16 de set. de 2010

JN no Ar vai para cidade natal de Sarney nesta sexta-feira

Crianças pescam no Pericumã, em Pinheiro
     O JN no Ar estará na cidade de Pinheiro nesta sexta-feira. O sorteio acabou de acontecer no ar durante o Jornal Nacional. O jato Falcon 2000 do JN no Ar, da Globo, deixa nesta quinta-feira a cidade de Tefé, no Amazonas, e seguirá para a Baixada Maranhense.
     Na terra natal do senador José Sarney (PMDB-AP) não há aeroporto.
     Ao assumir o governo, em abril de 2009, a governadora Roseana Sarney(PMDB) confiscou R$ 20 milhões transferidos pelo ex-governador Jackson Lago (PDT) para a prefeitura para que fosse construído uma unidade hospitalar no mesmo modelo do Socorrão de Presidente Dutra, inaugura ainda durante sua gestão.

Acompanhe o JN no Ar pelo site g1.globo.com/platb/jnnoar/

Veja quem derrubou a Minista Erenice Guerra

     Ministro-Chefe da Casa Civil era o cargo ocupado por Dilma Rousseff, sucessora de Lula, nas urnas e na ideologia petista. Isso demonstra o grau de confiança necessário para ocupar um cargo que preparou Dilma politicamente para disputar dentro do PT e fora dele a Presidência da República.
     Contrariando todos os veículos e por ser abertamente de direita, a revista Veja trouxe em suas publicações "O Partido do Polvo" e "O Polvo no Poder" os escândalos que envolvem o nome da agora ex-ministra Erenice Guerra, um outro nome que poderia ser tão bem trabalhado - inclusive esteticamente - como fez a sucessora de Lula.
     A promessa de representação judicial contra a revista, entre outros pontos exaltados pela ministra, foram ao chão, junto com ela, nesta quinta-feira (16).
Do Política Hoje

Maranhão: Prédio onde seria instalada uma agência do INSS em Brejo

Apoio chapa branca tem custo para o erário municipal

     Prefeitos aliados a Roseana Sarney nas eleições deste ano têm demonstrado total subserviência. Nas cidades onde a candidata à reeleição tem passado, os prefeitos decretam ponto facultativo. Mesmo assim em muitas é necessário que a prefeitura banque caravanas em ônibus da zona rural.

Pivô do escândalo no Amapá foi indicado por Sarney

A nomeação de um dos pivôs do esquema de corrupção no governo do Amapá foi acertada pelo presidente do Senado, José Sarney, em seu gabinete. Depoimento prestado à Polícia Federal no dia 26 de novembro do ano passado mostra que a escolha de Aldo Alves Ferreira para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado teria tido interferência direta de Sarney.
       A nomeação de Aldo Ferreira foi, segundo o depoimento, realizada em pagamento a um favor prestado ao então governador do Amapá, Waldez Góes (PDT). O secretário foi preso na última sexta-feira durante a Operação Mãos Limpas ao desembarcar em Brasília. Em seu gabinete, em Macapá, policiais apreenderam duas malas com R$ 540 mil em espécie. As investigações encontraram indícios de fraudes em licitação em contratos firmados pela secretaria.
     O assessor jurídico da secretaria, Luiz Mário Araújo de Lima, ouvido logo no início das investigações, relatou ter sido informado que a escolha de Aldo Ferreira foi decidida em reunião entre Sarney, o senador Gilvam Borges (PMDB) e a deputada Fátima Pelaes (PMDB). Conforme o depoimento, Aldo Ferreira teria exigido o cargo como pagamento por um favor a Waldez Góes e sua mulher, Marília Góes.
     Aldo Ferreira teria eliminado de uma investigação da Polícia Federal qualquer menção sobre a participação de Góes e Marília num esquema de fraudes na compra de medicamentos e materiais médicos, descoberto em 2007. Naquela época, Aldo Ferreira estava na Superintendência da Polícia Federal no Estado. As investigações levaram à prisão de dois ex-secretários de Saúde, deputados e empresários.
     Na reunião no gabinete de Sarney, conforme o depoimento de Lima, Gilvam Borges teria se posicionado contra a escolha do secretário "por entender que a exigência de Aldo era demasiada". Sarney teria advertido o senador. "Sarney o admoestou dizendo que quem estava precisando de favor eram eles e não Aldo", disse o assessor jurídico. Aldo teria sido nomeado secretário nessa mesma reunião.
     Sarney é ainda apontado como suspeito de ordenar a contratação de um helicóptero para o Grupo Tático Aéreo (GTA), contrato que o assessor jurídico afirma ser "absurdo" e fraudulento. O gasto com o aluguel do helicóptero chega a R$ 300 mil mensais, incluindo despesas pagas pelo Estado como combustível e salário dos pilotos. No depoimento, Lima afirmou que "Aldo não tem influência sob o contrato do helicóptero GTA" e que acredita que o caso seria "diretamente" com Sarney.
Outro lado. Por meio de sua assessoria, Sarney negou que tenha se reunido com o grupo de parlamentares para discutir a nomeação de Aldo para a Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Amapá. "Essa reunião nunca existiu", informou. "O presidente não interferiu ou influiu na escolha do referido secretário ou de qualquer outro secretário de Estado do Amapá." O senador também negou influência na indicação da empresa que aluga o helicóptero para o GTA.

