2 de dez. de 2010

Discografia maranhense: Eloides, a codoense que virou uma fera


Quando ela tinha 16 anos gravou seu primeiro disco. Foi o bastante para ganhar fama.
A música "Vou virar uma uma fera", composição de Eloides Oliveira com arranjos de Ednaldo Castanha lançada pelo selo Jangada, ligado à EMi-Odeon do Brasil, em 1980, virou mania nas programações das emissoras de rádio AM do Nordeste.
O compacto simples Eloides com a música no Lado B e "Festinha de Domingo", no Lado A, também composição da codoense, vendeu como sabão em barra na época.
Eloides voltaria à cena musical somente onze anos depois com participação especial no LP da cantora Socorro Maranhão. Das oito músicas do disco de produção independente, Eloides é autora de cinco. Canta "A saudade doi", no Lado A, e "Triste Destino", parceria com Socorro, na Lado B. Participa também na produção executiva do trabalho. Depois disso sumiu das paradas musicais.


Socorro Maranhão - Participação especial Eloídes
Lado A
1 - Amor louco
Eloides
2-A saudade dói
Eloides
Participação especial: Eloides
3-Ilusão perdida
Eloides
4-Decisão
Eloides
Lado B
1-Naquela mesa
Bitencourt
2-Eu nunca mais vou te esquecer
Moacyr Franco
3-Triste destino
Socorro/Eloides
Participação especial: Eloídes
4-Saudade de um amor verdadeiro (poema)
Socorro-Músia: Otávio Basso
Ficha técnica
Produção: Socorro Pedra Júnior
Produção executiva: Eloides
Arranjos: Otávio basso
Teclados: Otávio basso
Guitarra: Faísca
Contra Baixo: Dárcio
Bateria: Albino Infantozzi
Som e Mixagem: Beto Silva
Estúdio:Rede Independente de Comunicação- S. Paulo
Direção de estúdio: Elias
Foto: Reprolux
Arte Final: Reprolux

Filho de Lobão atrasa PAC em Imperatriz

    Atraso no cronograma de obras do Programa de Aceleração do Crescimento, do governo Lula, em Imperatriz provoca confronto entre a equipe do prefeito Sebastião Madeira (PSDB) e o filho do senador Edison Lobão (PMDB), praticamente confirmado para fazer parte da equipe da presidente Dilma Rousseff.
    A Hytec Construções Terraplenagem e Comércio Ltda, de Luciano Lobão, filho do ex-ministro das Minas e Energia justifica o atraso nas obras por falta de repasse da prefeitura. As obras de asfaltamento e construção de rede de saneamento básico são realizadas no bairro Cafeteira, um dos maiores da segunda maior cidade do Maranhão.
    Segundo explicações de Luciano Lobão, a prefeitura deixou de repassar um milhão de reais a Hytec, daí o atraso nas obras. Por outro lado, a prefeitura através do secretário de Obras, Roberto Alencar, afirma que os repasses estão sendo feito conforme a medição das obras. O comentário na cidade é que Madeira não quer contrariar o filho do ex e futuro Ministro das Minas e Energia. Luciano Lobão tem fama de mau. É contumaz em destratar seus interlocutores, ainda mais quando é pressionado.
    O ritmo paquidérmico do PC motivou audiência pública na Câmara Municipal de Imperatriz. Vereadores da base aliada de Madeira, como o tucano José Carneiro Santos, o Buzuca, elogia o andamento do PAC em Imperatriz em relação ao restante do país. "A média de andamento das obras do PAC é de 20%, mas que na cidade de Imperatriz esse percentual ultrapassa os 45%", compara  para exaltar a velocidade das obras.
Com informações do Lupanário Político

5ª Mostra Cinema e Direitos Humanos na América do Sul - Programação desta quinta,2

13h30 – Audiodescrição
PRA FRENTE BRASIL - Roberto Farias (Brasil, 105 min, 1982, fic)
* Sessão com audiodescrição para público com deficiência visual.
Classificação indicativa: 14 anos

15h30
A CASA DOS MORTOS - Debora Diniz (Brasil, 24 min, 2009, doc)
CLAUDIA - Marcel Gonnet Wainmayer (Argentina, 76 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 14 anos

17h30
ALOHA - Paula Luana Maia, Nildo Ferreira (Brasil, 15 min, 2010, doc)
AVÓS - Michael Wahrmann (Brasil, 12 min, 2009, fic)
CINEMA DE GUERRILHA - Evaldo Mocarzel (Brasil, 72 min, 2010, doc)
Classificação indicativa: 12 anos

