19 de out. de 2010

Cutrim lança chamas contra parceiros do grupo político

    O deputado estadual reeleito, Raimundo Cutrim (DEM), ex-secretário de Estado de Segurança por três anos do governo José Reinaldo Tavares (PSB) e nas três gestões de Roseana Sarney (PMDB) acha que a situação da saúde no Estado é gravíssima. "Quem nunca viu o inferno é só ir a um Socorrão deste nosso. Ali está o inferno, as pessoas morrendo à míngua, morrendo como indigentes", alarma o deputado demo.
    Reeleito com mais de 73 mil votos, segundo maior votação para deputado entre 400 candidatos que disputaram as vagas, Cutrim está se auto-avalia como a bola da vez. Atribui a expressiva votação ao resultado de seu trabalho como gestor da segurança. Enquanto esteve despachando na Secretaria no retorno de Roseana, Cutrim foi criticado pelos colegas de Assembleia por transformar o órgão em comitê eleitoral.
    O tucano Alberto Franco (PSDB), derrotado na eleição de 3 de outubro, foi um dos críticos mais contundentes.
    Na sessão desta terça-feira na Assembleia, Cutrim avinagrou mais suas relações com colegas do grupo. Alvejou o deputado eleito Manoel Ribeiro (PTB) por tomá-lo como alvo durante a campanha. O foco de Cutrim em Ribeiro sinaliza o embate precoce pela eleição da mesa diretora da Casa.
    Em seu discurso meio fanho Cutrim ainda injetou veneno na companheira de grupo Socorro Waquim (PMDB), prefeita de Timon, que, segundo ele e a população do município, envergonha o estado. No município salários de servidores da Educação e Saúde estão atrasados há três meses. Pelo ritmo de demolidar assumido, Cutrim pode jogar estilhaços no palácio.

Guerra chama pesquisa do Vox Populi de "sem vergonha"

O presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra
    Presidente do PSDB, o senador Sérgio Guerra (PE) qualificou como “sem vergonha” a última pesquisa Vox Populi divulgada, na qual a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, aparece com vantagem de 12 pontos sobre José Serra (PSDB).
    Guerra lembrou que o instituto Vox Populi vem errando suas previsões desde o primeiro turno. "O Vox Populi não acertou nada. Enganou os brasileiros. Procurou interferir na vontade deles. Se ficarmos calados diante de fatos como esses, quero dizer a vocês que a nossa democracia não está bem protegida", afirmou.
    O senador fez duras críticas a Marcos Coimbra, dirigente do Vox Populi. "A gente vai ganhar esta eleição. O Marcos Coimbra não vai eleger o presidente da República. Ele não é o povo, quem vai eleger o presidente da República é o povo brasileiro", declarou.
    Outras pesquisas divulgadas recentemente mostraram ligeira vantagem de Dilma. Sensus indicou os dois candidatos no limite do empate técnico, com Dilma aparecendo com 46,8% das intenções de voto, contra 42,7% de Serra. O Ibope trouxe placar de 49% a 43% e o Datafolha, de 47% a 41%.

Diretor de Tropa de Elite nega que tenha aderido à candidatura de Dilma

O cineasta José Padilha
    O diretor de "Tropa de Elite 2", José Padilha, negou em nota publicada no site do filme, nesta terça-feira (19), apoiar qualquer candidatura à Presidência da República nestas eleições em segundo turno.
O cineasta reagiu à informação publicada no blog do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Artur Henrique, e reproduzida no Twitter, na última segunda-feira, que inclui o nome de Padilha em manifesto de apoio à Dilma Rousseff (PT), lançado em ato com artistas e intelectuais, no Rio de Janeiro. O artigo de Henrique foi intitulado de "Diretor de Tropa de Elite, Chico Buarque, Zeca Pagodinho e muitos outros estão com Dilma. E você?", segundo o G1.
    "Ao contrário do que certos sites e tweets têm afirmado, e do que consta em lista de apoio enviada por um grupo que apóia a candidata do PT para os grandes jornais brasileiros, eu não aderi a candidato algum nesta eleição. Não aderi a candidato algum nesta eleição pelos motivos explícitos em "Tropa de Elite 2", comentou Padilha na nota.
    Segundo Emir Sader, presente no evento pró-Dilma, os organizadores não tiveram como "confirmar cada adesão. Se ele está dizendo que não, lamentamos, mas vamos retirar", em referência à inclusão de Padilha no manifesto.
    O presidente da CUT desculpou-se pelo erro em correção de nota em seu blog. Padilha classificou que a "falta de compromisso com a verdade" dos dois lados da campanha presidencial é um "desrespeito ao eleitor brasileiro".
De oestadao

PV do Maranhão faz mise-en-scène em relação ao apoio a DIlma

   O presidente estadual do Partido Verde, Washington Rio Branco, que também é secretário de Meio Ambiente do governo Roseana Sarney (PMDB), anuncia oficialmente o apoio da legenda à candidatura da petista Dilma Rousseff neste segundo turno, como houvesse se empenhado para conquistar uns votos para Marna Silva no primeiro turno.
    Como funcionário público comissionado da governadora que carrega a bandeira lulista no Maranhão, Rio Branco goza de pouca liberdade. Embora o PV tenha aprovado resolução para se manter neutro no segundo turno, sinalizando o retorno de Marina em 2014, o secretário de governo ignora a decisão partidária para se fazer necessário. Filho do secretário de Cidade, Filuca Mendes, o deputado não claudica, vota em Dilma Roussef e garante a continuidade do paià frente do PAC.
    Da mesma forma age o deputado federal verde Sarney Filho. Entrou e saiu discretamente do encontro no domingo apenas para cumprir formalidade.
    O PV no Maranhão é um braço sarneysta. Sua agenda é pautada pelo movimento do grupo e não por anseios ambientalistas. A cartilha familiar fala mais alto que os compromissos com o futuro do planeta terra.
    Daí esperar que o deputado estadual reeleito Victor Mendes (PV) votasse em Marina Silva era provocar uma dissidência familiar.

Manchetes dos jornais

O DEBATE - Queima de arquivo?
O ESTADO DO MARANHÃO - PT que apurar a origem de panfletos contra Dilma
O IMPARCIAL - Presidiário é morto no presídio São Luís