10 de abr. de 2011

Lobão Filho segue orientação do pai e não acompanha comissão em visita a Angra

    O senador Edison Lobão Filho (PMDB-MA) não compareceu à visita da Comissão Temporária Externa do Senado  na sexta-feira, 8, as usinas nucleares de Angra 1 e 2 e das obras da usina de Angra 3 (previstas para conclusão em 2015), no Rio, para verificar as condições de funcionamento e segurança. O outro ausente foi o senador Eduardo Braga (PMDB-AM).
    A comissão é formada pelos senadores Edison Lobão Filho (PMDB-MA), Lindbergh Farias (PT-RJ), Jorge Viana (PT-AC), Delcídio Amaral (PT-MS), Cyro Miranda (PSDB-GO), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Eduardo Braga (PMDB-AM) e Rodrigo Rollemberg (PSB-DF); e pelos dois ausentes.
    Apesar de avaliarem como positivas as condições de funcionamento e segurança das usinas nucleares  a comissão verificou que a rodovia perto não oferece segurança como rota de escape para a população em caso de acidente nuclear.
    O grupo  conversou com a população sobre treinamento para uma eventual necessidade de evacuação. Os senadores fluminense espera apresentar o relatório sobre a visita às usinas nucleares em 15 dias.
    Após o desastre no Japão o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), declarou que o país deveria reavaliar os investimentos destinados à energia nuclear. Para Sarney o "Brasil deve levar em consideração que os riscos sempre existem, ainda que o país não tenha apresentado nenhum sinal de tremor semelhante como o registrado no Japão".
    Na contramão das declarações de Sarney, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o ministro de Minas e Energia, Edson Lobão, afirmaram que o país manterá o projeto de construção de usinas nucleares (quatro, até 2030), seguindo criteriosamente todas as atualizações nas medidas de segurança disponíveis. “Não temos nenhuma necessidade de revisar nada, a não ser aprender com o que aconteceu lá”, disse Lobão.

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