13 de abr. de 2011

Sarney diz que liberação de servidores de seu gabinete de bater ponto foi "bom exemplo"

Eduardo Bresciani
    O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), afirmou nesta terça-feira, 12, que a liberação de um terço dos funcionários de seu gabinete da obrigação de bater ponto foi um “bom exemplo”. A afirmação de Sarney se baseia no fato de que alguns colegas liberaram todos os seus subordinados da obrigação. O Senado gastou cerca de R$ 1,2 milhão para instalar um sistema de registro de frequência na qual o servidor é identificado pela impressão digital.
    A definição de que sua ação é positiva foi dada por Sarney ao ser questionado se não seria um mau exemplo o presidente da Casa permitir a seus servidores ficar fora do controle de frequência. “Mau exemplo não, ao contrário, é um bom exemplo porque são muito poucos os que nós liberamos, são aqueles que essencialmente o diretor achou que para o seu serviço era preciso. Muitos gabinetes liberaram de todos os funcionários.”
    Sarney disse ainda não se sentir “responsável” pela liberação. Apesar de os funcionários serem seus, ele afirmou que cabe ao chefe de seu gabinete decidir quem deve cumprir a norma de bater ponto. “Eu acho que não sou o responsável, cada um de nós tem diretores dos seus gabinetes (…) Foi o diretor do gabinete quem liberou, não fui eu quem liberei, foi o diretor quem liberou, muito restritamente, foram poucos funcionários”.
    O presidente da Casa afirmou que os servidores liberados da obrigação desenvolvem atividades externas ao gabinete. “São aqueles encarregados da interligação com ministérios e que tem trabalhos que não se desenvolvem só dentro do gabinete. Eles cumprem o horário e são sujeitos a fiscalização do ponto, mas tem atividade externa ao gabinete.”
De oestadao.com.br

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