TRECHOS DO DEPOIMENTO DE LUIZ MÁRIO ARAÚJO DE LIMA À PF
     "Que Aldo teria assumido a secretaria alguns meses antes, 4 ou 5 meses; que soube através de terceiros que o secretário Aldo teria assumido o cargo em decorrência de favor prestado quando atuante da Superintendência da Polícia Federal do Amapá ao governador Valdez Goes e sua esposa Marília; que segundo relato no decorrer de uma investigação da Polícia Federal Valdez e Marília teriam sido observados recebendo dinheiro decorrente de mude nas licitações e contratos; que consta que Bispo teria sido chamado a Brasília pela deputada federal Fátima Pelaes para uma conversa que teria ocorrido no gabinete do senador José Sarney; que no gabinete estariam presentes os senadores José Sarney, Gilvam Borges, a deputada Fátima e Bispo, e numa sala ao lado estaria o governador Valdez Góes; que na reunião foi discutida a exigência feita por Aldo de assumir a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública do Amapá, e isso, sem interferências políticas externas; que o senador Gilvam teria sido contra por entender que a exigência de Aldo era demasiada, sendo que o senador Sarney o admoestou dizendo que quem estava precisando de favor eram eles e não Aldo; que nessa reunião, então, foi confirmado que Aldo assumiria a Sejusp."
     "Que outra fraude que acredita ocorrer é referente à contratação de helicóptero para o Grupo Tático Aéreo, pois o contrato é absurdo, além do que o Estado é responsável pelo combustível, pelo salário dos pilotos e horas extras voadas; que chega a R$ 300.000 mensais o gasto com o helicóptero; que a indicação para a contratação da empresa que fornece o helicóptero teria partido do senador José Sarney; que a exemplo do contrato de alimentação do Iapen o secretario Aldo não tem influência sobre o contrato do helicóptero; que acredita que isso seja diretamente com o senador José Sarney."
De O Estado de S. Paulo

Na moita

"Eles têm um ex-presidente na família. Por que não colocam o Sarney para pedir votos para eles".
José Reinaldo Tavares (PSB), candidato ao Senado, sugerindo que a campanha de seus adversários esconde José Sarney (PMDB-AP).
Na Folha de S. Paulo

Três municípios maranhense são campeões de desmatamento no cerrado

     Três municípios do Maranhão estão entre os campeões de desmatamento no cerrado. Barra do Corda, Balsas e Grajaú estão na lista negra divulgada ontem pelo Ministério do Meio Ambiente.
     O ministério quer adotar como medida de contenção uma resolução do Banco Central cortando créditos aos proprietários que não possuem regularização ambiental. O Ministério da Agricultura é contrário à medida que integra o Plano de Prevenção e Controle das Queimadas e Desmatamento no Cerrado.
     Através desse plano o Ministério do Meio Ambiente pretende cumprir com a meta estabelecida pela Conferência de Copnhague, assumida em 2009.

Tempos modernos

     O presidente do Banco do Brasil,Aldemir Bendine, revelou que guardava em casa R$ 200 mil em dinheiro vivo quando fez a compra de um apartamento no interior de São Paulo por R$ 150 mil. Presume-se que  ainda tem R$ 50 mil sob o conchão.
     Como presidente de instituição financeira Bendine dá exemplo a candidatos como a presidenciável Dilma Rousseff (PT) e o empresário maranhense Edison Lobão Filho (PMDB), primeiro suplente na chapa do pai Edison Lobão, ex-integrante da equipe de Lula.

