10 de jan. de 2011

Com R$1,2 milhão no bolso, Bulcão pagou cachê de R$ 4 mil para artistas e resistiu em incluir "balaios"

     O vice-governador do estado, Washington Luiz (PT), quis inaugurar um modelo de governo ao qual a turma de Roseana Sarney além de não estar habituada não tem qualquer apreço. Procurado por artistas excluídos da programação do réveillon patrocinada pelo Governo do Estado, o que significa bancado pelo erário, o vice petista ainda não investido no cargo e ressabiado pelo exíguo espaço concedido ao PT no “melhor governo da minha vida”, quis testar sua autoridade.
    Dominado por um surto republicano  Washington Luiz ligou para o secretário de estado da Cultura, Luiz Henrique Bulcão, e solicitou a inclusão dos nomes dos cantores Tutuca e Daffé. Um e outro são identificados como “balaios” (termo que em tradução livre denomina os adesistas à oposição ao grupo Sarney no período em que esta esteve no poder) pelos sarneistas de carteirinhas.
    Houve relutância da parte de Bulcão. Quem ouviu o telefonema afirma que Bulcão retrucou: “mas esse pessoal é de outro lado!”.
    O magnata da Madre Deus acabou cedendo ao pedido do vice, mas agiu conforme a cartilha do grupo dando um jeito para que os dois fossem os únicos a não receber o cachê antes mesmo da realização dos shows. Foram incluídos no “restos a pagar” do “melhor governo da minha vida”.
    Na divulgação da festa “Reveillon 2011 - Prosperidade e Paz. Boas Festas” pela Secretaria de Estado de Comunicação, SECOM, os nomes dos dois pupilos de Washington Luiz foram excluídos.
    Estipulado inicialmente em R$ 5 mil, o cachê dos quase 40 artistas que se apresentaram em palcos instalados na avenida Litorânea na última hora foi rebaixado para R$ 4 mil. Para realizar a festa a Secretaria de Estada da Cultura fez um convênio com a Fundação São Luís Convenções e Eventos no valor de R$ 1, 258 milhão.
    A fundação é também conhecida como São Luis Convention & Visitors Bureau – SLCVB, com sede na Av. Dom Pedro II, Praça Benedito Leite, 264, presidida pelo ex-deputado e empresário da hotelaria, Nan Souza. Somados os cachês dos pobres dos artistas não chega a R$ 200 mil a despesa. Vai ver o resto foi todo na queima de fogos.



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