16 de dez. de 2010

Carlos de Bayma lança "O Menino Incendiário" em Palmas (TO)


O poeta Carlos de Bayma
     O escritor, compositor e jornalista maranhense radicado em Palmas (TO), Carlos de Bayma, lança nesta quinta-feira, 16, às 20 horas, no Espaço Contágius,o livro "O Menino Incendiário", o terceiro da carreira.
    Como escritor, Bayma publicou "O Arquipelágo" (poesia), em 2003, e "Acerca da sorte e o mistério de Curimbã" (conto), em 2005. "O Menino Incendiário" foi escrito em 2002 e reúne 60 textos que retratam experiências, fragmentos e nuances de lembranças e fantasias de um menino nascido em Lima Campos (MA).
    “Quando você olha para trás, você olha com olhos de hoje. Portanto, muitas coisas que estiveram na cena, mudam de importância. Coisas que na época você não viu, pode ter importância hoje. E de repente, coisas que você considerava importante no passado, não mais te dizem respeito”, diz ao explicar o porquê de somente lançar o livro agora, em 2010.
    Ainda sobre a concepção do livro, o autor declara que era uma tentativa de “causar boa impressão” ao amigo José Gomes Sobrinho, o “Zé”, como ele mesmo chama. A relação entre Bayma e José Gomes era feita de encontros diários, nos quais os textos eram discutidos e Bayma recebia orientações, sugestões, “broncas” e elogios do mestre.
    Desde cedo, Carlos de Bayma despertou para a poesia da literatura de cordel, das trovas de repentistas e cantadores, as folias, o bumba-meu-boi, ou nas canções Spirituals, do disco Cem Ovelhas, de Ozéias de Paula, executadas todos os dias na voz local em Lima Campos. E a leitura não demorou fazer parte da sua rotina.
    Na pré-adolescência música e jornalismo eram fortes paixões. A música fluía nos grupos e cantos congregacionais. Acompanhava diariamente o programa Café da Manhã, apresentado por Moacyr Spósito, na Rádio Imperatriz (MA). O programa discutia assuntos como sociedade, cultura, economia, sempre com música de altíssima qualidade.
    Vez por outra riscava papel, fazia “versos insípidos”, como o próprio escritor define. No final da década de 1980, ao ler o poema Canção Amiga, de Carlos Drummond de Andrade, na cédula de 50 cruzados, não restou dúvidas: queria ser escritor. Ainda no Maranhão, conclui o Ensino Médio (Contabilidade e Magistério). Em 1993 mudou-se para Palmas.
    Em 1997 ingressa na primeira turma de jornalismo do Estado, formando no primeiro semestre de 2001. Lecionou na rede municipal de ensino de 1998 até 2003. Trabalhou em alguns jornais da Capital, como os extintos Folha Popular e Gazeta de Taquaralto, além do semanário O GIRASSOL. Em 2004 retorna ao Maranhão, para dirigir um pequeno grupo de comunicação, atividade que desenvolveu até 2005. Desde 2008 trabalha na Assessoria de Comunicação da Unitins.

    Continuam inéditos: Paisagens do Brasil (contos), Esboço Terra ou Novela Urbana e o Guia do Novo Mundo (poesia) e De Krebel ao mundo: A trama de Mark Romini (texto para cinema).
Com informações de O Girassol

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