20 de mar. de 2011

Davizinho gasta, "caladinho", R$ 50 mil da "verba indenizatória" em um mês no exercício do mandato


Davi Alves Silva Júnior, filho de Davi Alves Silva
    O deputado federal maranhense Davi Alves Silva Júnior (PR) estourou R$ 50,3 mil da cota para exercício da atividade parlamentar no mês de março. A maior parte do dinheiro foi para pagamento da Raul Canal Advogados Associados, escritório de advocacia com sede na Asa Sul, em Brasília.
    Entre os suplentes, Davizinho foi quem mais gastou. Ele assumiu o mandato em três de fevereiro após licenciamento do deputado Pedro Novais (PMDB), convocado pela presidente Dilma Rousseff para dirigir o ministério do Turismo.
    O parlamentar não proferiu nenhum discurso desde que assumiu. Também não relatou nenhum projeto. De sua autoria apresentou apenas um requerimento, recurso retirando de tramitação projeto de lei de 2010, que altera a lei que dispõe sobre a assistência terapêutica e a incorporação de tecnologia em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.
    À sociedade de advogados, Davizinho pagou R$ 40 mil da cota conhecida por parte do eleitorado brasileiro como "verba indenizatória". A despesa se enquadra na rubrica Consultorias, pesquisas e trabalhos técnicos.
    Com aluguel de veículo e passagens aéreas o suplente que assumiu na Câmara Federal o lugar do deputado licenciado Pedro Novais (PMDB) que pagou despesa de motel em São Luís com dinheiro da cota gastou em trinta dias R$ 10 mil. A menor despesa foi com a manutenção de escritório de apoio à atividade parlamentar; R$ 350,05, pago à WMS comércio de artigos e papelaria Ltda.
    O salário de um deputado federal é de R$ 16.512,09. Além disso, os parlamentares têm uma verba de R$ 60 mil para contratação de funcionários. Os deputados pelo Maranhão recebem também mais de R$ 29 mil para a Cota para Exercício de Atividade Parlamentar, que servem no auxílio a hospedagem, refeição, combustíveis e consultorias, dentre tantas outras funções.
    No exercício do mandato Davizinho está permanentemente ameaçado por Chiquinho Escórcio que briga pela vaga. Na semana passada do ministro Ricardo Lewandowski, que entendeu que a vaga é da coligação e não do partido, esfriou o ímpeto de Escórcio.

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