Os arreganhos do lulismo

     Dois meses depois de rebentar o escândalo do mensalão, em junho de 2005, um relutante presidente Lula gravou um pronunciamento para se dizer "traído" e cobrar do PT um pedido de desculpas. Foi o mais perto a que chegou de reconhecer que tinha procedência a denúncia da compra sistemática de apoios ao seu governo na Câmara dos Deputados. Logo adiante, virou o fio: considerou a investigação parlamentar das acusações uma tentativa golpista das elites e ameaçou enfrentá-las nas ruas.
     A história se repete. Diante da revelação do tráfico de influência praticado pelo filho da titular da Casa Civil, Erenice Guerra, Israel - o que levou à descoberta de que dois irmãos e uma irmã dela ocuparam uma penca de funções no governo, onde cuidavam com desvelo dos interesses da família -, Lula fez saber que exigira da ministra uma "reação rápida". Indicou, dessa maneira, que não desqualificava liminarmente o noticiário que poderia respingar na candidatura de sua escolhida, Dilma Rousseff, responsável pela ascensão da fiel assessora Erenice na hierarquia do poder.
     Mas isso foi no domingo. Passados dois dias, a política de contenção de danos virou um arreganho. Ao mesmo tempo que fazia expressão corporal de apurar os fatos - acionando a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União para investigar as ações do filho da ministra, mas não as dela -, Lula estimulou ou deu carta branca a Erenice para culpar o candidato tucano José Serra pela nova crise que chamusca o entorno do gabinete presidencial, a pouco mais de duas semanas do primeiro turno. Desse modo, Lula deu o enésimo passo na sua trajetória de abusos eleitorais.
     Estado e governo se amalgamaram com a campanha de Dilma com uma desfaçatez sem precedentes nessa matéria. Presidente e "chefe de uma facção política", nas palavras do seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso, já se haviam mostrado mais unos e inseparáveis do que nunca quando Lula escolheu o horário de propaganda de sua afilhada, no 7 de Setembro, para desancar o candidato do PSDB porque ousou vincular à disputa eleitoral as violações do sigilo fiscal de familiares e correligionários. Dias depois, disse o que o Brasil jamais ouviu da boca de um presidente - que era preciso "extirpar" da política nacional o DEM, aliado de Serra.
     É o estilo mussoliniano de quem, numa apoteose mental, acha que é tudo e tudo pode, apontou Fernando Henrique, a única figura política de peso no Brasil a advertir consistentemente para a intensificação do comportamento autocrático de Lula. Serra abdicou de fazer oposição ao presidente aprovado por 80% da população, como se os sucessivos ocupantes da Casa Civil contra quem a sua propaganda investe - José Dirceu, Dilma Rousseff e Erenice Guerra - não tivessem nenhum parentesco político com o Primeiro Companheiro que os instalou no centro do poder. Isso nem impediu a disparada da petista nas pesquisas nem poupou o seu adversário das piores invectivas.
     Acertada com o chefe, Erenice mandou distribuir uma nota, em papel timbrado da Presidência, em que se refere a Serra como "candidato aético e já derrotado", mentor do que seria uma "impressionante e indisfarçável campanha de difamação" contra si e os seus. É típico do lulismo, além da usurpação dos recursos de poder do Estado, culpar os críticos pelos malfeitos da sua patota. Como no caso do mensalão, passado o momento inicial de desconcerto, a ordem é execrar os denunciantes. Quer-se reduzir a um "factoide" eleitoralmente motivado, como disse Dilma, a exposição dos enlaces da família Guerra com o patrimônio público.
     De outra parte, levanta-se uma nuvem de poeira para abafar o escândalo da véspera, o da Receita Federal. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou uma providência que cria uma categoria privilegiada de contribuintes - a das "pessoas politicamente expostas". Os dados cadastrais e declarações de renda de autoridades e ex-autoridades passarão a ter a proteção especial com que os mortais comuns apenas podem sonhar. A medida desacata o princípio da igualdade de todos perante a lei. Mas isso é um detalhe no modus operandi do lulismo, que ameaça deitar raiz no terreno baldio da política nacional.
De O Estado de S. Paulo

Manchete do Jornal Extra

Manchetes dos jornais

AQUI – Transporte público: Revoltante
ATOS & FATOS – Com gregos e troianos: Roseana tem apoio de 93% dos prefeitos maranhenses
JORNAL EXTRA – Fim da picada: Morte de pé de-pano faz São Luis parar
O DEBATE – Motoristas param por segurança em São Luís
O ESTADO DO MARANHÃO – Protesto por morte de motorista deixa São Luís sem ônibus
O IMPARCIAL- Problemas: Buracos no meio do caminho