19h30
KAMCHATKA - Marcelo Piñeyro (Argentina/ Espanha/ Itália, 103 min, 2002, fic)
Classificação indicativa: livre

O povo sou eu

     O mesmo presidente Lula que aconselhou um repórter deste jornal a fazer psicanálise para se tratar da "doença do preconceito", revelou ter dito de si certa vez algo que deveria levá-lo ao divã do terapeuta mais próximo. Não fosse a inconfidência, a sua grosseria com o jornalista Leonencio Nossa, baseado no Palácio do Planalto, mereceria ser largada no aterro onde se amontoam os incontáveis rompantes, bravatas e despautérios do mais prolixo dos governantes brasileiros. Mas o encadeamento das coisas obriga a revolver as palavras do presidente, em consideração ao interesse público.
    As cenas constrangedoras se passaram quando Lula visitava as obras da hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, para o fechamento simbólico da primeira das 14 comportas da usina. Perguntado pelo repórter do Estado se a visita era uma forma de agradecer o apoio da oligarquia Sarney ao seu governo, ele perdeu as estribeiras. Embora o presidente do Senado seja o patriarca do clã que sabidamente controla a vida política maranhense há cerca de meio século e embora seja também notória a sua sintonia com os interesses do lulismo - e vice-versa -, Lula reagiu com indisfarçada hostilidade.
    A pergunta "preconceituosa", investiu, demonstraria que o jornalista não teria aprendido que o Senado é uma instituição autônoma e que, ao se eleger e tomar posse, todo político "passa a ser uma instituição". "Sarney não é meu presidente", emendou. "É o presidente do Senado deste país." Lula domina com maestria o tipo de mentira que consiste em omitir uma parte, a mais importante, da verdade. No caso, o pacto de mútua conveniência entre ambos - que se sobrepõe ao caráter institucional das relações entre dois chefes de Poderes.
    Que o diga o PT do Maranhão, obrigado este ano a desistir da candidatura própria no Estado em favor da reeleição da governadora Roseana Sarney. Foi ao pai que Lula se dirigiu em dada ocasião para transmitir uma ameaça ao Congresso. Segundo a história que o presidente contou na sua fala de improviso em Estreito, no decorrer da crise do mensalão, em 2005, pediu que Sarney advertisse os parlamentares da oposição de que, "se tentassem dar um passo além da institucionalidade, não sabem o que vai acontecer". Porque "não é o Lula que está na Presidência, mas a classe trabalhadora"
    Ou, mais precisamente, porque ele é "a encarnação do povo". Não há o mais remoto motivo para duvidar de que isso é o que ele enxerga quando se olha ao espelho. Luiz XIV teria dito que "o Estado sou eu". Era, de toda sorte, uma constatação política - e a mais concisa definição que se conhece do termo autocracia. Mas nem o Rei Sol, que via a sua onipotência iluminando a França, tinha a pretensão de encarnar os seus súditos. Não ousaria dizer "o povo sou eu". Em psiquiatria há diversas denominações para o que em linguagem leiga se chama mania de grandeza.
     Lula disse ainda que de início tinha medo do que lhe poderia acontecer à luz de um passado que incluía o suicídio de Vargas, a tentativa de impedir a posse de Juscelino, a deposição de Jango, a renúncia de Jânio e o impeachment de Collor. A julgar por sua versão, o migrante que passou fome e privações e refez a vida sem renegar as suas origens seria um candidato natural a engrossar a lista dos governantes brasileiros apeados do poder de uma forma ou de outra, no que seria uma interminável conspiração dos descontentes. Mas "eles", teria dito naquela conversa com Sarney, "vão saber que eu sou diferente".
     O que espanta, além da teoria encarnatória, são as circunstâncias que levaram Lula a invocar alguns dos momentos mais turbulentos da história nacional. Em 2005, a oposição não conspirava para "dar um passo além da institucionalidade" nem o País estava convulsionado por um confronto ideológico que se resolveria pela força. Os brasileiros, isso sim, estavam aturdidos com as evidências de que o lulismo usava dinheiro que transitava pelos desvãos da política e do governo para comprar votos na Câmara dos Deputados - o mensalão. Lula não estava nem um pouco preocupado com as instituições. Queria dar dimensão histórica ao que não passava de um caso de polícia. Encarnou uma mistificação.
De O Estado de S.Paulo

No claudiohumberto.com.br

Significado de ‘CV’
Em comunicações via rádio monitoradas pela polícia, facções rivais agora chamam o Comando Vermelho (CV) de “Corre, Vagabundo”.

