25 de nov. de 2010

PT nacional vai negociar cargos federais em troca de participação no governo Roseana Sarney

    Enquanto a presidenta eleita, Dilma Rousseff, não anuncia os nomes do ministério o PT mapeia os cargos de segundo escalão as as vagas em órgãos federais nos Estados. O diretório nacional do partido aprovou a criação de uma comissão de transição que deve apresentar nas próximas semanas um mapa completo dos cargos federais fora de Brasília e balanços eleitorais nos Estados.
    O objetivo é orientar o partido tanto no preenchimento dos cargos como na negociação por espaço nos governos aliados. Um exemplo de como o PT pretende agir é o Maranhão. Quando Jackson Lago (PDT) foi eleito governador, em 2006, a família Sarney ocupou os principais cargos federais no Maranhão como uma espécie de compensação pela derrota.
    Agora que Roseana Sarney (PMDB) foi eleita mais uma vez governadora, o PT pretende retomar os postos federais ou usá-los para barganhar espaço no governo. "Vamos perguntar para a Roseana como será a participação do PT no governo dela. Vamos apoiar só na Assembleia? Vamos participar diretamente? Teremos uma secretaria forte?", explicou um dirigente petista.
    Segundo fontes do partido, o mapeamento está defasado há muitos anos. A última vez que o PT realizou um levantamento deste tipo foi em 2002, logo depois da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva.
    Na época a responsabilidade ficou toda nas mãos do então secretário de Organização do partido, Sílvio Pereira, que pediu desfiliação em 2005 depois de receber um carro Land Rover de uma empreiteira e chegou a cumprir pena de prestação de serviços comunitários para escapar do processo do mensalão.
    A comissão atual, formada por integrantes de todas as principais correntes do PT e também da bancada federal, tem se reunido com representantes do PT em cada Estado para levantar não apenas os cargos federais como também as demandas regionais e balanços eleitorais.
    Além de nortear a ocupação dos cargos regionais e de segundo escalão no governo Dilma, o trabalho da comissão também vai servir para reduzir a pressão interna por cargos, acentuada pela estratégia nacional de abortar candidaturas estaduais em benefício de partidos que compuseram a coligação que elegeu Dilma.
    O resultado do trabalho será entregue ao presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, que se encarregará de negociar diretamente com a presidenta eleita e com os partidos aliados. Com isso, o PT espera unificar as ações e evitar o "cada um por si", que poderia gerar atritos desnecessários.
    A previsão é que a ocupação dos cargos nos estados comece apenas depois do Carnaval.
Do IG

3 comentários:

Anônimo disse...

O PT quando estava fora do governo, era contra tudo isso, depois que assumiu percebeu que era necessário se adaptar, é como diz o dito popular: em terra de sapo, de cócoras com eles. Mas será que era contra mesmo ou era somente discurso para chegar lá?

Anônimo disse...

vai tomar nu cú seus filhos da puta

Anônimo disse...

Vai tomar nu cú seus filhos da puta
Ass: Oscar Alhor

Postar um comentário

Comente aqui!!!