7 de jun. de 2011

Artistas plásticos reclamam da crítica caquética


Uimar Júnior na abertura do 2º Salão de Artes Plásticas de São Luís
    Insatisfeitos com os descaminhos da segunda edição do Salão de Artes Plásticas de São Luís os artistas maranhenses se organizam em torno da realização do primeiro Salão de Arte Contemporânea do Maranhão. O incentivo veio da professora Viviane Rocha, doutora em Artes Visuais e curadora do Salão promovido pela Fundação Municipal de Cultural, Func.
    O Salão dos insatisfeitos está programado para o mês de novembro. Os artistas planejam atravessar o Estreito dos Mosquitos e levar a arte do Maranhão até Porto Alegre, no extremo sul do país.
    “O Maranhão está atrasado. Precisa se reciclar, sair do estágio arcaico e pré-histórico de pessoas como Ubiratan Teixeira. O movimento de arte moderna começou em 1922 e ainda não chegou ao Maranhão”, desabafa Uimar Júnior, performer que abalou o então presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB-AP), durante a coletiva de Maio, em 1991.
    A contenda entre artistas e o imortal da Academia Maranhense de Letras e cronista do jornal O Estado do Maranhão, da família Sarney, vem se exacerbando.
    Uimar Júnior reclama da discriminação com as performances e instalações, banidas dos salões norteados pelas artes clássicas.
    Na abertura do 2ª Salão de Artes Plásticas de São Luís da Func, Uimar Júnior participou com uma performance na qual indagava o papel e significado da arte. Segundo o artista a performance foi baseada em trabalho similar de um artista pernambucano realizado há 33 anos atrás denominado o homemsanduíche.
    “Esses pseudocríticos não deixam a arte crescer no Maranhão”, reclama Uimar Júnior. A artista plástica Marlene Barros integra o grupo que luta por um salão alternativo.

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