28 de jun. de 2011

No Painel da Folha de S. Paulo

Enviado especial
Dilma Rousseff incumbiu Nelson Jobim de informar aos ex-presidentes Fernando Collor, José Sarney e Fernando Henrique Cardoso (Itamar Franco está hospitalizado) que o governo apoiará o fim do sigilo eterno de papeis oficiais, trabalhando para que os aliados referendem, no Senado, o texto aprovado na Câmara.
Com a intervenção do ministro da Defesa, Dilma pretende acalmar Sarney e Collor, que advogaram publicamente a necessidade de manter certos documentos indefinidamente em segredo. No caso de FHC, trata-se de um gesto político. O projeto deve ser levado antes do recesso à pauta do Senado, onde há maioria
favorável à abolição do sigilo eterno.


contraponto
Continua no próximo episódio
Em recente jantar na casa de José Sarney, as estrelas eram Gleisi Hoffmann (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais), que formam o novo "núcleo duro" do governo Dilma. Solícitas, as ministras discutiam demandas específicas de um ou outro parlamentar presente, até que um deles cortou a conversa, em tom bem-humorado, usando o jargão do Congresso para definir um discurso já registrado:
-Eu não vou falar mais nada, senão vocês me "dão como lido" e não me recebem mais no Planalto!

Por Renata Lo Prete

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