Entidades vão representar contra delegado e policiais de Dom Pedro

    Mais de 60 organizações e entidades do movimento social brasileiro assinaram nota de apoio e repúdio manifestando seu posicionamento acerca dos fatos acontecidos no último dia 23 de novembro, em Dom Pedro/MA, quando uma manifestação foi arbitrariamente reprimida pelo juiz daquela comarca, Thales Ribeiro de Andrade, resultando na prisão, sem motivos legais, de três manifestantes.

    Nesta quinta-feira, 2, às 10h, Associação de Saúde da Periferia do Maranhão (ASP/MA), Cáritas Brasileira Regional Maranhão, Comissão Pastoral da Terra (CPT), Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Sem Terra (MST/MA), Comissão de Direitos Humanos da Seccional Maranhão da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/MA) e Comissão Arquidiocesana de Justiça e Paz apresentarão representações nas corregedorias das polícias civil e militar contra os policiais e o delegado envolvidos na operação.
    Otávio Chaves Cavalcante, delegado de Dom Pedro, o Tenente Cid, comandante do batalhão, e os sargentos Wilson e Novaes, além de outros quatro policiais não identificados – eles retiraram a tarja do fardamento durante a operação – serão representados por abuso de autoridade, pelo cumprimento de ordem de prisão manifestamente ilegal.
    O delegado será representado ainda por ter aceito mandados de prisão expedidos de forma ilegal, já após a prisão dos manifestantes, e sem informar-lhes o motivo das prisões. Cavalcante transformou todos os casos em termos circunstanciados de ocorrência (TCOs), além de negar-se a fornecer-lhes cópias de seus mandados de prisão.
Da Assessoria

Nasa anuncia hoje descoberta de vida extraterrestre

    A agência espacial norte-americana, a Nasa, faz suspense mundial para anunciar uma descoberta ligada à vida extraterrestre, na tarde desta quinta-feira. A coletiva para a divulgação da descoberta, bem como as consequências da pesquisa acontece às 14h (às 17h no horário de Brasília) em Washington, nos Estados Unidos.
    Os participantes da entrevista que promete confirmar uma descoberta com provas da existência de vida fora do planeta Terra são: Mary Voytek, diretor do programa de Astrobiologia da NASA, Felisa Wolfe-Simon, pesquisadora do departamento de pesquisas geológicas dos Estados Unidos; Pamela Conrad, astrobiologista do Centro Espacial Goddard; Steven Benner, da Fundação para Evolução Molecular Aplicada e James Elser, professor da Universidade Estadual do Arizona.

Manchetes dos jornais

AQUI - MA - Cidade Olímpica: Cansada de apanhar, matou
ATOS & FATOS - Parangolé à vista: PMDB recusa ministérios oferecidos por Dilma
JORNAL EXTRA - OAB pede anulação do ENEM
JORNAL PEQUENO - Na crise do "mensalão": Lula revela que usou Sarney para chantagear oposição
O DEBATE - Mulher mata marido com duas facadas
O ESTADO DO MARANHÃO - Táxis vão cobrar bandeira 2 até o fim de dezembro
O IMPARCIAL - Aids: É preciso ampliar o combate
TRIBUNA DO NORDESTE - Aids avança em parte da população de S. Luís

"Eu Te Amo Porra": nova música do cantor Tomate causa polêmica na capital baiana

Outdoor de divulgação do cantor de axé Tomate
    A Prefeitura Municipal de Salvador censurou todos os dez outdoors de divulgação da mais nova música de Tomate, "Eu Te Amo Porra", alegando que o termo 'porra' poderia ser ofensivo para a população soteropolitana.
    Através do seu Twitter, o cantor mostrou indignação com a decisão da Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo (Sucom): "Censuraram todos os meus outdoors da música 'eu te amo porra' aqui em Salvador. Quem não fala porra??? Hipocrisia", escreveu.
    A assessoria de comunicação da Sucom informou que os outdoors foram vetados por conta de um artigo presente no Decreto de Publicação, que diz que fica proibido palavras de baixo calão em divulgações públicas.
    Para Lucas Cardoso, empresário de Tomate, tudo não passou de forma absurda de vetar a arte do cantor: "Por que tirar o 'porra' se é tão natural em Salvador? No contexto da música, se referia a uma expressão de amor. Não ficamos felizes com essa decisão."
    Lucas ainda lembrou um outro outdoor que estampava a palavra "porra" e que não foi vetado pela Sucom: "Há pouco tempo, na Paralela, tinha um outdoor escrito 'Baêa Minha Porra' e não foi censurado. Por que será?"
Do Correio da Bahia