentes para a Mostra Nordeste a comissão de seleção escolheu também o espetáculo "A Caroça é nossa", do grupo maranhense Xama Teatro.
    A mostra contará com dois espetáculos do Ceará, dois de Pernambuco e um da Bahia, Maranhão, Paraíba, e Rio Grande do Norte. Participaram da seleção 72 trabalhos inscritos de 67 companhias da região, voltados para espaços não-convencionais, teatro de rua, performances, contação de história, circo-teatro, teatro popular e palco italiano.
    O critério utilizado pela comissão de seleção foi da qualidade do trabalho teatral, diversidade estética e como estes investigam o teatro de rua e o teatro na rua.
    O espetáculo "Circoluz" explora o círculo como local do teatro, do ritual, do circense e do encontro. Nele, a palhaça Keke divide com o público elementos de sua genealogia, as partículas de brincadeira, riso e absurdo que a compõe. São exploradas as várias possibilidades de jogo e diálogo entre comicidade, cultura popular maranhense e habilidades circenses.

Revisão do Plano de Negócios da Petrobras atingiu somente a refinaria Premium I em Bacabeira (MA)

    A decisão pelo adiamento nos investimentos da Petrobras só atingiu a Refinaria Premium I em Bacabeira, no Maranhão, que está em processo de terraplanagem.
    O complexo entrará em operação em duas fases, cada uma com capacidade de refino de 300 mil barris de petróleo por dia (bpd). A primeira, programada no plano anterior para 2014, foi repassada para 2016. A segunda também foi atrasada em dois anos, passando de 2017 para 2019.
    O cronograma de instalação da refinaria Premium II, a ser construída no Pecém (CE) terá seu cronograma mantido para entrar em operação. 
    De acordo com o presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, ao divulgar o Plano de Negócios 2011-2015 da companhia, diante da necessidade de revisão nos investimentos, a companhia atendeu ao pedido da presidente Dilma Rousseff de não realizar corte nos aportes às novas refinarias, mas sim uma postergação.
    No último plano de negócios da estatal, a refinaria cearense foi adiada de 2013 para 2017, e teve seu projeto reprogramado para entrar em operação em uma única fase - antes seriam duas. No atual plano, não houve alterações no planejamento para a unidade cearense. A Premium II terá capacidade de refino para 300 mil bpd.
    A Petrobras planeja investir deste ano até 2015 um montante de US$ 224 bilhões (R$ 386 bilhões), concentrando 57% destes recursos no segmento de Exploração e Produção, com destaque para o desenvolvimento das áreas do pré-sal. Para a ampliação do parque de refino, ela investirá US$ 35,3 bilhões, a serem alocados nas quatro novas refinarias: Premium I e II, Abreu e Lima, em Pernambuco, e Comperj, no Rio de Janeiro.
Com informações de agências

No claudiohumberto.com.br

ANTAQ DESAFIA ‘RODO’ DE DILMA NOS TRANSPORTES
O “rodo” da presidente Dilma nos Transportes não intimida Fernando Fialho, diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), que ignora o Planalto e apoia o plano de privatização branca dos portos. Fialho é acusado em dois processos no TCU de fechar os olhos para que empresas influentes, como a Odebrecht, privatizem a atividade portuária no Brasil. Sem licitação, sem pedir licença ao governo.

NA MARRA
A omissão da Antaq favorece a privatização branca dos portos em Santa Catarina (Portonave e Itabapoã) e na Bahia.

SE COLAR, COLOU
Diante da atitude suspeita da Antaq, o porto privativo da Odebrecht continua sendo construído em Santos, no litoral paulista.

DENÚNCIAS
O TCU examina denúncias graves da Federação dos Portuários e do Sindopsa, o Sindicato dos Operadores Portuários de Salvador.

Pólo de cinema do Maranhão tem assinatura exclusiva de Joaquim Haickel

    O pólo cinematográfico do Maranhão, supostamente fomentado a partir do funcionamento do Museu de Audiovisual do Maranhão, nasce sob a égide da cultura do personalismo. Ao menos três projetos iniciais da Fundação Joaquim Haickel, onde se encontra instalado o museu: os filmes curtas "Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís", "A Ponte", e um sobre a vida do Padre Antonio Vieira.
    O primeiro é uma animação dirigida por Joaquim Haickel, secretário de estado de Esportes e presidente da fundação, com desenhos de Beto Nicácio; "A ponte", é de Joaquim Haickel, Frederico Machado, Arturo Saboia e Breno Ferreira; e uma versão cinebiográfica de Padre Antonio, dirigida também pelo imortal da Academia Maranhense de Letras.
    Pertencente ao grupo político do Senador José Sarney (PMDB-AP) no Maranhão, Haickel regozija-se da realização de um sonho nutrido há 20 anos. A concretização teve um empurrãozinho de aliados políticos da Bancada Federal do Maranhão, notadamente do deputado federal do PSB, Ribamar Alves. Homem rico, Joaquim Haickel declarou à Justiça Eleitoral possuir patrimônio calculado em mais de R$ 9 milhões nas eleições de 2006.
    Alves destinou R$ 1,5 milhão em emendas parlamentar para soerguer as instalações da Fundação Joaquim Haickel, no Portinho, prédio pertencente ao espólio do ex-deputado estadual Nagib Haickel, pai de Joaquim. Os Haickel como Ribamar Alves detém votos na região de Pindaré. Nas eleições de 2010, Joaquim Haickel deliberadamente se retirou da disputa eleitoral. Alves, deputado do PSB, partido historicamente de oposição ao grupo Sarney no estado, foi reeleito para o terceiro mandato.