18 de jan. de 2011

Pela décima vez Secma vai bancar festival de música carnavalesca do Sistema Mirante

    Na primeira reunião ministerial a presidente Dilma Rousseff destacou que quer “uma gestão com transparência, princípios éticos e republicanos". A orientação da petista bem que poderia ser seguida pela governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PDMB), que durante sua campanha à reeleição repetiu até a náusea o bordão "eu e Dilma presidente".
    Mas, a filha do senador José Sarney (PMDB-AP) prefere seguir sua trilha de descendente de déspota. Disso há exemplos à mancheia e derramando. Dos mais prosaico é a realização do festival de marchinhas carnavalescas. Como ocorreu nos anos em que esteve no governo, a versão 2011 novamente promovida pelo Sistema Mirante de Comunicação tem partrocínio exclusivo da Secretaria de Estado da Cultura, SECMA. No entendimento do "melhor governo da minha vida", a ética nem para estrofe tem serventia. Aos compositores do certame momesco a fonte inspiradora pode advir do poeta Manoel Bandeira em "Não sei dançar":
"Uns tomam etér, outros cocaína.
Eu tomo alegria!
Eis aí por que vim a este baile de terça-feira gorda.
Mistura muito excelente de chás... Esta foi açafata...
- Não, foi arrumadeira.
E está dançando com o ex-prefeito municipal.
Tão Brasil!"

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